Capítulo V

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POV LAUREN

Eu estava perdida em pensamentos, lembrando dos doces beijos da minha Camz, dos nossos planos, até dias atrás estávamos aqui sorrindo na cama, ela adorava ver eu transformada em loba, não havia medo, pois nosso Amor era também sobrenatural. As lembranças doíam cada vez mais ja não me alimentava á dias ansiava pela morte queria reencontrá-la teria que existir um paraíso.

- E existe Lauren! - Soou uma voz na janela. Só pude ver o cabelo liso de uma menina com traços latino-americanos, o susto era evidente meu instinto foi rosnar, podia sentir a transformação chegar.

- Calma Lolo, Não precisamos disso- ela riu tentando subir pela janela. - Alias a porta está aberta? Talvez fosse mais fácil, posso entrar? Vou entrar. - Meio minuto depois ela estava na cadeira próxima à cama, meu olhar abismada - Bom Lauren sou amiga desmonta esse jeito duro que você é bem sensível que nós sabemos- ela levou a mão a boca rindo como se fosse piada e não me deixou respirar- Me chamo Ally Brooke, mas apenas você pode saber digamos que tenho alguns dons nem é fardo sabe, mas nosso condado soube quase fui queimadinha eu e meu Papa tivemos que fugir e vivemos assim. Algum tempo atrás senti a presença sua e da menina Cabello - meu olho sobressaltou- É eu sinto muito, mas nada acabou Lauren o amor colorido de vocês não poderia terminar assim, digo não terminou, Camila vai precisar de você por isso não posso deixar você aqui se entregando, a morte não merece você, Camila não está La apenas dorme, claro o paraíso existe mas estar sendo preparado para os merecidos ninguém ainda teve o mérito de chegar a esse fim. Vocês foram preparadas para ficar e terminar a vida juntas, portanto ela voltará Lolo, para cumprir o laço, o destino. - E então Ally uma menina baixinha, falante, que descobri que era fácil de amar,proteger terminou seu discurso com a lenda chinesa e sim eu estava prometida a Camila Cabello tínhamos a missão de permanecer unidas e eu a esperaria.

Desde aquela noite não procurei meu pai passei fazer a dieta do meu lado animal, sendo assim permanecendo jovem quando me transformava sentia a conexão com meu alfa e progenitor, porém deixei bem claro que não queria mais vínculos ou proteção, ele pareceu compreender. Ally, Papa H e eu permanecemos juntos por um século de certa maneira faziam parte do mundo sobrenatural foi outro corte em meu coração saber que não seriam imortais... Quando Papa H se foi estávamos na nossa tradicional noite dos conselhos, fazíamos a fogueira tocávamos nosso violão, e eles me ensinavam sobre a Vida, os mistérios do mundo, cantávamos a noite toda. Ally tinha uma voz excepcional sempre dizia que eu tinha também, em resposta apenas sorria sem jeito. Naquela noite em especial riamos dos rapazes do condado Ally dizia que ficavam hipnotizados por minha beleza eu a contrariava, quando percebemos Papa H estava sereno dormindo, porém, já sem vida. A pequena Ally se, pois a chorar copiosamente tive que ser forte por nós duas naquele momento, como tributo ao Papa H apenas agradeci aos céus por tê-lo conhecido, creio que sua vida foi uma das minhas lindas que esta terra já viu, as lágrimas escorriam com as lembranças do papa. Ally estava devastada seu pai era seu caminho, porto seguro sendo bem clichê, no entanto não poderia descrever melhor, o clima era de verão seco mas creio que o céu não se importou em derramar as últimas lágrimas pelo Papa chovendo durante três dias.

Continuamos a seguir nosso caminho e chegamos à conclusão que a América do Norte já não nos servia as lembranças estavam em todos os condados, Ally como sempre gostou de aventuras apesar dos seus 132 anos partimos rumo à França precisamente para Paris. O ano era 1889 com duração de quase 90 dias de viagem. No navio as noticias ao redor do mundo eram variadas: foi patenteado por o primeiro , toma posse como , Inauguração da em . A euforia no navio era tanta que contagiou a mim e a Ally talvez precisávamos de distrações desta maneira apenas a cidade da Luz poderia nos fornecer.

Paris que vivia Belle Époque, o apogeu do conhecimento em diversas áreas. Vivíamos o ápice da cultura comospolita, o clima intelectual, as transformações nas artes, a boemia transparecia em cada cidadão parisiense. De dia vendia minhas obras de arte à noite caçava homens mal intecionados pelos becos da zona de Pigalle no Boulevard de Clichy ao pé de Montmartre, com variados cabarés e as mais belas moças vindas de todos os lugares do mundo esses bárbaros naturalmente surgiam.

Come as you areOnde histórias criam vida. Descubra agora