A burra-de-padre
Em uma noite de sexta-feira uma família estava reunida na sala assistindo filmes em uma TV pequena. Ali se encontrava o Alberto, sua esposa Francisca, os três filhos e o seu irmão Dedé acompanhado com filho pequeno. Terminando uma série de filmes mais ou menos umas 1h e 37 min Dedé decide ir embora para casa com seu filho, eles desceram a rua rumo a única praça pois era o único caminho. Chegando no meio do caminho eles ouviram um som distante de correntes se arrastando pelo chão, Dedé já experiente e vivido percebeu que algo estava errado, ao longe ele avista um cavalo correndo, cavalo nada parecido com a realidade, pois soltava faísca de fogo quando os cascos tocavam o chão, as correntes eram muitas e faziam barulhos.
Então eles correm rumo ao beco que dá acesso a praça, logo subiram os degraus da igreja central, virando-os para ver o cavalo, tiveram medo e surpresa do que viram, era a burra-de-padre. Um cavalo com a parte da cintura pra cima de mulher e resto de égua, cuspia fogo e seus olhos eram como fogueira. Por sorte o monstro não podia subir na calçada da igreja, então o monstro ficou rodeando a igreja, mas nada consegue. Dedé colocou o menino nos braços e correu rumo a rua mais próxima de sua casa, o animal perseguiu até Dedé chegar em casa e trancar a porta, nesse momento ele viu o monstro pelos buracos da porta. No dia seguinte ao andar pelas ruas da cidade Dedé ouviu comentários sobre barulhos na madrugada de sexta, onde muitos viram a burra-de-padre passar.
Relatos do DedéO anúncio do lobisomem
Em um sábado de 1990, minha família se reuniu com alguns vizinhos em nossa casa para conversar, isso foi às 21:00hrs tinha comidas e sucos, farofa, peixe, pipoca, pirão, carne e café. O tempo estava bonito naquela noite, a lua estava com brilho máximo, o céu com algumas nuvens e estrelas. Todos os assuntos possíveis foram discutidos naquele dia desde a política até contos sobrenaturais e fofocas. Me lembro que ao chegar no horário das 23horas e 33min o povo começou a ir embora, mas o meu padrinho, meu tio Dedé e seu filho ficaram. Quando se aproximava das 00:00hrs uma voz conhecida vindo de longe gritava: Alberto! Alberto! Coloca o Jean pra dentro! O lobisomem vai passar!. Nesse momento minha mãe e os outros da casa começaram a fechar as portas e janelas, meu padrinho foi pra casa pois ele morava na casa ao lado, meu tio ficou lá com a gente e meu pai foi buscar meu irmão na casa da minha tia que era ao lado da nossa, mas ele já estava dormindo. Meu pai voltou e fechou a porta, ficamos em silêncio quando os cachorros começaram a latir e brigar com algo lá fora.
Os tropelos de carreiras foram escutado na cidade toda, galinhas foram levadas e cachorros feridos. No dia seguinte logo cedo fomos ao quintal pra ver algo, meu pai encontrou um mói de pêlos grossos parecido com de porco, eu perguntei se era de porco mas meu pai disse que não porque era pêlos grandes do tamanho do cabelo de um rapaz, mas era pretos meio que cinza. Foi encontrados vários animais mortos e feridos, minha mãe foi perguntar a tia dela se o Renato tinha visto também já que ele gritou avisando sobre o bicho, mas ele passou a noite em outra localidade e não estava lá quando ocorreu e até hoje ninguém sabe de onde surgiu o aviso.
Relatos do meu paiA busca no mato
Em uma noite fria estávamos todos em casa quando Dedé chegou com seus 3 filhos apavorados, ele disse que sua esposa estava demoníaca com uma voz estranha e tinha fugido para o mato. Juntou-se um pequeno grupo de pessoas para procurar por ela, e subiram a rumo do mato o Alberto, sua esposa Francisca, sua filha pequena, seu filho do meio, Dedé e seus dois filhos adolescentes e alguns amigos.
No mato com lanternas eles avistaram a mulher com os olhos totalmente pretos falando com uma voz grossa em um idioma desconhecido, chamaram pelo nome dela e pegaram pelo braço mas ela tinha uma força incontrolável, ela pegou o Dedé e levantou com uma mão, depois fez ele ficar sem falar nem respirar por alguns segundos, todos ficaram com medo. Todos começaram a orar, a mulher ficou nua de costas para eles e virou a cabeça para trás e ficou como um animal quadrúpede só que o abdome pra cima e a cabeça pra trás. Dedé perguntou três vezes quem podia mais que Deus, a mulher respondeu 3 vezes em 3 vozes e 3 idiomas diferentes que ninguém podia mais que Deus. A mulher ficou em pé e viram duas sombras formando asas e de repente viram uma sombra indo para as árvores fazendo barulho e movendo os galhos de um lado para o outro. Trouxeram a mulher coberta com panos e ela não lembrava de nada e nem sabia como tinha parado lá.
Relatos do Alberto
![](https://img.wattpad.com/cover/101048926-288-k432249.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Histórias que me contaram
ParanormalRelatos de amigos e familiares sobre acontecimentos sobrenaturais. Os mais jovens e os que não viram julgam como lendas, mas os antigos que viram e os novos que sentiram tem como real. " Nada exige que seja falso mas nada proíbe que seja verdadeiro...