Crônicas dos Escolhidos

Prologo

Existe um continente chamado Litera, houve uma guerra entre humanos e semi-humanos/humanoides, que durou décadas, houveram mortes incontáveis, mas a guerra teve que ser parada, pois vieram seis necromantes que diziam ser imortais. O seu líder se chamava Nargror. Nenhum dos dois lados acreditaram e avançaram com os seus homens pra detê-los, mas ninguém voltou com vida, pra piorar a situação, todos os homens que morriam voltavam a vida pelo poder dos necromantes, causando inúmeras infecções, uma grande destruição e desespero para todo o continente, mas uma pequena esperança surgiu, quando apareceu uma mulher misteriosa, o seu nome era desconhecido, ela dizia que podia ver o futuro.

Dizia que se ambos os lados não se cooperassem, a destruição desse continente era certa. E não demorou muito pra convencer ambos lados a se unirem, também os convenceu a escolher cinco guerreiros escolhidos, independentemente de sua raça, idade ou coisa do gênero e pediu para todas as raças criarem cinco armas junto com cinco acessórios, pois esses cinco guerreiros iriam vencer Nargror. Nessa terra também existiam dragões, que antes não estavam interessados no conflito, pois achavam que era perda de tempo, mas com o tempo também foram convencidos a seguir a tarefa de encontrar os escolhidos. Muitos os temiam, mas, nem eles conseguiram vencer o poder de Nargror. Então, os dragões e as outras raças decidiram ir às pressas atrás dos cinco guerreiros escolhidos... Blá...blá...blá... e mais um blá, o que foi? Ficou puto comigo por ter parado no meio e além disso parar na parte mais legal da história? Qual é... eu estou enjoado de ler esse livro, preciso comprar outro, espera... eu não me apresentei, certo?

Bem, meu nome é Shaiber, atualmente eu tenho 17 anos, tenho cabelos e olhos castanhos, meu penteado é simples, costumo manter o cabelo curto, hoje eu estou usando roupas bem simples, uma camisa marrom e um short preto. Atualmente estou em uma loja de armas e armaduras, o que estou fazendo? Eu sou vendedor dessa loja, só estava tirando a minha folga de 15 minutos.

Eu comecei a me alongar e percebo que lá fora está bem movimentado, isso por conta de um festival que vai acontecer em breve, e eu mal terei tempo por causa disso, que festival? Como você viu na história... é, eu esqueci de dizer o que aconteceu depois, então aqui vai um resumo rápido, os dragões e as outras raças acharam os escolhidos e de acordo com o livro, tinham dois humanos, um draconiano (eles são basicamente uma "espécie" dragão humanoide) e dois elfos(que atualmente eles não existem mais... ninguém sabem como eles foram extintos.), a mulher diz que pra vencer o Nargror e os seus servos, tinham que selá-los e assim ocorreu, porém todo mundo morreu no processo e blá, blá, blá. Sério, essa deve ser a milésima vez que eu leio esse livro.

Então, eu me levanto e coloco a famosa placa de "aberto/fechado" que eu vivo esquecendo o nome.

— Shaiber. — diz uma voz bem conhecida atrás de mim.

Eu me viro, percebo que era o dono da loja, um velho com cabelos brancos e curto, costuma usar uma camiseta branca e calça preta... bem comum não acha?

— Oi, Senhor... O que você deseja? — eu levanto os braços me espreguiçando.

— A barraca que você recomendou está lá fora, no lugar onde eu tinha dito pra você... tenta limpar e ver quais coisas que quer colocar lá — disse ele pensativo.

— Está certo...— tentando me animar... pois ele compra as piores coisas do mercado para economizar.

Lembra o que eu disse a um tempinho atrás que o Nargror foi selado? Então... o Rei naquela época propôs que cada ano o continente faria uma comemoração do dia que ele foi selado, para honrar o sacrifício dos escolhidos e dos dragões (como vários outros que morreram), era comum por causa dessa comemoração dar um presente pro seu amigo ou amiga(haja paciência), então esse dia será amanhã e a cidade fica lotada por alguns motivos e eles são:

1-Essa cidade é a mais próxima da capital do Reino ou do continente, chame do que quiser, o seu nome é Mehtap(homenagem a uns dos Reis Dragões mais fortes que já existiu).

2-Ninguém pode entrar na Capital (prefiro chamar de Capital do que o seu nome em si) durante a noite, então os aventureiros, estrangeiros, etc. são "obrigados" a passar a noite nessa cidade e por causa disso, você consegue encontrar um ou dois hotéis por quarteirão... e isso me irrita;

Aliás o nome dessa cidade é Traex, razão real desse nome? Vou contar a história mais idiota possível, o prefeito da cidade estava bêbado e citou esse nome para os guardas reais que eram os cartógrafos, ele fala esse nome, Fim. Bela história não? (eu sei que você odiou) Era pra ser Traexeia... quem inventou esse nome pelo amor dos deuses, nome irritante e chato de pronunciar, até hoje eu não sei o significado disso, mas veja do lado bom, Traex é muito melhor que Traexeia e mais fácil de pronunciar, caso você preferia que fosse Traexeia, bem... terá que se acostumar.

Então... decidi ir até local onde está a barraca, o Senhor Patrão (eu sei que você quer saber o nome dele, mas o nome dele é praticamente impronunciável) ficou vendendo no meu lugar. A rua está tão movimentada que os ladrões fazem a festa, depois de um certo tempo caminhando eu chego no centro da cidade, e no meio tem uma praça, como de costume, está sempre lotada, mas o sempre mais chama a atenção é o rio que divide a praça, assim como a atravessa a cidade inteira. O que mais destaca nessa praça, são as árvores "gêmeas", imaginem duas árvores grandes, uma para cada lado do rio, elas estão inclinadas uma para outra, dando expressão que são um só, essas árvores é o centro da atenção dos turistas, existe até um banco encima de uma ponte que visualiza toda essa cena, se você conseguir sentar nesse banco, você é o sortudo (pois existe casos que resultou em mortes).

A barraca está bem no canto direito da praça em baixo de uma arvore qualquer, o que é um lado bom, sério, tenta trabalhar dentro de uma barraca em baixo do Sol, isso é um sofrimento, a barraca tem mais ou menos 2 metros de altura, tão apertada que mal cabem duas pessoas, tem rodas para os cavalos puxarem e esse é único ponto "forte". Aparentemente ela está quase caindo e algumas partes da frente da barraca está podre como se estivesse ficado mais de mil anos embaixo de chuva e do Sol tem uma cor incrivelmente... cor de madeira? (pode me matar ao dizer essa linda descrição). Terei que concertar essa droga, ter que ser pensar quais, armas e armaduras para vender. Depois de ver a bizarrice e tentar arrumá-la, decidi voltar para loja trabalhar pelo resto do dia, assim como pensar nas armas que irei vender. Pois, amanhã vai ser um longo dia.

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