3º Parte

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- Posso saber seu nome? - pergunto dentro do táxi, é.. ele esta comigo. 

- Não é da sua conta Eva. - Ele me olha e da um sorrisinho de canto de boca.

- Céus, você é mal educado. - o motorista olha pelo retrovisor,como eu queria que ele lesse mentes e me ajudasse a me livrar desse maniaco. 

- Eu falo com você como convém. - ele pega o celular. 

- Convém ser mal educado comigo?- por um momento me esqueço que não se cobra educação de assassino. 

- Você fala demais. - ele me olha de uma forma nada legal, confesso que fiquei com medo da expressão, me calo. 

Chegamos a um hotel de luxo, o maniaco desde nas carreiras, desço logo atrás segurando minha mala como se fosse minha vida, estou com minhas pernas tremendo. 

- Por que eu te escolhi? - ele fica me analisando. - Vamos.

Ele entra hotel a dentro e eu estou lá parada, muitas pessoas passam, no vai e vem de Nova York e eu penso umas mil vezes em sair correndo ou apenas parar alguém e pedir ajuda, fico la bolando um plano para escapar do doido. 

- Mas você não está pensado em fugir não né?- ele grita da porta do hotel, chamando a atenção de algumas pessoas.

- Esse cara é louco.- digo tão baixo que nem eu mesma escuto direito.


Estou a uma hora debaixo do chuveiro, sentada com medo. Ele me colocou no mesmo quarto que ele,como se fossemos um casal. Já é madrugada e eu me pergunto em que merda me meti. 

- Se matou? - ele grita do outro lado da porta.

- Não te daria essa alegria,idiota. - grito.

- Mas eu posso me dar essa alegria. - congelo, toda vez me esqueço que estou lidando com um psicopata e acabo falando demais. - Sai logo. 

Penso que chegou minha hora, as lagrimas saem dos meus olhos, pego uma toalha e nem me visto, se vestir para morrer? Não me importo de morrer de toalha, se bem que vestida estaria bem mais digna, quem vai se preocupar com a minha dignidade? Ninguem. Destraco a porta e fico olhando para os meus pés. 

- Por que você não se vestiu maluca? Tem roupas ai dentro. - levanto um pouco o olhar e ele me encara.. e droga!   Ele esta sem camisa. - Não olha demais, eu mato as que se apaixonam por mim,você sabe, não gosto de gente louca. - ele passa por mim e me da um tapa na bunda e se tranca no banheiro. 

- Mas que.. - ele abre a porta do banheiro e joga a roupa na minha cara. - merda.


Eu não sei o que me aguarda,o cara é pura loucura, a unica coisa que eu sei é que ele é completamente doente. 

PSIC LOVEOnde histórias criam vida. Descubra agora