2° Parte

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 - Você não fala? - o riso sarcástico dele me tira do transe.

- Eu vou morrer? - as lagrimas começam a cair descontroladamente. - Moço, eu juro, juro que não digo nada. 

- Você é engraçada! - ele se aproxima, eu me afasto e acabo esbarrando na porta. - Não vou matar você menina. 

Não sei por que mais as palavras dele me tranquilizam de certa forma, mas isso não anula o pavor que estou sentindo. 

- O-oque você quer? - abraço a mala, como se fosse algum tipo de escudo. 

- Eu vim conversa com você sobre o acontecimento de logo cedo. - ele parece tranquilo, como se logo cedo ele não tivesse matado uma pessoa mais sim esbarrado comigo na rua.

- Você matou a Marina..- ele parece serio, o riso se transforma em uma linha reta. 

- É, eu trabalho com isso. - ele faz gestos, como se explicasse alguma coisa ele matar pessoas. - Morte é um negocio de muito lucro se você bem me entende. 

- Não entendo..- seu olhar de desdem me da cala frios. 

- Eu preciso de um favor seu, por isso não te matei.- ele começa a rir muito e eu percebo que ele tem problemas mentais, com certeza tem. - Você quer continuar viva? 

- Sim! - uma resposta direta e seca.

- Você vai precisar ser minha esposa de mentirinha por 6 meses, eu vou precisar matar algumas pessoas e infelizmente vou precisar de uma farsa e essa farsa seria você. 

Ele fica me encarando, esperando uma resposta.

- Se você não aceitar, você morre. - como alguém poderia ser tão frio e sombrio?. 

- Quando começamos? ..

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