Academia Saitor

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Enquanto caminhamos para a sala do diretor ele ia mim falando da história dele com meus pais.

__ Sabe Éctor, eu e seu pai eramos como irmãos quando estudamos juntos.
__ Porque eles nunca mim falaram sobre você ?
__ Porquê seu pai é um traíra.— Ele falou calmo , como se fosse normal falar isso sobre meu pai .
__ Traíra ?
__ Sim, traíra , ele roubou a Dara de mim .
__ O que foi que você disse ... ?
__ Isso que você ouviu. Eu amava sua mãe quando adolescente, e o seu pai roubou ela de mim.
__Vai ver , ele não sabia que o senhor gostava dela.
__ Kkkk eu e ele era como irmãos, tudo que eu fazia ou sentia ele sabia. — Sentir tristeza na voz dele .— Irmãos... E mesmo assim ele mim traiu.

   Continuamos a caminhar , até chegar em frente à uma porta dupla de madeira, entramos e vi uma sala enorme com uma mesa de mármore antiga, ele mandou eu senta numa das duas cadeiras enfrente a mesa.
   Em cima da mesa tinha uma estatueta de um homem pelado com um machado de duas lâminas na mão. Ele reparou que fiquei olhando a estatueta e perguntou.

__ Você gosta da mitologia grega ?
__ Eu ...
__ Senhor Carlos ?

  Não terminei de falar, um rapaz estava parado na porta aberta de sala.
Ele deveria ter 1:84 de altura, tinha a pele morena, os olhos castanhos claros, e o cabelo cortado no estilo soldado.

__ O que foi dessa vez Marcos? —
Ele perguntou com a raiva transparente no rosto.

__ O Sr. Mathias... deseja vê- ló na sala dos for..mandos, Senhor.
__ Está bem . — Ele se virou para mim e colocou uns papéis na mesma q estava numa gaveta . — Preencha esses papéis. Depois Marcos irá levar você para pegar o uniforme e seus materiais .

   Ele saiu mim deixando em sua sala com Marcos, que estava parado na porta com os olhos arregalados olhando para mim.

__ Tudo bem com você ? —  Dei uns passos em sua direção. — Você ...
— Eu estou bem . — Ele ficou sério  —  O seu cabelo mudou de cor !?

  Corri até o espelho q estava na estante, para ver do que ele estava dizendo.
  Meu cabelo, antes cheio de cores , agora estava numa cor só, e era rosa.

' Tenho que inventar algo , e rápido . '

__ É o sol —  Ele fez cara de não ter acertado — Eu pintei meu cabelo hoje ,com uma tinta nova, e ela muda de cor dependendo do tempo que eu fico no sol.

   Sorri, tentando passar confiança nas minhas palavras , que aliás não eu acreditei depois que disse .

__  Que tinta estranha. —  Ele acreditou na mentira. — Já terminou aí ?
__ Estou quase acabando .. — Terminei de preencher os formulários e caminhei até a porta , deixando os na mesa. — Vamos?

  Ele não disse nada, virou as costas para mim e saiu andando. Tive dificuldade de acompanhar seus passos.
Ele mim mostrou cada espaço daquele lugar e explicou as regras, que eram muitas.

__ Por fim, esse é o seu quarto.

  Estávamos parados em frente a uma porta branca com o número 69 pintado de vermelho.
  Marcos abriu a porta e entramos, era um quarto grande com três camas de solteiro , um guarda- roupa que cobria um das paredes, fazendo com que uma das camas ficasse de frente para o banheiro é de frente para a mesa que estava  com um computador cuja marca não reconheci.

__ Essa é sua  cama, e aquela porta e do banheiro como você já deve ter percebido.

Ele apontava para a porta verde, que fica em frente a cama que seria a minha.

__ Como vc sabe em que cama irei dormir .
__ É porque esse quarto também é meu .
Dizendo isso ele sentou na cama que ficava em frente a minha.

__ Que bom , vou ter companhia. — Disse sorrindo para ele .

Coloquei minha pequena mala em cima da cama e comecei a tirar as roupas.

__ Eu preciso ir agora, tenho a última aula ainda .  —  Ele levantou da cama. — Lá pras 18:30 eu volto para te chamar para o jantar.
__ Ok . — Falei enquanto ele saia .

Olhe para o relógio na parede e vi que faltava duas horas para o jantar. Cheguei minhas coisas pro canto é resolvi descansar da viagem.

Um novo Oráculo - Apolo Onde histórias criam vida. Descubra agora