Capítulo 3- Parte 2

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Ótimo, já consegui executar o meu brilhante plano em menos de duas aulas, agora é so esperar a hora exata de agir.

-Hey Joyce, ficou sabendo que o Ramon vai jogar hoje?-. Escuto Lizandra falando. Bingo, agora era so esperar a Joyce falar que irá vê-lo jogar. Mas é claro que ela vai, nunca que a vadia mirim iria recusar ver um jogo do seu "crush".
-Ficou sabendo disso agora Lizandra? Tu tá atrasada ein. É claro que eu vou, nunca que vou perder o meu amor jogando-. Ela responde dando de ombros.
Aah, como sou genia. Agora é so esperar a hora do intervalo para invadir o vestuário masculino, meio que pegar o celular do Ramon "emprestado" e mandar uma falsa mensagem dele a ela. É claro que ela nunca irá desconfiar de nada, vindo dele haha.

Depois de uns trinta minutos escutando a irritante voz da professora de Química o sinal do intervalo toca e é claro que eu vou correndo para o vestuário masculino. Chegando lá, não encontro ninguém, como esperava haha.
Vou com cuidado até o armario do Ramon; quando eu era menor papai me ensinou a abrir essas portas com um grampo ou até mesmo uma agulha, então não foi tão difícil abri-la. Encontro o celular enrolado em uma blusa dele, o pego rapidamente e escrevo.
"Eai Joyce, tu já deve saber do jogo de hoje,né? Aah, mas não vai ser no campus da escola, escolhemos outro lugar, achamos que ficaria melhor. Então, vou te passar o endereço, mas esse jogo é meio que particular, só convidamos quem gostamos e é claro que você não ficaria de fora. O endereço é esse aqui: --------. Te encontro lá as 14hrs!"
Leio e releio essa mensagem até me certificar que está boa o suficiente para ela acreditar, mas como ela é burra vai cair rapidinho. Envio a mensagem e saio correndo do vestuário masculino, porque se algum menino me ver lá dentro, posso até ganhar uma bela suspensão e eu não quero manchar minha bela e linda ficha escolar.

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Como imaginado a Joyce estava no lugar marcado e na hora certa. Pensei que ela se atrasaria, mas o que um jogo de futebol não faz haha.
Fiquei escondida atrás da enorme porta, até ela entrar. Pego o vidrinho de clorofórmio e despejo um pouco em um lencinho que tinha trazido.

-Nossa Ramon, que lugar deserto é esse que vcs escolheram pra jogar! E cade o carro de vocês ein?-. Escuto Joyce gritando perto da porta, contínuo imóvel atrás da mesma. Ela abre a porta é entra no local, examinando o mesmo e fazendo uma cara estranha.
-Ramon, cadê vo...-. Não a deixo terminar, pois no mesmo instante pulo em cima dela e coloco o lenço no seu nariz, a mesma se debate por um tempo até desmaiar por completo.
-Ótimo dia para um jogo, não é mesmo Joyce?-. Digo irônica.
A arrasto até uma cadeira que não estava muito longe, prendo seus pulsos e pés com umas cordas que havia trazido.
-Prontinho! Agora é so esperar a princesinha acordar, para o show começar haha!-. Digo com um sorriso de vitoria, pensaria que ela seria mais inteligente, mas vi que me enganei.
Depois de uns 30 minutos percebo que o efeito do clorofórmio acabou, pois ela acorda meia grog. Fico atrás da mesa onde coloquei alguns "brinquedinhos" para brincarmos. Aah é claro, a luz estava apagada.

-Huum.. Olá? Tem alguém ai? Me tira daqui, por favor, essas cordas estão muito apertada, está me machucando-. Ela diz fazendo voz de choro.
-Olha só quem acordou, estava demorando ein. Pensei que tinha exagerado na dose do clorofórmio.- Digo de uma forma fria. Uou, pensei que nunca iria conseguir falar dessa maneira.
-Quem é você e o que quer comigo? É dinheiro, né? Não se preocupe é so eu ligar para o papai que ele trás a quantia que você quiser, mas por favor, não faça nada comigo!-. Ela diz implorando ainda mais.
-Mas Joyce, eu ainda nem comecei. Tem certeza que não sabe quem eu sou? Força um pouco essa sua cabecinha para se lembrar dessa voz, não é tão difícil.- Digo com um sorriso no rosto.
Ela fica um tempo em silêncio, tentando se lembrar de quem é essa voz. Mas pela cara que ela fez depois de um tempo, tenho certeza que ja descobriu.
-ANGELINA?-. Diz ela com uma cara de espanto.
-Eu disse que não seria difícil, Joyce!-. Digo ligando as luzes do lugar que eu estava. Mas pela cara que ela fez ao ver as coisas na mesa, digamos que.. ela não gostou nem um pouco.
-Mas o que são isso na mesa?-. Ela pergunta assustada.

-Aah, são só umas coisinhas para brincarmos, legal né?-. Digo pegando um chicote que roubei do papai.
-Ma..mas, você não vai usar isso em mim.. ou vai?

Que menina anta, será que ela nao percebeu que vai morrer? Eu ein.

-Deixa de ser burra, garota! É claro que vou usar essas coisas em você, ou tu acharia que seria naquela boneca ali no canto?-. Reviro os olhos.
Ela me olha de forma assustada e começa a chorar mais ainda.
-Ma..mas Angel, o que eu te fiz? Por quê você quer fazer isso comigo?

Pego da mesa uma faca e vou até ela.

-Não se faça de burra Joyce, você sabe cada coisinha que já fez comigo.

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    Olá amores, tudo bem? Espero que sim. Desculpe a demora, tive uns problemas e eu acho que isso bloqueou minha criatividade :v.
Quero pedir uma coisinhas a vocês, quando terminarem de ler, deixe seu voto e seu comentário, porque ai vou ter certeza que estão gostando.
        Até a próxima! ❤

Angel (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora