7.

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-Por que que não casamos? - perguntou enroscando os dedos em meu cabelo. A lua minguante iluminava meia parte do seu rosto que me olhava, deitada olhava para o teto quando sua voz surgiu perguntando-me.

-Sabe que não podemos. - falei levando meu olhar para seus olhos castanhos.

-Podemos, é você que não quer.

-É claro que quero, amaria viver ao seu lado pelo resto da minha vida e ter uma família. - disse enquanto sua mão descia para o meu pescoço.

-Então? Podíamos casar e sair da alcateia, viver aqui na floresta, transformaria essa cabana em uma casa para nós morarmos.

-Mas Pytter... Não podemos...

-Por que?

-Pelo simples fato de eu não ser a sua luna...

-Por causa da Lara?! - esbravejou ficando sério.

-Também pelo meus pais.

-Tudo bem que o Phillipi não aceitaria mas acho que a Mariana não iria ficar contra.

-Não estou falando deles, é dos meus pais biológicos. Preciso saber se eles estão vivos mortos ou se tem uma justificativa por terem me abandonando. Preciso achá-los. - falei fazendo seu olhar voltar para os meus.

-Bella esquece eles, pense em nosso futuro juntos, viveríamos uma vida construtiva aqui vendo nossos filhos correrem brincarem...

-Nossos filhos? - seus olhos começaram a brilhar me fazendo abrir um sorriso satisfatório ao imaginar nosso futuro. - e quantos seriam? - perguntei já imaginando as minhas preciosidades.

-Três. Dois meninos e uma menina, ela seria nossa caçulinha. - falava em meio a um sorriso sonhador.

-Qual seriam os nomes?

-O mais velho séria Kennan, o do meio séria Ostem um nome de pensador que pensar nas coisas antes de efetuá-las.

-Por que? Kennan não será um garoto que pensar?

-Geralmente o mais velho agi antes de pensar. - soltei uma risada abafada.

-E a menina?

-Qual séria o nome dela? - perguntou-me fazendo-me pensar. Sorri quando um nome surgiu em minha mente.

-Atena, quero que ela se chame Atena. - falei em meio a um sorriso, enquanto seus lábios também sorriam.

Lentamente abria meus olhos vendo o sol na direção da janela da cabana iluminando meu rosto. Um aroma doce de um perfume surgiu no quarto quando Pytter apareceu com as mãos na costa.
Ainda nua enrolei-me o lençol em meu corpo sentando o vendo aproxima-se, ajoelhou-se na minha frente enquanto seus lábios formavam um sorriso sincero.
O silêncio prazerosos permanência entre nós, seus olhos brilhavam como nuca brilharam antes, sua alegria estava estapanta em seu sorriso e no seu olhar.

Uma de suas mãos saiu de sua costa segurando uma rosa vermelha, à apanhei de seu mão tento cuidado com seus espinhos, a trouxendo para mim inalando seu odor maravilhoso. Fechava os olhos quando seu aroma invadia minhas narinas, passando-me a tranquilidade que ela me trazia.
Eu amo rosas, ainda mas vermelhas são minhas prediletas, principalmente quando ainda estão com orvalho do sereno da manhã.

-Amo rosas. - disse abrindo os olhos o vendo ainda ajoelhado na minha frente.

-Eu sei, por isso que trouxe.

-Obrigada. - agradeci esboçando um sorriso, porém instantaneamente fiquei séria o olhando incrédula. - Pytter. Não acredito que passou pela cachoeira. - seu sorriso sumiu.

BellaOnde histórias criam vida. Descubra agora