8-O reencontro

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Essa foi a última...Não espera sobrou uma...Criança? A Causa foi...Balearam ela enquanto fugia..A vida dela foi tão curta, pobre criança, vai ter que me ver tão cedo assim, bom...a casa pelo visto era....Por ali?..
Então comecei a ouvir uma criança chorando, bom, acho que é só seguir agora.
-Olá?...Alguém aí?
Então quando entrei na casa, só vi a menina chorando ao lado de seu corpo sem vida.
-Está tudo bem garotinha?
Então ela levantou o rosto devagar.
-Você...consegue me ver?
-Claro, qual e o seu nome?
-Karina...
Ela disse meio tímida.
-Prazer Karina.
Eu disse com um leve sorriso.
-Qual e o seu?
-Depois eu te conto, mas antes, quer ir em um lugar comigo?
-Minha mãe disse pra não confiar em estranhos...
-E rápido, eu prometo.
Então, eu tirei a minha jaqueta e dei a ela.
-Coloque ela no rosto e não tire ela até eu mandar.
-Por que?
-Longa história, vamos coloque.
Então, ela só colocou a jaqueta em seus olhos, e eu a peguei no colo em seguida, e me teletransportei para de baixo de uma árvore, com flores de cerejeira, mais especificamente em um campo florido.
-Pronto, já pode tirar.
Então, ela tirou a jaqueta e deu um sorriso que ia de ponta a ponta.
-Que lindo..
E ela foi colhendo as flores que mais lhe chamavam a atenção, e eu só peguei a jaqueta e a coloquei de volta.
-lindo lugar, não é?
-Sim, obrigada por me trazer aqui.
Ela disse com um sorriso.
-Não precisa agradecer.
Então, só devolvi o sorriso em seguida.
-Tô.
-O que é isso?..
Eu comecei a olhar confusa.
-E uma coroa de flores, abaixa um pouco.
Ela disse tentando alcançar minha cabeça, então eu só me inclinei um pouco e ela colocou a coroa em mim.
-obrigada.
-De nada.
E ela não parava de sorrir, ela corria, saltava, brincava com as flores, bom..vamos lá..
-Quer ver uma mágica?
-Quero!
-Feche os olhos, não pode abrir viu.
-Ta bom.
Então, ela fechou os olhos e eu fiz minha foice aparecer, e coloquei a ponta dela em seu peito em cima do coração, então tudo aquilo se repetiu, as flores, o corpo sumindo aos poucos....As flores dela eram brancas, com um toque de pureza, que só uma criança poderia ter...
-Olá Morte, como vai irmãzinha?
-Ódio? como escapou do Submundo?
Então, ele deu um leve sorriso de canto.
-Acho que é meio óbvio, Sett me perdoou, você sabe, sou o preferido dele.
Ele disse dando de ombros em seguida.
-Você pelo visto está cheia de trabalho.
-Você deixou as coisas desregulares, o equilíbrio foi afetado por causa de uma brincadeira besta sua.
-Calma, calma irmãzinha, logo as coisas voltam ao normal.
Ele disse me abraçando.
-Me solta.
Eu disse o empurrando em seguida.
-Qual é Morte, nem parece que você é minha irmã.
-Só sou sua irmã por parte de Osire, nada mais que isso.
-Mesmo assim continua sendo minha irmã.
-Não banque o irmão bonzinho agora, mostre sua verdadeira face, isso está me enjoando.
Então ele só colocou a faca em meu pescoço.
-Que pena..achei que estava te enganando.
-Eu conheço o seu jogo Ódio, não funciona comigo.
-Você nunca deixa de ser o meu brinquedo favorito.
Então fiz minha foice aparecer e tentei o atacar, mas ele desviou.
-Ora ora, vai tentar revidar?
-Não quero brigas.
-Quem você quer enganar Morte? Sei muito bem o que você quer, quer o meu sangue em sua foice, que nem fez com os...
Então só coloquei minha foice em seu pescoço.
-Cala a boca, eu não queria aquilo...
-Minta mais para você mesma, assassina de Deuses.
-Cala a boca..
-Aceite isso Morte, quase todos os filhos de Sett, foi você quem matou.
-Eu já disse que não queria aquilo...
-Isso..Minta mais.
-Calado.
Eu disse pressionando mais ainda a foice em seu pescoço.
-Isso continue...Me mate como fez com os outros...

O outro lado da Vida e da Morte Onde histórias criam vida. Descubra agora