Nunca é tarde para educar

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Oii, gente! Tive reação à vacina, por isso a ausência! Hahaha

Boa leitura

Pov Camila Cabello

Eu estava ansiosa pela chegada dos Jauregui's e da minha filha. Não podia negar e precisava agradecer Ally depois, por trazerem até aqui. Eu não os deixaria de fora da luta se não tivesse a total certeza que nenhum deles se machucariam e outra, eles viriam aqui de um jeito ou de outro. Queria ver qual será a reação de Lauren, quando descobrir que recuperei minha memória e realmente estou torcendo para que todos recebam Taylor de braços abertos, assim como estou acreditando que irão.

– Então gosta de pintar? – Perguntei interessada.

Estávamos sentados na mesa da cozinha: Taylor, Dionísio e eu conversando sobre a eternidade da minha filha. Dionísio me contou que ela ama pintar qualquer tipo de quadro, desde as paisagens até o perfil de uma pessoa. Tanto em tintas, quanto giz de ceras ou lápis.

– Gosto. – Respondeu-me envergonhada.

– E qual foi sua última pintura?

– Hum... – Murmurou olhando para o lado.

– Algo errado? – Questionei franzindo o cenho.

– Não. Eu só não quero falar sobre isso agora. - Era perceptível sua mentira para qualquer um.

Olhei para Dionísio intrigada mas ele só me deu um dar de ombros. Suspirei levemente irritada, porém não interrogaria ou invadiria a mente de alguém. Eu quero que Taylor se sinta a vontade de me dizer seja o que for.

– Um dia faz um quadro para mim? - Pedi mudando de assunto e me debruçando sobre a mesa.

– Como? – Perguntou piscando os olhos varias vezes.

– Eu gostaria muito que me desse um quadro.

– Hum... Claro. O que quer que eu desenhe para você? – Ela ainda estava surpresa com a minha pergunta.

– Me surpreenda. – Falei dando um sorriso de lado.

– Tem certeza?

– Sim. Você é a artista aqui. – Encostei as costas na cadeira. – Você pode fazer isso?

– Eu acho que sim. – Arqueei uma sobrancelha fitando-a séria. – Eu posso. – Disse firme como eu queria.

– Obrigada.

– E o que você acha de... - Não consegui terminar de dizer, pois senti o cheiro deles. Reconhecendo-o primeiramente da minha filha e da minha Lolo.

Sorri boba e alegre.

– Eles chegaram! – Falei simplesmente.

– Os Jauregui's? – Minha filha perguntou receosa.

– Hey. - Estiquei minha mão por cima da mesa e segurei a sua firme. – Já conversamos sobre isso certo?

– Certo. – Disse derrotada. – Desculpe por isso. Eu só não consigo evitar.

– Eu te entendo, mas estou aqui. Se sentir desconfortável com qualquer coisa ou quiser se retirar por algum momento, você sabe como se comunicar comigo.

Ela assentiu com a cabeça.

Logo ouvi o som dos pneus dos carros contra a estrada de terra da fazenda. Fiquei acompanhando cada detalhe, desde o momento que pararam para abrir a porteira, até chegarem aqui e estacionando seus carros em frente a casa.

A Primeira Eterna - Livro II - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora