7-Os jogos da Morte

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Uma alma com arrependimento, mas com uma vida cheia de maldade, então...Que comecem os jogos! Quem será o jogador da vez? Vejamos...Wow, a quanto tempo não via isso, assassino de mulheres...e além disso praticava.....necrofilía? Humanos e seus gostos peculiares, me lembra bastante Jack o estripador, aquele cara até tentou me matar, como se isso fosse possível para uma mera alma a beira do fim, bom...que seja, que o jogo comece.
-Olá, seja bem-vindo.
Eu disse com um leve sorriso, e ele me olhou dos pés à cabeça, dando um sorriso meio malicioso em seguida.
-Olá, quem é você? digo a senhora, digo senhorita.
Ele disse todo atrapalhado, e ele começou a ficar corado e ficava olhando para os lados.
-Gostaria de jogar alguma coisa?
-Sim, o que sugere?
Então dei a ele um dardo.
-Alí tem um quadro cheio de jogos, o que você acertar, vai ser o jogo que você vai jogar.
-Entendo..Espera, eu vou jogar?
-Sim, você.
-A senhorita não vai querer me acompanhar?
-Não, me desculpe.
Então ele veio em minha direção, e me empurrou para a parede, e me prendeu nela.
-Vamos fazer algo bem mais divertido então.
Então ele colocou o dardo em meu pescoço e começou a olhar o meu rosto atentamente, e foi descendo o olhar aos poucos.
-Julgamento encerrado, muito obrigada, por sua causa eu não tive que perder tempo.
-Do que você está falando?
Então eu o empurrei pra longe, e o prendi em uma cadeira com algumas chamas negras.
-Sua louca, quer me matar queimado?
-Não se preocupe, você já está morto.
-Impossível, como eu estaría morto? pare de mentir.
Primeiro estágio, negação.
-Sinto muito, mas você está morto.
-E como uma vadia como você deveria saber? Afinal quem é você? Você por acaso sabe quem eu sou?
Segundo estágio, raiva.
-Alexandre Harper, empresário com grande influência em toda a América do Norte, foi o responsável pela morte de uma atriz, que inclusive você que era empresário dela, além de ter matado sua mulher e sua filha mais velha, e eu devo dizer o que você fez com os corpos?
-Pare, Você...você não tem provas...
Então fiz o meu painel aparecer e mostrei a ele um vídeo dele matando e fazendo...coisas...com os corpos.
-Pare...eu...por favor..me faça voltar a vida...eu..quero uma segunda chance..eu quero recomeçar..
Terceiro estágio, negociação.
-Não posso fazer tal coisa.
-Você é uma Deusa não é? Me faça voltar a vida, por favor...
-Sinto muito, mas eu não posso.
-Eu faço de tudo, o que você quer? Dinheiro? Jóias? Me diga que eu te darei, mas só me deixe viver mais uma vez.
-Vocês humanos são realmente tolos, acham mesmo que podem fazer de tudo com dinheiro? Inclusive comprar a própria vida? Por favor não me faça rir.
Eu disse com um sorriso meio sádico no rosto, bom...por favor que isso acabe logo.
-Você tem razão...minha vida toda foi passando em cima de todos para conseguir riquezas, e olha aonde estou agora...
E então ele começou a chorar, bom, quarto estágio, depressão.
-Você é o que? A Morte?
-A própria.
-Por favor...só...acabe logo com isso...
Quinto e último estágio, aceitação.
-Com prazer.
Então fiz minha foice aparecer e  encostei a ponta dela em seu peito acima do coração, então seu corpo começou a brilhar levemente, e começaram a brotar flores em seu corpo, nós lugares que as flores brotavam, o corpo ia se desintegrando, e isso acontecia de pouco a pouco, então quando tudo aquilo acabou, só consegui ver uma lágrima caindo no chão, pelo menos isso acabou.
-Bom trabalho, minha criança.
Era a voz de...Math? Ela...está me vendo?...
-Continue assim, Morte, minha bela criação....
-Osire? Math?...
Então tudo ficou em silêncio, e em seguida só fiz todo aquela ilusão desaparecer, então só comecei a andar pelo mundo dos vivos, estava começando a esfriar, e as folhas começaram a cair das árvores, acho que o nome dessa estação era...outono? Não me lembro ao certo...
-Advinha quem é.
Disse alguém colocando a mão em cima dos meus olhos, espera...
-Caos, tire as mãos dos meu olhos.
-Como você é sem graça.
Ele disse cruzando os braços com cara de decepcionado.
-Se você me desse menos trabalho.
Então ele fez um painel aparecer.
-Essas são as únicas guerras que eu causei, os humanos se viram uns contra os outros, como quer que eu pare isso?
-Deixe a Harmonia trabalhar mais.
-Você pode me pedir qualquer coisa, mas isso não.
-Pelo amor de Math, Caos, colabora.
-Okay, okay...
Disse ele colocando as mãos nos bolsos, e desviando o olhar para o horizonte.
-Bom...tenho que ir.
-Mas já?
-Muitas guerras, mais, muitos suicídios, igual a muitas mortes, e com tudo isso, muito trabalho pra mim, fui.
Então só me teletransportei para outro lugar, um campo de batalha? O que mais eu poderia esperar...Bom...Ai vou eu...

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