Eu acordo em uma cama, meu braço direito está imobilizado, assim como metade do meu corpo... olhando ao redor, estou em um quarto bem claro por conta de uma janela, consigo ver um guarda-roupa do meu lado esquerdo e duas camas do meu lado direito, as Raposas Humanoides estão dormindo... Umas delas está roncando... consigo ver mais duas portas, uma que está na minha frente, consigo ver uma mesa redonda, acho que é a cozinha e a outra está perto do guarda-roupa, mais para o lado direito, está fechada, como não tenho nada para fazer, o jeito tentar dormir de novo. Fecho os olhos e relaxo, até acordar com eles conversando.
— Ei Hanziel, acorda o jovem escolhido. Ou ele não vai acordar mais... Jovens de hoje em dia estão mais preguiçosos que nunca...
— Ei... acorda – me cutucando – Já faz um tempo que você está dormindo.
— Estava tendo um sono tão bom. – Tentando ver que consigo me empreguiçar, sem sucesso novamente – Estou dormindo por quanto tempo?
— Aproximadamente a uns cincos dias... não sei quem o que foi mais chato tratar, remover o veneno que foi transferida pela mordida no seu pescoço ou os seus ferimentos – ele se alongou, pelo jeito ele acordou agora. – Então, qual o seu nome?
— Shaiber... prazer em conhece-los. – Quero me empreguiçar! Mas não consigo! – e qual é o seu?
— Hanziel, pode me chamar de Han se quiser- prefiro Hanziel, Han é estranho e infantil - o nome do meu pai é Kenjüt.
— Ken o que? Como pronuncia isso? - Hanziel começou a rir.
— Se pronuncia "KenJUt", com o tempo você se acostuma, ele pode parecer arrogante à primeira vista, fica tranquilo, pois muitas vezes você se irritar com as atitudes dele, peço que tenha paciência com o meu pai. – Kenjüt aparece na porta da com um prato grande que parece ser sopa pelo cheiro na sua mão esquerda. – Pegue, Hanziel, como o jovem escolhido não conseguirá comer sozinho, você terá que dar para ele. – Nós ficamos bem constrangido. – Por falar nisso, qual o seu nome?
— Meu nome é Shaiber, Sr. Kenjüt, prazer em conhecer. – Ele ficou surpreso por eu saber o nome dele e olha para Hanziel, e entrega o prato.
— Eu não sei o que tipo de comida que você gosta, então resolvi arriscar, boa refeição. – Ele retornou para a cozinha.
— Então... como é o Daztrus? – Hanziel perguntou bem empolgado – Nas histórias sobre ele sempre dizia que a sua personalidade era bem forte, orgulhoso, coisa desse tipo... Assim dizia que ao escolher um novo escolhido, o antigo irá testa-lo, o que ele pediu para você fazer? De todos ele é o meu favorito... (ele vai ficar bem desapontado com a resposta) – ele me ajudou a me sentar na cama e pegou uma cadeira e sentou do meu lado.
— Então... de fato ele é bem orgulhoso e realmente tem personalidade forte, mas quanto ao teste... vamos dizer que ele ficou com preguiça de fazer por não ser bom nisso... – ele ficou surpreso com a resposta.
Enquanto ele me ajudava a comer, percebi que ainda estava de pijama... camisa e a calça são brancas com vários desenhos de raposinhas... pelo jeito ele nem liga para o que falam dele...
— Então... – disse eu – quando me acharam no meio das árvores, você e o seu pai estavam usando uma armadura completa... qual era o motivo? E você disse que retiraram um veneno... – é muito ruim mal poder se mexer!
— Isso... o dia que nós encontramos você, na verdade estávamos procurando um grupo que acreditavam que o Nargror é um deus... eles mataram a minha mãe depois que eu nasci, nós tínhamos achado pistas sobre eles e partimos para vingar ela... para chegar onde você estava, tínhamos que passar perto da cidade de Traex, se é o esse o nome, assim que chegamos, sentimos um forte cheiro de sangue vindo do ar, então fomos até a cidade...
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Crônicas dos Escolhidos
FantasyEm algum lugar de um mundo distante no universo, existe um continente chamado: Litera, onde Shaiber vive, um jovem vendedor de armas e equipamentos que um dia ganha como presente um bracelete que parece tão simples, mas que trará provações para sua...