O jovem tinha ido sem dizer nada, deixando Haku completamente confuso. Tentou seguir-lhe o rasto, mas tinha desaparecido. Só para ter a certeza deu uma volta por todos os corredores. Ao ver que não obteve resultados, rendeu-se e procurou Kokomi.
Tinham passado horas e tinha três empregados carregando montões de roupa e algumas outras coisas. Só se sentou com Ryu, ambos deixavam que ela tomasse as decisões.
-Juro-vos que não entendo por que têm essa cara. – disse tentando animar Ryu e Haku, ambos viam-se aborrecidos e cansados.
-Que cara? – perguntou Ryu.
-Esta? – disse Haku baixando o seu semblante e pondo uma cara de aborrecimento.
-Esta talvez? – respondeu Ryu fingindo uma cara de dor.
-Não sei se sabes, mas a dor é difícil de esconder – replicou Haku rindo em sintonia com Ryu.
-Vocês são muito engraçados.
-Vamos Kokomi. – disse Ryu abraçando-lhe – É melhor dizeres que levem todo o edifício para a tua casa.
Os três saíram do edifício. Kokomi dava as indicações a vários empregados de onde estava o iate para que levassem todas as compras.
Haku ficou olhando a rua procurando o rapaz da loja, por alguma razão estranha, parecia confusa a sua aparição.
Decidiu dar uma olhada pelas demais lojas da rua, caminhava pela calçada e via tudo o que tinha nas montras como o resto das pessoas. Viu como Ryu e Kokomi caminhavam afastando-se dele sem perceber que ele ficava para trás, mas não se preocupou, podia cuidar-se sozinho.
Logo encontrou-se em ruas menos movimentadas e locais cada vez menos brilhantes.
No fim da rua que tentava seguir, encontrou um local que chamou o seu interesse, era um pequeno local onde a pintura caía em pedaços.
Entrou naquela loja e uma pequena campainha soou, mas ninguém saiu para atendê-lo.
O lugar chegava a ranço, pó e livros velhos. Tinha prateleiras cheias de pergaminhos cobertos por uma grossa capa de pó. Se não fosse pelo letreiro "Aberto" pensaria que estava entrando numa casa abandonada.
Pegou um pergaminho e estendeu-o. Eram sequências de imagens de um dobrador de ar, um pergaminho instrutivo, mostrava traços finos e detalhados sobre diversos movimentos da dobra de ar.
Olhou pelo poeirento balcão e ninguém se incomodava em aparecer, não tinha absolutamente ninguém.
Pôs o pergaminho estendido sobre o balcão e acomodou-se no corredor. Assegurou-se de que ninguém lhe estivesse vendo e começou a girar as suas mãos como na imagem.
-Duvido que esse pergaminho te seja útil. – disse uma voz atrás do balcão.
Era um velho senil com um cabelo grisalho e o rosto cheio de rugas.
-Se não reparou – disse o homem apontando o pergaminho – estes são traços da dobra de ar, ar – disse fazendo ênfase na palavra "ar" – duvido muito que se traduza em dobra de terra.
Haku olhou-se, levava um colar com o selo da Nação da Terra, e também umas calças verdes.
-Jacomo! – gritou o ancião – Por que não demonstras a este jovem?
Um rapaz apareceu descendo pelas escadas. Tinha um cabelo ruivo e despenteado, a sua cor de pele era branca com uns olhos cinza, tinha umas calças de cor amarela com uma t-shirt de cor laranja.
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Avatar: A Lenda de Haku (Traduzido e Adaptado)
FanfictionFogo. Ar. Água. Terra. Passou muito tempo desde que a Avatar Korra deixou este mundo. Desde então, o Lótus Branco começou uma busca nos arredores e também no Reino da Terra tentando localizar o novo Avatar. 18 anos passaram e o mundo não voltou a v...