Prólogo

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Dizem que os Lobos só se apaixonam uma única vez na vida, é eterno, para todo o sempre, por todas as outras vidas

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Dizem que os Lobos só se apaixonam uma única vez na vida, é eterno, para todo o sempre, por todas as outras vidas.

Os galhos dançavam sobre a luz do luar, os pássaros cantavam em avisos, as folhas de outono eram esmagadas pelas grandes patas do lobo, a criatura uivava sem parar como um grito, uma canção, ou um clamor.

Os galhos caídos eram quebrados ao meio pelo peso da bota de couro do caçador os ventos uivantes balançavam o longo cabelo de Milla fazendo com o que seu capuz fosse jogado para o lado deixando a luz da lua iluminar seus olhos pretos.

Os dedos da caçadora deslizaram sobre a linha do arco aproximando a flecha do seu rosto, os movimentos eram gentis como o toque do vento no pelo branco do lobo a sua frente.

O animal já não uivava mais, ele a encarava com fúria como velhos inimigos no encontro, a flecha corta o ar indo em direção ao lobo, mas ele dispara como um fantasma na escuridão, a flecha já estava perdida sobre escuridão mas pela velocidade do lobo não tinha o acertado.

A Caçadora mira o galho sobre sua cabeça com uma flecha sendo puxada por uma corda fina quase imperceptível aos olhos humanos, deixando pra trás um rasto furioso de um lobo gigante.

O lobo freia logo a frente percebendo ter sido enganado, mas ele sabe que um homem sozinho é uma criatura frágil e logo ele seria abatido, mas o que o lobo esquece é que ele também esta sozinho na escuridão.

Os dedos de Milla já estavam congelando da noite fria, ela continua subindo pelos galhos do grande carvalho tentando arquitetar um plano em sua mente para mata-lo, o lobo começa a dá saltos deixando grandes arranhões sobre o tronco da arvore até que ele consegue subir o primeiro galho se equilibrando com firmeza como um trapezista sobre uma corda.

- Por que eu nunca ando com armas de fogo?- Suspiro a menina revirando os olhos.

A garota salta pra árvore ao lado, sumindo como uma sombra, o lobo mesmo com sua visão perfeita sobre o galho não consegue ver e nem sentir o cheiro de nada, ele pula em um salto perfeito, mas antes que suas patas tocassem o chão ele sente ser arremessado ao chão.

O corpo dos dois saem rolando como bolas de neves sobre a terra, o lobo salta sobre o corpo da garota tentando arrancar seu pescoço, as mãos dela seguram o pescoço do lobo com uma força sobrenatural impedindo que ele a morda, o lobo usa as garras para cortar o braço da garota fazendo ela rugir como um leão, Milla arrasta a perna direita dando um chute no lobo o arremessando ao norte a baixo do carvalho, aonde em outrora eles haviam escalado.

O lobo esta as espreita novamente a observando, Milla sabia o que ele faria a ela, já havia lutado com outros antes, mas esse tinha olhos integrantes ela não queria mata-lo, talvez ele fosse uma espécie rara a qual ela ainda não ouvira falar, mas o lobo parecia determinado a mata-la, ou melhor, a janta-la.

Os dois observam os movimentos do seu oponente, esperando encontra um defeito, um erro fatal.

Já se podia ver o sol nascendo ao leste de New Orleans, antes que a luz do sol pudesse tocar os pés de Milla os oponentes se jogam um em direção ao outro como alfas brigando por um território, mas Milla cai sobre as folhas de outono sem nenhum lobo lhe sufocando com suas garras, a luz do sol já iluminava toda a extensão da Floresta, Milla vira o rosto tentando enxergar o seu destemido oponente mas ao invés de uma expressão de fúria em seu rosto, tinha uma expressão confusa , não existia um lobo de pelos brancos e nem olhos vermelhos sangrentos, mas sim longos cabelos ruivos espalhados pelas folhas e olhos azuis assustados, e um belo corpo sem nenhuma peça de roupa.

- Você é uma Garota?- disse Milla com um sorriso de canto- Pelas barbas de Merlin Você é uma Garota.

- Que lugar é esse?- disse a menina ruiva

-Qual o seu nome?

-Nome?- disse a menina- eu não sei.

- Sebastian

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