Os masans ou proboscinos são quase tão grandes e fortes quanto os minotauros e seu lado animal se deve aos mastós, animais de criação aparentados aos elefantes e parecidos com antas, comuns em Atlântida. Têm grossos braços com mãos duas vezes maiores que as humanas, um par de pequenas presas de marfim, orelhas pontudas e uma pequena tromba flexível na cara que lhes cai até o peito. E antes que eu me esqueça, o falo dos machos é um imenso tentáculo preênsil, capaz de se curvar e contorcer em qualquer direção para encontrar o caminho na vagina retorcida de suas fêmeas.
Tarun, um jovem masan de uma cooperativa de tecelagem de esteiras que eu incentivava, veio me procurar depois da reunião. Ouvira falar que eu trepava com soans e me perguntou à queima-roupa se eu o comeria. No ano passado, estivera algumas vezes com uma humana, mas ela não voltara a aparecer e ele queria repetir a experiência. Eu nunca ouvira falar de mulheres com proboscinos e fiquei intrigada. Era o mais estrambótico dos seres com os quais eu até então considerara partilhar minha intimidade, mas sou curiosa, a feiura tem os seus encantos e simpatizei com sua franqueza bonachona.
– Posso perguntar o que te atrai em uma humana como eu?
– Você tem um corpo lisinho para meu minhocão deslizar gostoso e se for como a outra, vai adorar brincar com ele. As masans só querem ser fodidas até o fundo, não é tão divertido!
Não foi o galanteio mais refinado que já ouvi, mas aceitei acompanhá-lo aonde morava, um precário cortiço sobre palafitas a ser reurbanizado com urgência. No caminho, gastou dois xans numa garrafinha de óleo de coco. Valeria a pena, garantiu.
Estendeu uma esteira novinha sobre o chão de tábuas. Eu me despi e ele tirou o avental de couro com o qual se vestia. Vi o pinto de glande rosada, sem bolas visíveis. Grande e grosso sem ser desproporcional ao tamanho de Tarun, mas eu já supunha ser só a ponta do iceberg.
Lavou as mãos numa bacia e as esfregou com óleo. Eram jeitosas, mesmo se tinham o dobro do tamanho das humanas. Fechei os olhos e desfrutei. Não recebia uma boa massagem desde o início da missão na Sarna. Após concluir frente e verso, concentrou-se na minha xoxota. A amante humana o ensinara bem. Achou o grelo direitinho e sabia lidar com ele. Quando me achou melada o suficiente, meteu um dedo maior que um pinto humano enquanto me amimava os peitos com outra mão. Sucumbi ao primeiro frêmito do dia.
A piroca já crescera uns dois palmos, mas ainda não estava pronta. Ele preferiu me abrir as pernas e demonstrar uma especialidade proboscina, o sexo nasal. A tromba era grossa demais para me penetrar, mas tinha um par de dedinhos desossados em cima e embaixo, hábeis como polegares humanos e na posição certa para me provocar o grelo e o cu ao mesmo tempo, enquanto as narinas me chupavam e o septo me acariciava.
– Está indo bem? – Perguntou, ao me ver saracotear de novo.
– Melhor, impossível! – Ofeguei.
– Agora mije na minha boca, por favor! – Suplicou.
Fiquei surpresa, mas para ele era o sinal da aceitação pela fêmea. Felizmente, eu havia bebido muita água durante a reunião e ainda não me tinha aliviado. Ele deitou-se e eu me agachei sobre sua bocona aberta para satisfazê-lo. Enquanto ele a sorvia como um néctar divino, o minhocão acabou de sair da toca e se mostrou em toda a sua glória.
Coleou como uma jiboia cor de rosa e antes que eu me levantasse enleou-se, quente, úmida e escorregadia, pela minha coxa e cintura oleadas. Estiquei o braço e agarrei-a perto da base, então ela me largou as pernas, enroscou-se no meu braço como um parafuso e subiu aos meus lábios. A cabeça tinha a forma, o tamanho e a consistência de um ovo grande bem cozido e segregava uma baba parecida com clara salgada. Grande, mas não demais para minhas habilidades de engolidora de espadas. Meti-a para dentro com a outra mão. Tarun começou a se assustar ao ver dois palmos desaparecerem na minha boca e eu o acalmei com uma carícia na tromba. Como não bastou, tirei a pirocona meio murcha e intimidada e expliquei:
– Calma, querido, eu sou meio bizarra, mas não vou machucá-lo. Não precisa ter medo.
Ele se levantou e eu me estiquei para abraçá-lo e beijá-lo, ou mais exatamente, lamber-lhe a tromba. As manzorras me rodearam facilmente e com sobras ao me suspenderem no ar, mesmo se eu não tenho cinturinha de vespa. A pichuleta arrepiou-me ao deslizar entre minhas pernas, subir-me pela espinha e dar a volta ao meu pescoço antes de me alcançar outra vez a boca. Dessa vez, deixou-se engolir sem receio. Depois, com ele deitado, fiquei de pé e estiquei o órgão para o alto até onde meus braços alcançavam. Devia ter mais de uma braça. Perto da ponta, eu podia rodeá-la com o indicador e polegar, mas na base, só com as duas mãos.
Brincamos em várias posições. Com ele deitado, sentado, de quatro ou de pé, me agarrei nele, engatinhei, rolei, fiz arco para trás. A jiromba enrolava-se por toda parte, me cobria os olhos, me apertava os peitos ou flertava com as minhas entradas. Eu a segurava e alisava com boca, mãos e pés e ele me punha no colo para me acariciar e dar seus dedos para mordiscar.
Eu me pus de quatro no chão para acariciar com o rosto a base da pirocona que me dava voltas pela barriga e bunda, ele me segurou e a glande que me atiçava do grelo ao cu decidiu-se a entrar. Macia, grande e escorregadia, foi só abrir bem as pernas e ela engatou na minha buceta com um plop molhado e gostoso. Além dos movimentos de vaivém, torcia-se e girava dentro de mim. Esquecida das tábuas finas das paredes, soltei em voz alta palavras mais indecorosas e grunhidos mais obscenos que de costume antes de sentir a mangueira endurecer, inchar e apertar-me com mais força e o orgasmo percorrê-la desde a base e passar pelas voltas em torno de mim até jorrar,copioso, nas minhas entranhas.
Ele gozou mais duas vezes e eu três vezes mais. Dormimos juntos e nos despedimos de manhã.
– Vamos repetir, qualquer dia? – Perguntou ele.
– Vamos! Ei, você convidaria um amigo? Para eu comer os dois juntos...
Ele fez uma cara de desagrado.
– Deixa pra lá, foi só uma ideia. – Beijei-lhe a tromba e fui às minhas tarefas.
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As Posições da Missionária
FantasíaMais uma novela (muito) erótica de fantasia: uma jovem ousada e poderosa descreve as experiências eróticas do tempo em que trabalhou como missionária de sua deusa no bairro mais pobre de Atlântis, habitado por soans, ou humanos-animais.