AyA na ilha do amor

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Anahi acordou mais cedo pela manhã, levantou devagar do calor dos braços de Alfonso que a mantinha presa contra si, caminhou para a cozinha e ligou a cafeteira, separou alguns ovos e outros ingredientes pra fazer uma das poucas coisas que sabia cozinhar, panquecas.

O telefone instalado na ilha esquecido em um canto da sala tocou, Anahi correu pra atender na esperança de não acordar Alfonso:

-Alo? Perguntou curiosa a quem se atreveria a ligar pra um casal em lua de mel.

-Alo, eu quero falar com Alfonso, pode chama-lo por favor? Perguntou Dulce ao telefone.

Anahi riu sem humor, é claro tinha que ser Dulce:

-Querida sabe que horas são? Um casal em lua de mel só mesmo você se atreveria a ligar ainda mais em uma hora assim. Disse Anahi.

-Alfonso nunca teve essas frescuras comigo, sempre esteve disponível pra mim. Disse Dulce deixando a frase com duplo sentido no ar.

-Que pena que as coisas a partir de agora vao mudar, essa é minha lua de mel e nem você nem ninguém vai nos incomodar, ate porque Alfonso deixou bem claro que deixou tudo encaminhado pra que ninguém o incomodasse. Disse Anahi.

-Eu e Alfonso temos uma relação antiga e ele não vai gostar nada de saber que você está se metendo entre nos dois. Disse Dulce.

Anahi riu sem humor:

-Não seja ridícula, sou a esposa dele, tudo que envolve Alfonso me interessa. Disse Anahi.

-Esposa no papel apenas, um casamento comprado de fachada. Disse Dulce.

-Pode ter sido um casamento comprado, mas isso não muda o fato de que sou esposa dele, que é na minha cama que ele dorme, e é comigo que ele passa a noite fazendo amor, você era apenas um passatempo guardando meu espaço, agora que voltei você não é nada, agora se não se importa vou voltar pra cama com meu marido e vou desligar a linha pra me assegurar que você não se atreva a ligar novamente. Disse Anahi desligando o telefone irritada.

Puxou o fio do telefone pra fora, depois de conversar com Alfonso pra que desse um jeito em Dulce ela recolocaria, e se virou irritada pra voltar a cozinha vendo um Alfonso parado na porta da sala com um sorriso de orelha a orelha com certeza assistiu todo o espetáculo ela corou desconcertada:

-Bom dia, já comecei a fazer o café daqui a pouco vai estar pronto. Disse ela tentando passar por ele e indo pra cozinha, ele a parou e a puxou pra seus braços, lhe dando um longo beijo, depois a segurou pela cintura acariciando seu rosto:

-Bom dia, e que belo jeito de começar que sua mulher defendendo seu lugar com tanta determinação. Disse Alfonso sorrindo.

Anahi se soltou irritada:

-Alfonso francamente.Disse ela seguindo pra cozinha.

-Como foi que você disse mesmo? Ah sim" ele é meu marido, é na minha cama que ele dorme, é comigo que ele passa a noite fazendo amor". Disse Alfonso a imitando e Anahi corou envergonhada.

-Voce não deveria ficar ouvindo a conversa dos outros. Disse Anahi irritada quebrando ovos.

Alfonso soltou uma gargalhada vendo como ela estava envergonhada, e caminhou passando os braços na cintura dela lhe dando um beijo no pescoço:

-Não precisa se envergonhar, pode alardear que é minha esposa pra quem quiser, se precisar faremos amor quantas vezes você quiser só pra deixar bem claro pra você e todo mundo que sou seu marido. Disse Alfonso dando leves beijos no pescoço dela.

Uma Canção de amor- AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora