Visões do além

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Madrugada na padaria

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Madrugada na padaria

Consegui trabalho na padaria no bairro vizinho, eu começava as 7hr e saia as 17hr. Eu limpava o chão, as prateleiras, arrumava as mercadorias, lavava as louças e materiais usados na fabricação, atendia e etc. Um dia meu patrão pediu pra me ficar indo pela madrugada pra assar os pães e fritar os salgados, eu aceitei, desde então passei a ir na madrugada umas 3hr ou 3:30hr eu ligava o forno e esperava o a temperatura certa para colocar os pães. Enquanto os pães estavam no forno eu fritava os salgados, quando ouvi alguns barulhos mas pensava que fosse em alguma casa, eu tirei a primeira fornalha de pão e aproveitei o momento para limpar o chão antes que a padaria fosse aberta. Escutei algumas pisadas e assustado pensei que fosse algum ladrão, procurei cautelosamente mas não tinha ninguém além de mim.

Os dias foram passando e durante o dia também começou aparecer coisas estranhas, a senhora que trabalhava comigo disse que escutou a minha voz chamando por ela mas eu tinha ido atender um cliente na mesa, ela sentiu uma mão tocar no ombro e minha voz, isso enquanto ela lavava uma forma de bolo. Materiais caiam da prateleira, outras caíam da mesa, objetos desapareciam e apareciam em outro lugar. Uma certa madrugada eu fui receber o leite que chegava umas 4:20hr pra 4:45hr da manhã e vi um vulto indo para o lado do forno, fui ver mas não tinha ninguém. No mesmo dia outras pessoas também viram o vulto de um homem, eu presenciei quando uma cadeira foi arrastada e não tinha pessoas ali, porque eu estava só. Teve momentos que o medo não tomava conta de me e eu até xingava o espírito por que o pão estava atrasado. Em uma tarde eu e mais duas colegas deixamos os bolos descansando na mesa para tirar da forma, quando entramos na cozinha 4 bolos já estavam fora das formas. Relato de Jan

Primeira visão

Um certo dia eu estava deitado depois do almoço em uma rede na sala, quase dormindo, senti como se alguém tivesse passado por baixo da rede e arranhando a rede com a mão. Me levantei fui tomar água e olhei para o corredor rumo a sala, a rede balançou e fui procurar a pessoa que tinha balançado a rede, mas não tinha ninguém. Me deitei e fiquei assistindo tv até o sono pegar, ouvi o barulho de um copo de alumínio caindo, virei a cabeça não vi nada, fui até a cozinha e não tinha copo nenhum no chão. Quando eu estou voltando pra rede vejo uma criança correr pro quarto e vou depressa pra ver quem era, não tinha nada lá. Passou um tempo minha irmã chega, eu abro o portão e ela vai na cozinha e diz que a luz do banheiro estava acesa, eu não tinha ido. Então minha irmã volta pra sala e fala que viu uma criança correndo no quintal, fiquei assustado e pedi pra ela ir comigo fechar porta do quintal. Sentamos no sofá e começamos a falar sobre o que tinha acontecido quando a criança apareceu do nosso lado, eu corri primeiro e abri o portão, minha irmã quebrou o copo com água quando tropeçou na capa do sofá mas ela não caiu. Nós fomos pra casa dela que fica perto, eu só voltei depois que as pessoas começaram a chegar lá em casa.
Relato de Desconhecido

Tabuleiro oyja na escola

Eu estudava na escola estadual E.E.F.M. Dr. Gentil Barreira (UV2), naquela época tinha surgido a brincadeira da "caneta", era um simulado do tabuleiro oyja, em uma folha de caderno era escrito todas as letras do alfabeto, números de 0 a 9 e as palavras de sim e não. Meus colegas me falaram dessa brincadeira e aqueles que jogaram disseram que era real e se comunicaram com espíritos, eu como curioso fiquei ansioso pra jogar, juntou um grupo de 6 pessoas na sala no intervalo e começamos a jogar, a caneta começou a mexer, eu pensei que eram os outros mexendo pra dizer que era espíritos. Começamos a fazer perguntas e de repente a caneta é jogada pra longe, eu reclamei e chamei de retardado quem jogou a caneta, cada um foi negando aquela ação. Eu não estava convencido de que seria real, para me era um dos meus colegas mexendo a caneta.

Passamos uma semana jogando na sala e com outros alunos de outras salas também. No final de semana eu chamei os meus amigos que moravam na mesma rua que eu para jogar, juntaram-se um grupo de mais ou menos 15 pessoas, como o grupo era grande nós dividimos em 3 grupos de 5, no grupo que eu estava a caneta se mexeu mas no outro grupo uma menina foi praticamente possuída, ela começou a rir e a falar coisas sem sentido e a voz não era dela, quando eu percebi fui até lá para ver, os olhos dela estavam brancos e ela olhou pra me e perguntou se eu tinha achado a tampa da caneta que ele o espírito tinha jogado lá na sala de aula, eu parei e fiquei pensando como aquela minha amiga sabia se eu não falei nada e ninguém daquela rua estudava comigo nem na escola que eu estudava. Naquele momento eu fiquei na dúvida se era real ou armação, a menina teve uma convulsão e voltou o normal chorando e desesperada, no momento em que estava retornando ela falava "saia do meu corpo me deixe em paz" nesse momento ela puxava a roupa como se tivesse tirando algo.

Eu perguntei o que ela tinha sentido e visto, ela disse com um tom trêmulo que desmaiou e sonhou que sentia o corpo sendo usado por uma força onde ela não podia fazer a sua vontade mas o corpo fazia a vontade dessa força que também falava, ela sentia o corpo mas não tinha comando dele, ela sentia a boca falar mas não era ela é nem a voz, ela disse que viu todo mundo e ouviu todos ali, então ela disse que quis acordar e viu que não estava dormindo percebendo que algo estava controlando seu corpo e resolveu lutar para que aquilo saísse. Na semana seguinte no primeiro dia de aula os meus colegas comentaram o que aconteceu com eles, um colega meu faltou as aulas  a semana toda por estar vendo vultos, outros colegas também viram.
Relato de Jan

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