Capítulo 2

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O pai de Sasuke estava andando pela floresta, na trilha que dava em direção ao reino, quando ele viu algo se mexer na moita. Segurou firmemente sua faca dentro da capa, ficando alerta.

Quando saiu de lá um cavalo.

― Um cavalo do reino - ele respirou fundo, aliviado. ― Espera... Mas cadê o cavaleiro?

O cavalo parecia perdido, olhando para todos os lados. Ele estava a procura de um dos guardas, ou somente alguém que lhe dê algumas maçãs.

― Sasuke - ele murmurou arregalando os olhos.

O homem deixou sua cesta cair dando meia volta e correndo de volta para casa. Eles não poderiam roubar sua estrela, não depois de tantos anos de trabalho duro para esconder o garoto. Segurando firme a capa que arrastava no chão ele correu, desesperado para encontrar o garoto.

— SASUKE! JOGUE SEUS CABELOS! - ele gritou ao pé da torre aflito. - SASUKE!

Nada.

Nenhuma resposta ou o menor sinal de que o garoto estava vindo para jogar seus cabelos. Ele estava desesperado quando deu a volta na torre, afastando um pouco de hera e puxando as pedras que fechavam a saída da torre. Seu coração batia forte no peito. O que ele faria sem Sasuke? Séculos de vida jovem, para agora perder sua flor tão rapidamente.

— Sasuke! - ele disse quando chegou ao topo da torre, olhando para todos os lados.

Mas não havia ninguém ali. As janelas estavam fechadas com cortinas escuras e pesadas. A única que estava aberta era a janela que Sasuke sempre usava. Agora seu garoto havia fugido. O homem correu por todos os cantos a procura de qualquer coisa deixada para trás. Ele estava quase desistindo, quando ele viu. Algo estava brilhando embaixo de um dos degraus quebrados da escada.

Ele correu, puxando o degrau com toda a força, e encontrando uma pequena bolsa de couro. Curioso o homem enfiou a mão lá dentro, e quando puxou, deixou o objeto cair, assustado.

— A coroa do príncipe - ele disse com os olhos arregalados, observando a coroa com várias pedras preciosas cravadas nela.

O homem voltou a enfiar a mão na bolsa, puxando de lá um papel. Na verdade um pequeno cartaz dobrado, de achados ou perdidos. Lá havia a foto de um garoto bonito, e seus olhos correram até o nome embaixo.

Kurama Namikaze.

x x

— Eu tenho certeza que é em algum lugar por aqui - Kurama disse puxando Sasuke consigo.

Já fazia mais de quinze minutos que os dois estavam andando por aí, à procura de um bar que Kurama havia elogiado tanto.

― Aqui está! - Kurama disse alegre. — O Patinho Fofo. Um lugar adorável. Afinal, eu não poderia lhe assustar com os medos do mundo e fazer você voltar para casa e devolver minha bolsa, não é?

― É um lugar bonito! - Sasuke exclamou vendo o pequeno lugar construído à madeira rústica, com um pequeno pato desenhado na porta, a tinta amarela desbotada.

Kurama o levou consigo, abrindo a porta do local com um largo sorriso. Vários rostos se viraram para ele de imediato. Homens grandes e estranhos, com machucados e arranhões, e coisas estranhas na cabeça. Sasuke fez uma careta, com medo dos homens.

― É aqui moreno! - Kurama disse sorrindo largamente. — Garçom, arranje o melhor prato para o garoto aqui.

Kurama entrou, puxando Sasuke consigo. O garoto agora tinha o desespero estampado nos olhos, enquanto os homens ainda os observavam.

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