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N/A: Olá pessoal, obrigada por voltarem. Essa fanfic é baseada na música 'Burning Bridges' do One Republic e uma das que eu mais gostei de escrever, espero que gostem. Boa leitura (ou re-leitura) x 

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2016 - Atualidade

(NARRADOR)

Após sairem de suas casas com o porta-malas abarrotado com suas coisas, Harry, sua namorada Charlie, e Niall, seguiam pela Rodovia M11 sentido Cambridge com uma playlist aleatória no Spotfy que Niall resolveu colocar. Ele ia na frente, ao lado de Harry, deixando Charlie para trás.

Niall nunca gostou dela e nunca fez questão de gostar, na verdade, quando Harry começou a namora-la, no que ele e os amigos chamam de tempos obscuros, o loiro fez questão de chamar Harry de louco problemático, mas Zayn como sempre quis deixar as coisas mais calmas entre o grupo de amigos, e disse que Niall deveria ajudar Harry a seguir enfrente.

Todos eles sabem que Harry nunca seguiu.

Agora, depois de quase dois anos, eles deixaram de tentar fazer Harry e Louis se reencontrarem, ou se quer conversarem. Depois do dia da fatídica ligação de Louis, Harry nunca mais quis atende-lo, alegando que Louis era um filho da puta e na única vez que Harry ouviu a voz de Louis, em um vídeo para o aniversário de Niall que ele mandou no ano passado, Harry bebeu tanto que, depois dos três sairem atrás dele pelo bairro que Harry morava, encontraram-no jogado em uma sarjeta, com a roupa cheia de lágrimas e completamente suja com o próprio vomito.

Nos primeiros meses, Harry ligava todos os dias para Louis, quase que vinte e quatro horas por dia.

Louis nunca atendia. O de olhos azuis achava que seria pior se eles conversassem e ele tinha certeza que não conseguiria lidar com o fato de Harry estar mal por ele. Louis achava que precisava ser forte, que essa era a melhor decisão. Harry deixou de tentar. E depois de uma semana, Louis foi quem começou a procurar por ele, foi quem começou a tentar manter algum tipo de contato, se arrependendo de não ter atendido o cacheado se quer uma vez.

Ambos estavam com seus corações quebrados. Ambos estavam tentando respirar um dia de cada vez. E nenhum dos dois conseguia. Ambos esconderam suas dores em um lugar bem difícil de ser encontrado, e tinham seus meios de que, quando tivessem uma recaída, não se afundassem ainda mais.

Louis tinha se tornado ainda mais ansioso. Suas unhas roídas, seus cabelos eram puxados e ele tinha uma tristeza dentro de si, um vazio, que achava que nunca sairia dali. O cigarro se tornou um dos seus melhores amigos.

Harry passou a beber como nunca antes. Durante os primeiros meses, todos os dias, depois de um tempo, todos os finais de semana. Numa quarta feira, logo no começo do ano retrasado, Harry e Liam estavam andando pelos corredores do colégio na troca de aulas e viram um dos garotos do time de futebol apanhar de alguns valentões por ele ser gay. Harry estava em seus dias de raiva, e foi até os três meninos, descontando toda a sua raiva e frustração guardadas, fazendo daquele momento quase uma luta de boxe. Liam tentou intervir, mas vendo a situação que Harry se encontrava, ele só conseguia gritar o nome de Niall e Zayn para que eles fossem até lá ajudar de alguma forma.

Harry apanhou muito. Niall, Liam e Zayn também. Mas a vida deles nunca mais foi a mesma.

Os garotos passaram a ser ídolos no colégio. Chuck, o menino que apanhava e era bem popular, passou a carrega-los para cima e para baixo, fazendo de Harry seu principal ícone. Eles passaram a ir para todas as festas e conhecer todas as pessoas possíveis.

Só que Harry não parou no comum. Ele e Chuck passaram a ir a festas pesadas juntos, tanto do colégio como universitárias, e Harry usava muita droga e bebia muito. Seus melhores amigos sempre davam um jeito de ajuda-lo, sempre vendo Harry se afundar e tentando traze-lo de volta, quase sempre sem sucesso. Em uma dessas festas, Harry beijou Charlie, a garota que até aquele dia dava em cima dele sempre que podia, e que Louis mais odiava, e todas as vezes que Harry estava chapado, eles ficavam de novo.

Burning Bridges (l.s.)Onde histórias criam vida. Descubra agora