Uma Canção de amor- AyA

Entre mis brazos

Do que você está falando agora Anahi? Perguntou Alfonso.

-Do modo como Dulce Maria veio falar comigo hoje me intimidando que eu não ficasse no seu caminho e não atrapalhasse você na sua grande chance, porque estou começando a achar que desde o começo essa sua historia de que sente algo por mim é apenas um pretexto para que se aproximar de mim e da minha orquestra. Disse Anahi.

-Não acredito que você falou isso, você não me conhece Anahi eu não preciso me aproveitar da fama de ninguém para conseguir o que eu quero e eu não queria desde o começo aceitar estar na sua orquestra por isso, alias pelo que eu lembro você que insistiu. Disse Alfonso.

Anahi continuou o observando e ele respirou fundo exasperado passando as mãos no seu cabelo:

-Se pra te provar que eu estou completamente louco por você Anahi e que não me importa o que eu tenha que fazer, quer que eu saia da orquestra? Eu saio, só me diz o que eu tenho que fazer pra você acreditar que alguém como eu que não tem nada a te oferecer materialmente, mas mesmo assim pode amar você, porque me parece que nada que eu já tenha feito ou falado adiantou para provar isso. Disse Alfonso e Anahi continuou a encara-lo

-A Anahi que eu me apaixonei não foi aquela que o mundo conhece foi uma mulher forte, determinada e ao mesmo tempo doce, sensível, que eu pensava que não olhava para as pessoas baseada no que elas tinham e sim no que elas são que acredita nas pessoas que tem um enorme coração, foi por esta Anahi que eu me apaixonei e que eu conheci nesse tempo em que pudemos estar juntos e eu pensei que nesse tempo você talvez tivesse tido tempo de me conhecer também e saber que eu jamais a usaria, é decepcionante ver que não foi assim. Disse Alfonso jogou o envelope que Henrique Portilla na mesinha da sala e pegou sua mochila para ir embora.

-Aonde você vai? Perguntou Anahi com a voz embargada e as primeiras lagrimas caindo em seu rosto.

-Você já deixou bem claro o que pensa sobre mim não vejo porque continuar com isso, amanhã aceito tocar com você no baile beneficente porque acho uma causa muito nobre não seria justo deixa-la sem músico amanhã, mas após isso você terá que arrumar outro Violonista para sua orquestra. Disse Alfonso a observando com um rosto impassível ele deu as costas e seguia para o elevador.

Quiero convertir tu aliento tibio en la esperanza que mañana juntos veamos el sol.

Quero converter teu sopro morno na esperança que amanhã juntos vejamos o sol

Tú respiras junto a mis latidos, hacen que me sienta aún más vivo y provocarme al amor

você respira junto aos meus batimentos fazem que me sinta ainda mais vivo e me provoca o amor

Siento a tu cuerpo pedirme en silencio que te protega y te lleve en mis sueños. Cierra los ojos no tengas miedo, que entre mis brazos yo te tengo.

Sinto a seu corpo pedir-me em silêncio que te proteja e te leve em meus sonhos, feche os olhos não tenha medo, que entre meus braços eu te tenho.

-Por favor, não vá Alfonso, eu não quis falar nada daquilo, por favor, me perdoa. Disse Anahi chorando e o abraçando pelas costas, ele suspirou também derramando as primeiras lagrimas e ela continou soluçando abraçada em suas costas, apesar de tudo que ela falou tê-lo magoado e muito ele não resistia em vê-la assim, se virou e ela descansou a cabeça em seu peito continuando a chorar enquanto ele beijava seus cabelos ate que ela se acalmasse.

Quando enfim ela se acalmou um pouco ela levantou o rosto o observando e ele beijou seu rosto, seus olhos molhados por lágrimas, as maças de seu rosto e finalmente roçou seus lábios, mas não a beijou continuou a olhando tentando desvendar aqueles olhos azuis sondando a pedindo permissão e ela concedeu juntando seus lábios aos dele, o beijo começou com a urgência que expressava bem a confusão dos sentimentos e o desejo inegável entre os dois, as cabeças se moviam sincronicamente e as línguas se encontravam, Alfonso a puxou para si mais forte a pressionando contra seu corpo e contra sua ereção aparente, e assim como em cada vez que Alfonso a tocava um calor subia por seu corpo arrepiado e ela se sentia em chamas: