Estava escrevendo algo no caderno quando o sinal toca avisando que havíamos sido liberados. Guardei as minhas coisas rapidamente, eu iria pegar a Karen na frente da escola e ela não teria como fugir. Botei minha mochila nas costas e saí disparada pra fora, escutei a Karina me chamar mas não virei para falar algo com a mesma. Ao chegar na frente da escola vejo a Karen de costas pra mim conversando com um grupo de garotas, sem pensar duas vezes vou andando até a mesma que continua de costas. Quando estava próxima dela toquei em seu ombro fazendo a mesma se virar, quando ela pensou em falar algo eu havia desferido um tapa no seu rosto, esse tapa foi tão forte que fez um enorme barulho e deixou minha mão vermelha e ardendo. Ela virou o rosto me olhando e pude ver raiva misturada com medo em seus olhos.
-Eu vou te amostrar o que acontece com quem tenta me bater. -botei minha mão no meio dos seus cabelos puxando os mesmos a jogando no chão. Subi em cima dela e dei um murro em seu nariz fazendo o mesmo começar a sangrar imediatamente. Eu estava cega de raiva, Eu queria bater nela até ela morrer. Ela iria pagar pelo que havia falado e tentado fazer, comecei a desferir tapas em seu rosto e logo pessoas nos rodearam, algumas gritando pra eu bater mais e outras mandando eu parar e outras simplesmente falando que a Karen tava tendo o que merecia. Ela tentou se defender mais foi em vão, eu iria acabar com aquela cara de boneca de vitrine. Sinto alguém agarrar minha cintura me puxando pra longe da Karen, olhei pra quem era e era o Lucas.
-Chega Juliana! -o Lucas tentava me segurar quase que impossível já que eu me debatia para sair de seus braços.
-Eu vou acabar com esse projeto de puta Lucas, me solta! -Eu gritava tão alto que seria capaz de alguém escutar do outro lado da rua. Eu estava tremendo de raiva, Eu queria bater mais nela, não havia me contentando com o pouco que havia feito. Eu queria estragar com seu rosto.
-Juliana calma, vamos pra casa. -a Karine tentava me acalmar, só ela conseguiria fazer isso agora e em todos os momentos.
-Eu vou matar ela Karine!
-Em outro momento, agora não será possível, você vai arrumar problemas brigando na frente da escola. Vamos pra casa que eu juro que se a gente se esbarrar com ela na rua eu faço questão de pegar a faca pra você. Agora vamos embora. -ela pegou em minha mão e saiu me arrastando pela segunda vez naquele dia pra fora da escola.
-Lucas eu... -escutava a voz da Karen de longe.
-Fica longe da minha namorada, fica longe de mim, fica longe da minha vida Karen! Vai viver a sua e tentar ser feliz.
-Ela que partiu pra cima de mim Lucas! -a sonsa tentava se defender.
-Você provou Karen, já estou sabendo da história toda. Eu só digo uma coisa, tenta tocar na minha namorada de novo que da próxima vez quem vai resolver sou eu e foda-se as leis. -o mesmo saiu de perto dela e veio na nossa direção. -Vem, vamos pra nossa casa. -falou me olhando carinhosamente e acredito eu, orgulhoso. O mesmo passou os braços em volta dos meus ombros e saímos Dalí. Fiz questão de olhar pra trás e dar um sorriso de Vitória pra vagabunda que nos olhava chorando e com o rosto todo machucado.
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Prometida Á Dois
Teen FictionJuliana, Uma Garota De 16 Anos, Filha De Pais Separados, E O Casamento Indesejado De Sua Mãe Se Aproximando. Com A Ideia "Maravilhosa" De Sua Mãe, Juliana Terá Que Conseguir Um Emprego, O Que Ela Não Imaginava É Que Trabalharia Na Casa De Seu Inimig...