Fui à casa de Maria Eduarda disposto a devolver cada centavo do que ela gastou com minha filha hoje, porem mais uma vez vejo as defesas dessa mulher ruir a minha frente. Ela se entrega ao momento como nunca antes fez. Permite-se reconhecer que precisa ser melhor do que é como pessoa, e eu consigo ver sinceridade e sofrimento nos olhos dela. Essa mulher na minha frente está trincada. Sua vida de perfeição é fechada e eu sempre soube disso, por que sei que ninguém consegue ser feliz sozinho. No nosso momento de confronto ela sobressai desmoronando a si mesma me fazendo perder em meus argumentos; eu não posso agir como se a conhecesse intimamente. Maria Eduarda desaba nos meus braços chorando, sentindo intensamente cada uma de suas amarguras e eu acolho no meu abraço. Não sei dizer o que mudou mais algo mudou. Eu sei. Ela está calada mais sei que o nossos toques respondem ao desejo gritante que habita entre nós. Eu sinto cada célula de meu corpo acender em clamor por ela e eu não quero fugir disso. Maria Eduarda se afasta e a vontade beijá-la fala mais rápido que minha razão. Eu sei que depois de tudo nada entre nó dois será o mesmo, porém não quero resistir e tomo sua boca com um desejo ensandecido que percorre todo o meu ser. Ela não me impede e as nossas mãos se tornam um percorrer incertos mais ao mesmo tempo precisos. Não sabemos onde queremos tocar, mas cada um desses toques deixam rastos quentes na pele. Eu guio seu corpo e deito no sofá que tem aqui nesse escritório luxuoso. Minha consciência pede incessantemente que me pare, pois sei que não vou parar. Eu sei que por trás de cada repulsa há um desejo descomunal entre nós dois. Ela interrompe o nosso momento e me olha nos olhos, penso que ela desistiu dessa loucura toda mais logo vejo que estou ferrado. Maria Eduarda se desvencilha de mim e com o olhar fixo no meu vai tirando a sua roupa lentamente. Cada peça a menos sob seu corpo perfeito é um grau a mais de desejo que percorre em minhas veias. Eu queria dizer que não. Queria dar cabo dessa loucura antes mesmo que se inicie e que se torne pior do que já é; mais eu simplesmente não sei como resistir. Ela exibe em sua glória todas as suas curvas e meu caralho lateja quando minha imaginação cria cenas de como posso fode-la de formas diferentes. Ela caminha até mim e para na minha frente estando apenas de calcinha e um olhar cheio de lasciva. Deus, eu não tenho como resistir. Eu a quero loucamente. Levanto-me e a tomo nos meus braços sem nenhuma pressa, afinal, eu ainda tenho que desfazer-me de minhas roupas. Beijo sua boca com um desejo desenfreado e a faço deitar no sofá. Separo suas pernas com as minhas e me encaixo no meio. Debruço-me sob ela e falo ofegante em seu ouvido:
-Ah baby! Eu juro que tentei resistir e até pensei em fugir quando você afastou-se de mim. Mas como uma diaba incorporada num corpo de anjo, eu me prendi a sua tentação. Você me deixou louco, Eduarda, com sua pele morena e seu corpo de sensual. – ela estremece ao sussurro no ouvido. Meu provocar apenas começou e eu quero ir além. Deixo rastos de beijos por seu corpo, chupo seus seios deliciosos dedicando um pouco do meu tempo a cada um deles; enquanto isso, suas mãos vagam pelo meu. Eduarda desabotoa minha camisa e a tira de dentro da calça com maestria e sem pressa alguma. Ela entendeu o que quero. Minhas calças estão dando dificuldade a essa mulher que está puro vulcão a minha frente. Eu sorrio e me afasto um pouco. Seus olhos flamejantes acendem mais e mais eu não a torturo, pelo contrário, eu quero satisfazê-la completamente. Nosso encanto é de luxuria total. Lembro-me do dia em que a vi quando ela mandou me chamar. Meus olhos percorreu o dela centímetro por centímetro e agora não tenho como negar que desde o inicio esse fogo que aquece a nós dois já estava lá. Eu abro o botão da minha calça e me aconchego mais, com os olhos fixos nos dela eu vou tirando sua calcinha e percebo que sua boceta está molhada. Minha boca anseia por sentir seu gosto. Eu sinto seu cheiro e me inebrio com o aroma de sua feminilidade. Ela aspira com meu gesto mais não me detenho a isto. Deixo um beijo sobre seu monte carnudo pra ela entender o que virá de agora em diante. Passo minha língua por sua fenda e ela geme. Seu gosto é agridoce do jeito que imaginei que fosse. Minha boca faz o serviço direito e eu tomo tudo dela se pudor algum. Lambo com vontade e chupo o seu clitóris está inchado indicando que seu prazer está à borda de seu controle. Eu intensifico mais as investidas até que sinto que ela goza. O seu corpo estremece dando sinais do ápice alcançado e eu me alegro por ver sua face linda de pós-gozo.
-Abra bem a suas pernas que eu quero vê-la. –ela me obedece sem nenhuma vergonha enquanto eu retiro minha calça junto com a cueca boxer.
-Você é perfeita Eduarda. Tão linda que eu poderia ficar horas te admirando. -Ela cora lindamente quando a elogio e isso é uma novidade muito boa para mim. A cada segundo que passo eu posso sentir o coração dela pulsar no peito. Encaixo-me no meio de suas pernas e coloca a ponta do meu membro na sua entrada molhada. Ela fecha os olhos como se estivesse apreciando a sensação que o tato está lhe dando. Fico alguns segundos observando a sua expressão e numa estocada só entro dentro dela. Céus... Como é maravilhosa a sua boceta. Quente e apertada. Movimento-me aos poucos e fazendo-a adequar-se ao meu tamanho. Nosso mundo está resumindo-se a isto: dois corpos em uma única conexão. Eu sou tragado por um sentimento que nunca senti antes e sinto um pouco de medo do que possa ser; Maria Eduarda Ferreira de Arantes não é mulher pra se apaixonar e disso eu sei muito bem. Nosso momento é lindo e o prazer está dominando a cada um de nós. Eu a senti me apertando com seus espasmos e sei que gozou novamente, agradeço aos céus, pois não sei por quanto tempo resistiria. Derramo-me dentro dela e digo seu nome quando alcanço o meu clímax. Esse foi um dos prazeres mais intensos que senti e a minha mente gira em torno de um único propósito: Fugir! Eu estou com medo do que vem a seguir.
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O Preço da Felicidade
ContoSinopse: Maria Eduarda é a herdeira do império farmacêutico e cosméticos Arant's. Quando sua mãe morre, a solidão fica por companheira de infância de Eduarda, porém é com a morte de seu pai que ela acredita que o mundo está a seus pés. Ela imagina q...