Passado, Presente ou Futuro

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  Acordei antes dos dois e levei um baita susto. Eu tinha dormido entre os dois, antes fosse só isso, eu dormi com a cabeça apoiada no peito do Marcos, com o Téo com um braço na minha sintura.

  Levantei com muito cuidado para não acordar​ os dois, bem que eu não queria sair da li. Olhei no relógio na parede, era 5 horas, tínhamos mais uma hora pra dormir mas como eu estava sem sono, peguei um cobertor e joguei em cima dos dorminhocos e mim enrolei em outro indo para a janela que​ estava com uma  parte aberta.

  O céu estava sem​ nuvens, a lua não estava onde deveria estar, erá noite de lua nova.
  Não ventava, estava tudo parado, como se estivesse esperando por algo que mudasse tudo ao redor. Uma coruja pia em numa árvore em baixo dá minha janela. Até  então não sabia que ali, na escola Saitor, tinha alguma vida fora dá academia.

Eu devo ter passado o resto dá madrugada olhando a coruja. Era tão bela, pequena , passava a impressão de ser fraca, mas seus olhos diziam o contrário, estavam focados , espertos a qualquer movimento a seu redor.

  O som do despertador chama a minha atenção, já está na hora de levantar, vou ao banheiro aliviar- me nem sabia até aquele momento que estava tão apertado, aproveito e tomo meu banho mim deixando mais desperto.

Já saiu vestido com o uniforme dá academia, blusa e calça​, com um material que eu desconhecia.

__ Você acordou cedo !!

Pedro levantar da cama cutucando o Téo.

__ Ansiedade pelo primeiro dia ! E eu também gosto de acorda cedo.
Respondo a ele.

__ Nunca vi alguém gosta de acordo cedo .
Resmunga Téo.

__ Levante Téo já estamos atrasados.

Uma hora depois os dois já estavam arrumados e já íamos para o refeitório.
             
                           _ ..._

__ É essa a sua sala , na hora do almoço agente se ver.

Marcos e o Téo mim deixaram na porta dá sala, eu ouvia o professor pedindo aos alunos para sentar.

Abro a porta e peço licença para entrar.

__ Com licença, desculpe , sou o Éctor.
__ Há sim , o aluno novo.

O professor era uma homem em sua meia idade, com uns fios brancos enfeitando seu cabelo.

__ Apenas coloquei seu material ali – Disse apontando para um lugar vago na fileira do canto. – Iremos sair agora para uma aula no pátio. Vamos.

Deixei minha coisas no assento e sair junto dá turma.

                             _..._

Já no pátio dá academia, fomos colocados sentados em frente a um telão onde o Sr. Mathias, explicava alguns lugares dá antiga Grécia .

Claro que era aula de história.

   Nó meu do vídeo que passava os antigos templos dedicados a Apolo, eu comecei a ver os templos, não como no vídeo e sim como eles eram antes.
  Eu via sua magnitude , cada detalhe, cada cor , as estátuas, até mesmo o sacerdote que estava aos pés dá estatua central.

__ Éctor, Éctor !
__ Sim ?
__ kkkkkkkkk

A turma estava​ rindo de mim ?

__ Onde estava com a cabeça ?
__  No templo de Apolo kkkkkkkk – Um garoto feio pra cacete, estava fazendo piada de mim .

__ Deixe isso pra lá – Interveio o Sr. Mathias. – Vamos continua a aula.

__ Professor, é verdade que existia oráculos nessa época ?
__ Claro que sim, e ainda é capaz de existir nesse tempo moderno. Os oráculos são ou eram , como preferir, tinha o dom dá vidência, que era concedido pelo próprio Deus Apolo a uma de suas mais fiéis súditas ou a uma​ filha, sim o dom dá profecia só foi passado as mais belas,e virgens, da época.
__ Virgens é ?! Kkkk – Falou um garoto atrás de mim .
__ Sim, Félix, virgens. – Depois de responder o Sr. Mathias foi para o centro dá sala. – Eu planejei uma aula experimental para hoje, um pequeno teatro, e vou precisar dá ajuda de duas pessoas , quem vai mim ajudar ?

Como ninguém falou nada escolheu ele mesmo.

__ Éctor, venha e senti- se aqui – Sentei numa cadeira que ele colocou no meia dá sala. – Agora você Félix, venha e se ajoelha na frente do Éctor !
__ O que​, mas porque ?
__ E para a encenação, você será o sacerdote do templo que irá perguntar ao oráculo, oh Éctor, uma frase que eu irei te dar.

Sr. Mathias lhe entregou um papel onde estava a fala, e entregou a minha.

__ É isso que vou falar kkkkkkkk – Disse Félix.

__ Chega de gracinha e vamos logo com isso , antes que eu mim arrependa .

__ Está bem. – Disse Félix se ajoelhado na minha frente –  O grande oráculo, revele a mim a...
__ Para para ! – Interrompe o professor. – Coloquei mais emoção !
__ Uhrrr
  "O grande Oráculo, revele a mim o local da morada do Deus Sol. E a resposta correta dá prova de geografia. Kkk"

  As palavras de Félix chegou em mim como se fosse uma ordem , apesar de ele está brincando. A sensação foi como se o meu esperito tivesse saído do meu corpo, eu já não tinha mais controle de meu próprio corpo. Eu já não estava mais na sala de aula, estava num lugar tão belo com um pôr do sol maravilhoso. Mas a terra tremeu em baixo de mim, olhe para trás por reflexo e vi um templo sendo atacado por um imenso javali gigante, ele destruía tudo onde passava, esmagando fontes e pequenas estátuas . Até que ele investiu contra o próprio templo, ele se jogou com tudo mas uma barreira dourada o impediu de chegar, ele foi lançando para traz, mas não desistiu e investiu mais uma, duas, três vezes mas sempre foi impedido por causa da barreira.

Senti um grande alívio quando ele caiu em sua última investida. Nuvens escuras cobriu o céu e um poderoso raio cortou o ar e direção a nós.  O céu irá proteger o templo. Engano meu, o raio não foi  em direção ao javalir gigante, e sim para o templo , uma forte luz surgiu no encontro do raio com a barreira dourada, fui jogado para traz pelo impulso dá explosão, a barreira não aguentou o poder do raio e estilhaçou- se deixando o templo desprotegido.

O javalir gigante não perdeu tempo, jogou- se em um ataque direto, o impacto de uma só cabeçada foi suficiente para levar o templo abaixo.

Eu não consegui ver mais.

__  Éctor ! Éctor ! Está na hora de você ir.

Um novo Oráculo - Apolo Onde histórias criam vida. Descubra agora