I. Pilot. (Part Two)

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[N/A: Capítulo para minha minha mãe Maria e para minha nenê Nat. :)]


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Minha mente pensava em 1 milhão de possíveis cenas do que poderia acontecer caso eu aceitasse a proposta no mínimo ruim do Sr. Sheeran, eu sentia um frio no estômago, minhas mãos tremiam e suei frio com o pensamento de Louis em minha frente. Eu não podia enfrentar aquilo sozinho. Eu não quero.

Troye morava perto da minha casa, então depois do expediente no Café ele veio direto para cá. Como sempre, Troye estava aqui por mim.

— Hazz, você sabe que não precisa fazer isso se não quiser, né? - Troye disse tentando me acalmar enquanto eu andava em círculos pela sala de estar pequena.

— Mas... - fiz uma pausa - E se essa for a chance da minha vida, Troye?

— Sua chance de exatamente o quê, Harry? - Troye olhou para mim seriamente para mim.

— Você sabe, Troye. - Respondi mesmo sem realmente avaliar o que a pergunta de Troye causou em minha cabeça.

Troye me conheceu justamente por que Louis foi embora, assim que completou um mês que meu pequeno Tommo não respondia as mensagens, eu resolvi tomar café e andar um pouco, não podia passar minha vida inteira esperando que Gemma fizesse as compras por mim.

E lá estava Troye, um atendente que só simpatizou comigo e resolveu ouvir meus problemas. Por muito tempo, muito mesmo. 5 anos para ser mais exato.

Ele realmente odiava Louis e quaisquer possibilidades de eu ter contato com o mesmo ele vetava em minha cabeça, ele sabia perfeitamente o que Tomlinson era pra mim, sabia cada pensamento meu sobre o afastamento repentino de Louis e sempre repetia o mesmo mantra: Não é sua culpa, Harry. Louis é o culpado. O único culpado.

O único culpado. Era nisso em que Troye acreditava e era nisso que ele queria que eu acreditasse. Talvez eu nunca tenha enganado Troye, talvez ele saiba a verdade que está escondida entre os pensamentos que me forço a sufocar enquanto tomo todos aqueles remédios para ansiedade.

— O que eu sei, Harry? - Troye me despertou de meus pensamentos, tocando sua mão em meu ombro. - Diga.

— Eu não sei, Troye. Eu não sei, está bem? - Respondi com certa raiva e dor, minha voz estava embargada pelo choro que começará.

— Você sabe o que sente, Harry - Troye me abraçou passando seus braços pelo meu pescoço. - É lindo amar tanto uma pessoa como você ama mas tem que entender que essa pessoa não merece todo esse amor.

— Eu preciso desse muito desse cargo.

O abraço de Troye era bom, era quente, confortável, sempre necessário para mim.

— Você precisa ficar bem, babe. - Troye apertava o abraço e eu o correspondi, envolvendo os braços no mesmo. - É disso que você precisa, sua saúde mental vem antes de tudo.

— Obrigado por se preocupar comigo. - Olhei para seu rosto sorrindo.

— Eu sempre vou cuidar do meu amigão de covinhas. - Troye acariciou meu rosto - Sorria, babe.

 - Troye acariciou meu rosto - Sorria, babe

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:)


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