Um novo Oráculo - Apolo

O Início do Fim

 Éctor

Um forte cheiro de vinho invadiu meu nariz, ramas de uva enrolou em minhas pernas, mim segurando firmemente ao chão.

  Olhando ao redor percebi um outro deus, este estava com uma armadura completa de cor verde puxada para marron.

Enquanto ele caminhava em minha direção às ramas apertavam ainda mais.

__ Isso está fácil de mais ! – Disse Dionísio, com um aceno de mão para o meu lado.

As ramas, subiram minhas pernas, amarrando às. Quando elas chegaram a minha cintura, meu corpo reagiu ao sinal de perigo, esquentando ao ponto das ramas se incendiar em poucos segundos.

Vendo que não iria funcionar, o deus Dionísio atacou com tudo. Ele não esperava a barreira de calor que mim rodeava.

Ela o lançou longe com um cheiro de carne queimada espalhado pelo ar. Manchas vermelhas apareceram no rosto e nós braços de Dionísio.

As mesmas correntes que prenderam o javali de Ares quando eu cheguei ao acampamento surgiram mais uma vez.

Só que agora elas saíram da barreira de calor que estava sólida em minha frente, e não dos focos de fogo.

Elas giraram cada vez mais rápido a medida que eu levantava a mão.

Logo  Dionísio estava cercado, balançando seu cetro de um lado para o outro impedindo que as correntes de  aproximarem.

Sem falar nada eu fechei a mão, as correntes, obedecendo meu comando fecharam-se com força total em volta do deus dos vinhos.

Ele se debateu tentando se soltar.

__ Você não irá sair, enquanto eu querer que você fique aí, Dionísio.

__ Isso é o que veremos AAAAAAA – Ele tentou mudar sua forma mas falhou.

__ Essa é a Primordial, a  única coisa que pode prender por inteiro uma divindade. Nem mesmo sua verdadeira forma daria jeito, você só mataria seus filhos, mas elas continuariam a lhe prender. A cada exaltação de poder ela aperta mais.

__ Você ainda não está tão forte, ao ponto de invocar algo tão poderoso !

__ Exatamente, ela não serve apenas para prender, mas também para transferência.

__ O que você quer dizer com isso ?

__ Ela vai "chupar"  de você, a escencia de seu pode, e passar para mim, simples assim.

__ Isso nunca ...rrrr

__ Não ? Então veja !

  A escencia de Dionísio preenchiam os meus poros cada vez mais, como uma mangueira enchendo um balde.

Com um simples aceno de mão, uma videira cresceu diante de seus olhos.

__ Bom, bom ! – Apolo deu passos para meu lado. – Temos que ir, Precursor das Profecias.

__ Não, meu querido Apolo. Você irá tirar seus filhos daqui, e levá- los para um lugar desconhecido dos outros olimpianos.

__ E quanto à você, Éctor ?

__ Irei trazer meus irmãos de volta, para cumprir meu destino, Marcos.

__ Mas ..?

__ E quanto a nós, Precursor ?

__ Tudo a seu tempo, Afrodite .

Raquel

  Até agora não consegui pensar direito sobre tudo que vi e ouvi.

Éctor afastou se de nós com seu cetro levantado.

Um brilho fraco foi emitido pela grande pedra em sua ponta .

Com um movimento rápido e potente, ele bateu no chão a sua frente.

O chão deu uma leve tremida quando um pequena rachadura apareceu.

De dentro dela, um árvore brotou e ergueu se acima de nossas cabeças.

A árvore girou seu tronco retorcido, abrindo uma cavidade.

Dentro dele podia- mós  ver uma linda mulher.

Ela saiu depois de abrir os olhos e ver onde estava.

Por um segundo pensei que fosse a deusa Terra, Gaia.

__ Bem vida a civilização, Titã Réia.

Disse Éctor.