Que sorriso linda era aquele, ela então se aproximou, sorriu e disse
- Ora ora, o que trazem vocês até mim?
Dama dá Noite com um sorriso de canto e com um sarcástico disse
- Não se faça de besta Navalha, você sabe o motivo que nos trouxe até ti!
Maria Navalha com uma gargalhada falou
- Venha, vamos subir!
Então subimos.
Aquele morro era alto, mas subimos, aquele som aumentava, eles chamavam aquele tipo musical de samba.
Chegamos a um bar, havia muitas pessoas, Maria Navalha foi na nossa frente, ela parecia conhecer a todos naquele lugar, comprimentava os mortos e atentava os vivos, ela sorria e cumprimentava as pessoas, passamos por uma mesa aonde havia duas pessoas sentadas, dois homens, um deles estava com um pandeiro na mão, ele o puxou, começou a toca-lo no pé daquela mulher, ele sorria e cantava, e ela sambava e gargalhava, Dama dá noite então se sentou puxou um cigarro do meio dos seios o acendeu e o tragou.
Maria Navalha então parou de sambar, olhou para o homem e dia
- Por hoje deu né moço? Cansei!
Então ele com um sorriso respondeu
- E desde quando morto cansa? Vamos tomar uma "birita" para relaxar?
Maria Navalha deu uma risada e gritou para um homem no fundo do bar
- Garçom, traga a mais forte!
Ela olhou para nós deu uma risada e disse em seguida
- E três finas e uma mais forte que você tiver!
Rimos por alguns instantes e logo em seguida veio o garçom, com três taças de Martini é um copo de whisky e um de cachaça para nava. Ela então puxou um charuto do bolso o acendeu e falou
- Quem vocês procura, tentou subir o morro, tentou mecher com nós, porém fomos mais fortes, e soubemos nos defender dela!
Dama dá noite sorriu e disse
- Dona moça, como ela escapou ainda me pergunto, quando começamos os trabalhos e ela continuou presa, ela jurou vingança, mas dá onde ela tirou forças eu não sei, foi algum feitiço estou a procura de respostas
Maria Navalha sorriu e disse
- Moça, não sou lá aquela mulher envolvida nesses trabalhos, até porque não quero me envolver em algo que irei desistir depois, mas talvez sei quem pode ajudar vocês, não a ponto de entrar em guerra, mas sim de conselhos!
Dama dá Noite com um tom surpreso respondeu
- Obrigado minha cara, você pode nos levar até o dito?
- Vamos! Respondeu Maria Navalha
Ela então se levantou e disse ao homem do pandeiro
- Cuida do samba pra mim! E deu um risada em seguida
- Pode deixar rainha! Respondeu o homem
Em seguida nos levantamos também, e começamos subir, a ladeira era grande, até que chegamos a um grande matagal, Maria Navalha foi o abrindo para que a gente passasse, a noite era quente e não havia iluminação a única luz que nos iluminava era a dá lua, que por sinal estava tão linda.
Chegamos a um ponto dá mata que Maria Navalha apontou e disse
- É ali!
Assim que olhamos, ela havia apontado a um pequeno barraco em ruínas no topo de um pequeno morrinho, Dama dá Noite sorriu e disse
- Vamos nos concentrar?
Então nós concentramos para que víssemos aquele lugar assim como ele era no passado, quando abrimos o olho estava la! Uma linda casinha com um pequenos poste na frente!
Subimos, ao nos aproximamar reparei que na varanda haviam várias garrafas de cachaça jogadas no chão, havia uma mesa na varanda e um cadeira, em cima dá mesa tinha um cavaquinho, devia ser do tal do morador daquele lugar. Maria Navalha abriu a porta e pediu para que entrássemos, e então lá dentro e começou a gritar
- O Zé, aparece tem visita!