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A suposta traição:
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Suas mãos deslizavam pela minha pele arrepiada o trazendo mais para si, seus braços apertavam-me fazendo meu corpo erguia, seus lábios beijava cada centímetro do meu pescoço prosseguindo um caminha até a minha boca, o entrelaçava em minhas pernas enquanto o me puxava.
Minhas mãos apertava seus ombros, sua nuca o puxando mais para mim querendo nunca mais sair dos seus fortes braços e calorosos corpo.
Nosso amor fluía de um corpo para outro sempre querendo mais da possibilidade que nós põem,  suas mãos deixavam marcas pela minha pele, coxas, costas e braços,  dava pequenas mordidas em meu lábios, o que me despertava ainda mais.

A chuva castigava a floresta deixando que meu corpo o aqueça  e seu corpo me aqueça, nos apertávamos quase nos fundindo.   Por uma pausa, seus olhos penetrou os meus que o observava amavelmente, seu nariz roçava no meu, seus lábios a centímetros dos meus, queria que aquele momento permacesse para sempre, mas sabia que isso não ia acontecer.

Saltei da cama gritando seu nome, abria os olhos já em lágrimas quando vi a janela e a chuva devastando o céu negro, era um sonho. Por que um sonho, um sonho na qual se pudesse não queria mais acordar.   Meu peito doía a cada momento, a cada toque, a cada beijo que Pytter me dava.
Minhas lembranças a ele era fortes, não conseguia aguentar,  meus olhos não suportaram tantas lágrimas e começaram a inundar meu rosto.  Incosolavelmente sacudia a cabeça com as mãos no rosto, não posso perdê-lo, não posso sonhar que o perdi, não posso, não posso...

-Pytter não! - seu nome escapava dos meus lábios, não conseguia segurar, queria gritar para o mundo que o amo que não posso deixá-lo.

Sem pensar sai da cama meio cambaleando ainda afetada pelo veneno, meu corpo, minhas pernas falhavam a cada passo que estava determinada a dar até a porta, o abri depois de muita dificuldade pois meu corpo falhava,  corredor a dentro correria a escadaria principal com um enorme risco de rolar escada abaixo.

Queria chegar o mais rápido no hall, queria sair do mundo na qual enviei-me e que não era meu.
Descalça minhas pisadas produziam um som agudo de estalos ao chocar com o piso rústico , minha camisola esvoaçar assim como meu cabelo, no entanto, quando passei das portas seguindo para o portão por onde havia entrado, a chuva ferozmente molhava-me deixando-me completamente ensopada.
Ao chega no portão vejo aqueles guardas que havia sido tão fácil passar.
Desesperada mas séria parei na frente deles que olhava-me de cima a baixo. Homens.

-Alteza? - o guarda da direta se pronunciou.

-Abri o portão. - em uma voz rígida de uma herdeira.

-Mas milady... - prosseguia o da direta.

-Mandei abrir esse maldito portão! - esbravejei de um jeito que nem eu sabia desse potencial.

-É nossa alteza seu imbecil! - sussurrou o guarda da esquerda.

Sem pestanejarem abriram o portão dando-me passagem. Sai disparado floresta a dentro, por mais tempo que passasse naquele palácio nunca ia esquecer como chegar em nossa cabana.

A lama nos meus pés espirravam em meu vestido conforme corria, a perfeça chuva fazia com que o tecido colasse no meu corpo, corria sem poupar fôlego, corria desesperadamente querendo chegar a um só destino,  corria para voltar pro homem em que eu realmente amo sem sombras de duvidas.  Uma leve observação vi que por trás das nuvens grossas escondia a lua cheia no céu,  sugerindo um significado. Fiquei no palácio por um mês.

Minhas lágrimas misturavam- se com a chuva em meu rosto, dava curtas paradas em árvores mas voltava a correr, corria como nunca corri. Estava determinada a chegar em nossa cabana, sei que ele está lá a minha espera.

BellaOnde histórias criam vida. Descubra agora