Crônicas dos Escolhidos

Capítulo 5 - Ghyendara

Em Construção, para ver o que o que irá acontecer! Boa Leitura!

— Vamos? – Diz o Ven, fiquei tanto tempo olhando para o céu nublado que nem vi ele chegar.

— Sim – eu disse.

Ven teve que carregar o Hanziel, recusei ajuda dele, mas não mudou o fato que não consegui andar por muito tempo obrigando-o a me carregar em certos momentos, até que começou a chover, e o Ven fez um abrigo provisório usando vários galhos, pedaço de madeira, você obviamente conhece o "segredo" disso.

— Então... – Disse eu – Quanto tempo a gente vai demorar para chegar na cidade?

— Bem... dois a três dias caminhando, mas costumo chegar em um dia, pois vou correndo, porém, como vocês incapacitados de andar, com certeza vamos chegar em três ou mais, a não sei que alguém resolva dar carona de cavalo, pois nós estamos perto de uma trilha.

Como não tenho nada a para fazer, comecei a olhar o bracelete, e realmente, não importa quantas vejo isso, sempre vou admirar a sua beleza, fico imaginando quanto tempo que isso devem ter terminado de escrever nele, pois tem tantas escritas.

— Então é esse que é o bracelete? – Diz o Ven, que está olhando fixamente para o mesmo. — Como é que essa cor não chamou atenção de vocês, humano?

— Quando ganhei ela, parecia que era um bracelete metálico qualquer – comentei, deixando ele mais curioso.

— Ganhou?

— Fiedro acabou me dando... sim, aquele que destruiu metade do vilarejo, Antiga Ghyendara, assim como matou todo mundo da cidade onde eu moro. – a chuva se torna uma tempestade, o abrigo provisório está resistindo bem, porém chega um novo problema, estou morrendo de frio... estou puto que Hanziel e Ven terem pelos e quase não sentirem... Sinto a presença do Ven ainda mais próximo, me viro e vejo ele me abraçando com o seu braço direito e diz:

— Não reclame, ou isso, ou pegue uma doença grave, nesse frio, duvido muito que você ganhe um simples resfriado.

Olho para o lado esquerdo e vejo o Hanziel observando a tempestade atentamente, é nesse tipo de momento que cinco minutos parece que durou horas, assim que a tempestade parou, começa a surgir uma neblina, fazendo a floresta ficar muitas vezes mais tensa, porém, você com certeza ficaria olhando para ela por horas, pois parece que as cores da mesma foram renovadas, como se fossem pinturas mais vivas, ao mesmo tempo, deixando-a sombria, principalmente com esse frio, mas admita, é nessas horas que dá vontade de dormir o dia inteiro, ao acordar, tomar aquele chá quente olhando para uma fogueira, conversando com os amigos, única coisa que estou preocupado no momento é que estou vendo o Hanziel mexendo o seu ombro, onde ele ganhou o ferimento perto do pescoço, por diversão. Não estou afim de ter que fechar o ferimento dele.

— Ei Hanziel, - eu o chamei e ele olha atento – uma dúvida, quando a gente estava enfrentando o Fiedro, você disse que não conseguia usar a sua magia, mas depois de um tempo conseguiu, como fez aquilo?

— Não sei, acho que a neblina faz que o usuário tenha medo, assim fazendo-o não conseguir usar a sua magia. Assim que você chegou no local, fiquei mais aliviado, porque apareceu um aliado. – ele começou a mover o ombro e o pescoço machucado, alguém devia ter travado o braço e o ombro dele.

— Se ele é um ser milenar – disse o Ven – ele tinha que ter vencido vocês com facilidade, Ent...

— Ele subestima todo mundo – interrompi – ele acredita que nós somos os espectadores, e assim irá apresentar o seu papel, por isso fará de tudo para não matar o seu inimigo, ou até alguém irrita-lo, provavelmente irá lutar a sério se me encontrar, ou o Hanziel. Pois como você disse, ele teria nós matado se quisesse. Não demorou muito para anoitecer, foi um saco achar madeira seca para preparar a fogueira, então tive que colocar novos medicamentos no ferimento do Hanziel, assim resolvi "travar" (eu acho que é essa palavra, não me julgue!) Um pouco o ombro, para que ele não saia por aí mexendo que nem um retardado. E o mesmo fica puto e com certeza vai reclamar a noite toda, provavelmente vai reclamar até removerem isso dele. Por conta do frio, mal sai do lado da fogueira e vejo o Ven lendo um livro, não prestei muita atenção no título, só fiquei um pouco espantado, pois existe um rumor que os humanoides não costumam ler, ou até mesmo aprenderam a escrever, pelo menos eles sabem contar, provavelmente aqueles que cuidam do seu próprio comercio, e falo: