Quando eu coloco as cartas na mesa

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----O que você está fazendo aqui?

---Você ainda não entendeu , Vitor eu sou a dona deste banco.

--Não pode ser. Ele fala não querendo acreditar nela.

---Você ainda não entendeu, está lento ja foi mas esperto em Vitor. Eu falei cheia de ironia sem tirar os meus olhos dele que não estava conseguindo disfarçar o choque pelo que tinha acabado de descobrir.
Que a neguinha do Colégio a bolsista,  era multimilionária,  enquanto  o branquinho que se achava superior estava falido. Eu pensava antes de continuar a falar.

---Então vou ser mas clara e objetiva eu comprei suas dívidas portanto agora você deve para mim.

--Uma maldita vingança pelo que eu fiz no passado. Ele falou como se cada palavra estivesse custando para sair dos seus lábios.

---O que você chama de vingança eu chamo de justiça. Eu falei sentada atrás da  minha imponente mesa olhando para ele,  com olhar superior de quem sabe que já ganhou essa.

---Quer me humilhar, que eu implore para que me de mas tempo para quitar a  minha dívida, não é  isto?

---Quero mas do que isto, quero te ver engolir cada humilhação  que me submeteu, ou  cobro a dívida e te jogo na rua,  você é sua orgulhosa família.

---O que você quer de mim?

--- Eu quero você.

---Esta brincando comigo nao é?

---Brincando claro que não, querido, vou ser mais clara.

---Quero comprar você.

--Você é  louca . Ele falou nervoso pois sabia que estava perdido nas mãos daquela mulher que tinha sede de vingança  por ele.

---Não estou a venda. Ele falou indo até a a porta na clara intenção de ir embora.

---Se sair desta sala eu executo as promissórias com suas dívidas, vou adorar te ver mais pobre do que eu era. Falei rindo, estava saboreando a minha  vingança.

---Você é  uma ordinária . Ele falou furioso voltando para perto da minha mesa.

---Vejo que a possibilidade de ficar pobre não lhe agrada.

---Você ao contrário apesar de estar coberta de dinheiro a pobreza não sai, está ai.

---Não dou nem uma importância para o que você acha, aliás não está em condição nenhuma de atacar.

---Eu odeio você Alina, vou odiar sempre.

--Não estou nem me  importando com seus sentimentos, se é  que você tem algum.

---Você não esquece o passado não é  quer  cobrar de mim por uma coisa que eu fiz   na adolescência.

--Naquela época você já era um canalha .

--Neste momento ele segura meu pulso com força e diz.

---O que você não aceita é  o fato de eu nunca ter sentido nada por você apesar de seus estratagemas para me conquistar via  em mim um caminho para sair da vida de pobreza que você tinha.
Desde menina já acalentada ai dentro de você essa ambição de subir na vida a qualquer custo.

---Você não sabe nada da minha vida. Eu falei me levantando e caminhando até a janela.
Mas antes que eu pudesse perceber eu tinha cometido um erro ao sentir ele me puxando com força e me beijando de um jeito selvagem, eu fiquei fora de mim e dei um tapa nele dizendo.

---Nunca mas toca em mim, eu não suporto quando chega perto tenho tanto asco de você,  nem que fosse o último homem da face da terra eu me entregaria para você.

Eu Compro esse Homem  Onde histórias criam vida. Descubra agora