The Breath Of Death

A Ressurreição

Durante nossa caminhada,tive alguns flashbacks,mas isso fica para outra hora, enfim,foi bem calmo,tivemos apenas que parar a noite por causa do sono.
Não precisamos caminhar muito de manhã e já estávamos dentro de Janubi.
Ela ainda não havia sido sitiada,mas as pessoas não cometeram os mesmos erros dos Qubbanos.
Bem,como não tinha meu tinha para me financiar,tive que custear nossas coisas com meu dinheiro,comprei rifles, revólveres e facas de ferro, também comprei armaduras e uma carroça,aproveitei e comprei um escravo e uma escrava,mas você não acredita quem era a escrava,era Lea,opa,esqueci que não falei dela ainda,bom,depois eu falo,mas eu fiquei muito feliz com tamanha coincidência.
Comecei a falar com ela.

Eu
- A quanto tempo ham,pensei que tivesse Morrison naquele dia.

Lea
- Se eu soubesse que isto aconteceria,eu não teria me esforçado para viver.

Eu
- Chega de chiliques,temos uma longa caminhada pela frente,e você pode começar carregando nossas armaduras.

Lea
- Seu verme.

Eu
- O que você disse?Quer que eu arranque um de seus dedos agora?

Lea
- Me perdoe,senhor.

Eu
- Assim está melhor,certo,carregue isto para mim.

Bem,no começo eu estava feliz pela coincidência,mas agora eu acho que não era por poder me vingar um pouco mais,depois de tanto tempo, não consigo vê-la como antes, só mais um pouco e eu pedirei perdão.

Continuamos nossa caminhada,amarrei as mãos dela e do outro escravo num bastão que eu carregava,para que não fugissem, não tivemos problemas,bem, nós,pois ela é o outro escravo foram perseguidos por cães do deserto,deixamos que eles corressem um pouco,mas tivemos que matar os cães,que infelicidade.
A noite ficamos numa gruta,uma tempestade forte caia do lado de fora,o que me deixava mais tranquilo do risco dos dois fugirem,mas mesmo assim amarrei os dois a uma coluna que sustentava o teto da gruta,isso me recordou coisas horríveis.
Foi uma noite tranquila também,Lea e o escravo não dormiram muito porque estavam amarrados em pé,mas acho que já basta,irei falar com ela,alguma hora.
Continuamos andando,rumando em direção a próxima cidade,ou qualquer coisa entre o nosso caminho.
Parece que Brhian e Kaleb deixaram sua rivalidade de lado,repartiram um pedaço de pão hoje de manhã,o que foi de meu agrado.
Eu vi Lea chorando,mas quando eu cheguei perto ela jogou areia em meus olhos,eu dei um tapa na cara dela,mas foi a minha reação, não tive culpa,fiquei meio mal depois disso.
Continuamos seguindo,ela ficou calada,mais do que ontem,e eu sabia porque.
Brhian ficou implicando com Lea,tive que gritar com ele para que parasse.
Tentei falar com ela,mas ela fugia quando eu chegava perto.
Algumas hienas apareceram no caminho,mas elas foram dizimadas,as armas foram um bom investimento.
Continuamos andando,mas tivemos que armar um acampamento quando estava escurecendo.
Nosso amigo Kalib,o escravo,alegrou nossa noite com músicas e histórias de seu povo,elas eram alegres até a parte em que sua aldeia foi saqueada e que seu povo foi vendido como escravos,mas fazer o que?
Nós tomamos algumas garrafas de cerveja,quente,mas ainda sim cerveja,Kalib chamou Lea para dançar,ela não recusou,pois estava tão embriagada quanto qualquer um de nós.
Eu me lembro de quando ela dançava numa taverna da cidade para ajudar sua mãe,foi muito parecido.
Quando já era de madrugada,fomos dormir,mas depois de um tempo,eu acordei com um barulho.
Fui olhar,era Brhian molestando Lea,ela tentava se soltar das mãos de Brhian,mas ele a segurava com força, então eu o empurrei,ele caiu no chão, nós dois ainda estávamos bêbados,mas isso não nos impediu de brigar,ele me derrubou no chão,mas caiu também, nós dois levantamos vagarosamente,eu tentei acertar um soco nele,mas eu errei e perdi o equilíbrio,mas não cai,ele tentou me chutar,mas acabou caindo de costas na areia,eu caí por cima dele e comecei a enforca-lo,dei alguns socos em sua cara,mas ele foi nocauteado mais pela embriaguez do que pelos golpes.
Quando fui me gabar para Lea,ela já estava dormindo, então eu arrastei ela para perto da fogueira e capotei também.