A Barraca da sorte

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Caminhamos pela estrada, olhei para trás para o castelo de Pombo Gira rainha e pude enxergar ele se desfazendo e voltando as ruinas como era, o fim da magia da minha visão.

Olhei para frente e continuei caminhar não pude notar a beleza da lua, e o quão clareava a estrada por onde estávamos passando.

Maria Padilha parou no caminho olhou para nós e disse:

- Eu amei muito nossos vestidos de gala, mas para onde estamos indo agora, não se faz tão necessário esse luxo todo!

Dama da Noite olhou para ela com um sorriso e disse

- Ah tanto mistério do novo caminho minha cara, para onde vamos?

- Digo quando chegarmos, mas quero que se vistam agora com muito cor, brilho, podem exagerar, elas amarão! Respondeu Maria Padilha

Foi então que o vestido de Maria Padilha se transformou em uma saia rosa bem clara, com uma abertura na perna esquerda, e em volta da abertura havia babados do mesmo pano que a saia e a mesma cor, seu corpete entao era um rosa mais escuro, seu cabelo era solto, e jogado para o lado direito e no lado esquerdo da cabeça havia uma rosa, de cor rosa tambem, e emorme, seus lábios e unhas eram da cor do mesmo rosa que o corpete, ela usava agora muitas pulseiras douradas, e brincos de moeda.

Dama da Noite sorriu e disse

- Pela suas vestes minha cara, creio que sei para onde estamos indo!

Dama da noite então começou a sua troca, ela usava um vestido preto ainda, mas assim como Maria Padilha ele não era rodado, apenas a saia tinha roda grande mas sem armação, ele era sem alça, o corpete do vestido era justo e vinha ate a metade do quadril e depois continuava a saia, seu cabelo permaneceu solto, e igual o de Maria Padilha, era jogado para o lado esquerdo, e no canto do lado direito haviam três rosas pretas, ela usava joias pratas, muitas pulseira e um lindo brinco de argola.

- Bom, eu amo o preto! Disse Dama da Noite sorrindo

Todos nós concordamos com a cabeça e sorrimos

Maria Mulambo começou a sua transformação, ela usava um corpete preto com a barriga aparecendo, uma saia igual a das duas mas de cor ferrugem, a saia tinha roda mas não tinha armação, usava muitas pulseira cor ferrugem, e um bringo de argola grande e dourado, seu cabelo estava todo solto.

Bom, so faltava eu.

Eu imaginei uma calça até o joelho, uma camiseta branca de botão e de manga e um chapéu preto e pronto! Ja estava preparado.

Olhei para elas e perguntei

- Esta bom assim?

Todas concorcaram com a cabeça, sorrimos.

Maria Padilha pediu para que fôssemos na velocidade, então fomos, nos aproximamos de uma floresta que havia ao lado norte do estado, estão paramos e caminhamos até a entrada de um caminho que havia, Padilha parou na porta sorriu e disse

- Bom, chegamos, a entrada se inicia por aqui, vamos?

Adentramos matagal, ate que chegamos praticamente a um vilarejo, sem vida, sem nada, eram apenas ruínas, Maria Padilha para que nos concentracemos para conseguir enxergar ali assim como era. Quando abri os olhos, fiquei feliz! Era um vilarejo cigano, eu como eu sempre amei, pude encher o peito de felicidade com aquele momento, estava em festa aquele lugar, havia muitas barracas, e uma grande fogueira no meio, havia povos ciganos, crianças, era lindo o lugar!

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⏰ Última atualização: Sep 22, 2020 ⏰

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Histórias de um Cabaré (2• Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora