PSIC LOVE

5° Parte

Que tipo de lugar era esse? Foi a primeira coisa que me veio na cabeça. Em uma parte distante do hotel em que estávamos,muito tranquilo por sinal, tinha algumas pessoas paradas  em frente, estava no carro com o Stevas e ele não parava de olhar para os lados, como se esperasse por alguém, e bem, ele esperava. 

Uma moça ruiva vinha em direção do carro, parando bem ao lado da janela do lado de Stevas, estava bem vestida, e no momento em que ele baixa o vidro percebo que ela é coreana, ou algo assim, estão conversando em outro idioma, deve ser o idioma dela, penso. 

- Então é essa? - ela me encara, seu sotaque é engraçado, mas seguro a risada.

- Sim! Ela chegou? - ele parece esta animado. 

- Sim,senhor. Está lá dentro, e o tio no lugar em que esperávamos que ele estivesse. - a coreana faz um aceno com a cabeça e vai embora.

- Está na hora do show começar! - ele me olha, seus olhos estão obscuros e isso me assusta.

Ele estaciona em frente a entrada e desce, estou paralisada dentro do carro, e começo a mexer nos meus dedos freneticamente, ele abre a porta para mim e me puxa para fora, de uma forma nada delicada, as pessoas em nossa volta param e abaixam a cabeça, como se fosse uma forma de comprimento, ele estala os dedos e elas voltam ao normal, que merda é essa? Ele é algum tipo de ditador? Nada de fotos, pelo menos ainda não. 

Quando entramos ele fico admirada com a beleza do interior daquele lugar, existe um porta enorme de madeira em nossa frente, nesse momento estamos sozinhos e ele então me olha.

- Não estrague tudo! - pisca e me oferece o braço, e entrelaço com um pouco de receio e então as portas são abertas. 

Todas pessoas param e se viram para nós, escuto algumas taças caindo ao chão, as pessoas estão um tanto boquiabertas, acabo me olhando, alguma coisa errada? Todos estão calados nos olhando, escuto saltos, eles estão próximos, e então nessa hora eu entendo o 'porque daquilo, das taças, da cara das pessoas e do silencio extremamente esquisito.Uma mulher, mas velha do que eu, mas que de alguma forma se parecia bastante comigo, nossos olhos se encontram e ela para bruscamente. Um senhor de idade, parece bem mais doente, estava um pouco atrás dela, para e também fica sem saber o que dizer, mas o senhor diferente dela, me lembra...

- Stevas..- eu sussurro.

- Quero apresentar a todos os presentes, minha belíssima noiva, Eva Collins, filha do falecido George Collins e minha madrasta Tina Collins, achei sua filha, e olha.. ela é a sua cara. - ele começa a rir sarcasticamente. - Agora é com você baby, não estrague tudo. - ele sai e me deixa ali, com aquela multidão me olhando, e o olhar daquela mulher a quem ele diz se chamar Tina, é matador. Estou morrendo de medo, eu não sei como isso aconteceu e nem sei que tipo de brincadeira é essa,mas eu realmente não estou gostando. 

- Me acompanha! - um homem enorme,moreno dos olhos verdes para ao meu lado. 

Eu o encaro e faço uma bela careta. 

- Não! - ele sorrir.

- Você vai querer realmente sair com seus próprios pés ou do meu jeito madame? - ele cruza os braços. 

As pessoas começam a voltar o que estavam fazendo, a tal da Tina sumiu da minha vista e uma musica começa a tocar. 

- OK, entendi! - o brutamontes me coloca nos braços como se eu fosse um bonequinho de pelúcia e eu solto um grito, atraindo alguns olhares,que logo se viraram, as pessoas daqui parecem alienadas, ele me leva para fora nos braços.

- Me solta!- grito. 

- Tudo bem.- ele me larga,literalmente no chão. 

- O que você pensa que esta fazendo? - Stevas aparece com a maleta, que eu sabia bem o que tinha dentro, droga, ele vai matar esse cara.

- Hello,Brother! - ele se vira e sorrir.

- O que você quer Abel? - ele me pega pelo braço e me puxa.

- Ai, vocês tem algum problema? Não tem bons modos? Brutamontes. - reclamo, enquanto limpo meu vestido, quando me ajeito, os dois brutamontes estão me fitando- O que?

- Gostei dela.. - Abel comenta.

- Vai procurar outra Abel, ela faz parte de um jogada minha contra a Tina e seus companheiros. - Abel balança a cabeça em um sinal de que entendeu. 

- Você matou o tio dela? - ele pergunta, me ignorando totalmente. 

- Matei.. Eu to com fome.- ele se entre olham. 

- Vamos pra Kosoll? 

- Vamos. - ele tenta pegar novamente no meu braço mas eu desvio e os dois param.

- Eu sei andar sozinha! - estou irritada. 

- Que garota louca. - Abel rir e entra no carro 

- Eva.. - ele se aproxima de mim, me fazendo andar um pouco para trás. - Anda. 

Chegamos ao tal Kosoll,era um lugar enorme,um tipo de boate. E uma ideia maluca passou pela minha cabeça, e era isso que eu iria fazer, eu vou fugir.