A Lagoa Vermelha
Solonopole, outubro de 1980 por volta das 23hrs e 45min, o vento forte balançava as folhas e galhos das árvores próximas a margem da lagoa conhecido como (cama da sereia), recebera este nome pelo os fatos e acontecimentos provocados por um ser misterioso. O ser tem calda de peixe, 1,70 cm de altura, cabelos longos e brancos com olhos fumegantes tais como tochas, e sua dentição é vampiresca. Essa criatura assombrosa causava pavor aos pescadores que se aproximavam do outro lado da margem da lagoa, onde havia um buraco conhecido como (a cama da sereia). Já era quase meia noite, Leuncio, Osmar e seu jovem filho Osmundo preparavam-se para embarcar em sua humilde canoa, tinham preparado as redes de pesca quando de repente, não mais que de repente, as árvores começaram a balançar, não apenas os galhos mas também os troncos como se alguém prontamente as sacudissem. Aquele fenómeno fez com que Leuncio indagasse se era ela, Osmar perguntou assustado - ela quem? - No mesmo instante Osmundo seu filho respondeu - ela a sereia mãe d'água.
Nesse exato momento um calafrio toma conta dos três, com isso algo estranho passa por baixo da canoa que quase a virou, esse ser passa para o outro lado da canoa, os três resolvem voltar e remando bruscamente até a margem Osmundo pula da canoa e ancoraja, seu pai Osmar a fazer o mesmo sem que percebessem a mão puxar Leuncio pela perna, ao ver seu filho se afogando, Osmar toma em mãos um facão e pula na água na esperança de salvar o jovem Leuncio. Osmundo se desespera ao ponto de ficar catatônico, a luta entre a vida e a morte dura 15min, o ser misterioso golpeia Osmar usando suas mãos com garras, seus dedos eram ligados ao outro com uma membrana, Osmar leva arranhões e ferimentos da calda do mostro que tinha ao longo de sua calda barbatanas armadas com espinhas fortes e afiadas. Osmar golpeia o monstro arrancando-lhe o dedo indicador, a luta termina com golpes no corpo e na alma, pois Leuncio foi arrebatado dos braços de seu pai. Por muitos anos até o fim da vida, Osmar toda noite sentava à beira da cama da sereia, com o dedo do monstro no pescoço esperando-o levantar novamente."Foi-me arrebatado dos braços aquele cuja eu deveria proteger, golpeou-me pelas entranhas transcendendo min'alma. Foi-me sentenciado a perpétua prisão da dor, jugou-me com frieza, sem defesa lutei com esforço onde a testemunha sem ação também me culpou, levo sem ação a prova da inocência no pescoço de garganta rígida, levo também no coração a dor que veio sem anti vir a minha preparação.
"PEREIRA, Raimundo Osmar Costa Pereira"
Relato de Jean GuerickeO riacho das almas
Tem um riacho que fica no caminho leste da Mareta, as pessoas iam lá para lavar roupas, esse local é conhecido como "riacho das almas", muitos já viram coisas lá, ou ouviram. Um dia de sábado, como era costume, as pessoas da minha casa se reuniam para ir até lá. Com isso os vizinhos muitas vezes nos acompanhavam. Eram contadas histórias sobre os locais que passávamos ao caminhar, alguns falavam de casos ocorridos nesse riacho, eu não acreditava muito, mas ficava desconfiado por causa daquele ambiente pesado, era bonito mas assustador.
Mesmo eu não acreditando, me sentia observado. Naquele dia dois rapazes se afastaram do grupo para explorar o local, quando de repente eles voltam correndo, contaram que viram uma mulher com duas crianças andando, eles começaram a conversar com essa mulher enquanto as crianças brincavam. Eles perguntaram se ela sempre ia com as crianças, ela disse que sim. Mas ficou uma curiosidade, eles perguntam se ela vai sozinha e se não tinha medo de estar ali sem a companhia de outra pessoa mais velha, ela diz que já estava acostumada. Um deles pergunta o porquê que ela usava aquela roupa de senhora do século XIX, então ela diz que estava naquele século. Os rapazes entram em gargalhadas, ela diz que vai mostrar algo interessante e conta como ela é as crianças morreram por acusação de bruxaria, então ela aponta para uma árvore e os rapazes olham, vendo a mulher e as crianças enforcados.
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Histórias que me contaram
ParanormalRelatos de amigos e familiares sobre acontecimentos sobrenaturais. Os mais jovens e os que não viram julgam como lendas, mas os antigos que viram e os novos que sentiram tem como real. " Nada exige que seja falso mas nada proíbe que seja verdadeiro...