uniquely perfect. || adaptação norminah

Teaching Normani Something New

POV Dinah.

"É Arin Ray."

O meu sangue gelou.

Tem sido muito bom ficar aqui na minha mãe, tirando o fato de que Lauren continuava a assediar Normani para o uso da gramática correta. Normani aprenderia em seu próprio tempo, e ela teria todo o tempo que precisasse.

Felizmente, Lauren deu um descanso das lições, pois nós estávamos jogando o "Jogo da Vida". Mas o jogo se tornou violento e fomos obrigados a limpar a nossa bagunça, e foi aí que o celular tocou.

O homem que tentou levar a minha Manz, agora tinha o meu número.

– O que você quer?! – eu rosnei, pegando o celular do chão e o colocando no meu ouvido, tirando do viva voz.

Camila e Lauren haviam congelado, olhando para mim com os rostos pálidos. Normani tentava se desculpar enquanto veio até mim e ficou em meus braços, agarrando a minha camisa. Regina era a única que não sabia o que estava acontecendo, ela lentamente colocou as últimas peças do jogo dentro da caixa, fechou a tampa, e correu pra longe da sala.

– A mulher sem teto que entrou no meu quarto não era Normani. – Arin me informou.

Uma mulher sem teto foi a única coisa que me impediu de perder a minha Manz. Eu empurrei o pânico avassalador que eu sentia, que estava ameaçando me sufocar, garganta a baixo, e me tornei sarcástica.

– Oh, não? Minhas desculpas! – eu zombei.

– Você quer ou não quer o seu dinheiro, Srta. Hansen? – ele rosnou, possesso de raiva.

– Não! Eu não quero o seu dinheiro! – minha voz se tornou automaticamente mais dura – Eu vou desligar agora!

– Eu vou pegar a sua híbrida.

Eu desliguei a ligação automaticamente, deixando cair o celular no chão como se ele tivesse me queimado.

– Então... Eu acredito que foi... Tudo uma maravilha? – Lauren me encarava com cautela.

– É... Não... – eu sussurrei, olhando para baixo e me lembrando que Normani ainda estava agarrada a mim, examinando o meu rosto preocupado – Aquele homem... Arin...

– O que ele disse? – Lauren pressionou enquanto ela e Camila se aproximavam de mim.

– Me ameaçou.

– Pra te machucar? – Lauren ofegou, e Normani se apertou ainda mais em mim.

– Ele n-não vai machucar Dinah de Normani! – Normani choramingou.

Lauren parecia estar prestes a intervir, mas eu passei meus braços de um jeito protetor ao redor da menina mais nova, a segurando firmemente, e estendi a mão para Lauren, sinalizando que não era pra ela continuar o que faria.

– Se você a corrigir, eu vou machucar você. E não, ele não ameaçou me machucar. – eu as tranquilizei – Fisicamente, pelo menos. Mentalmente e emocionalmente, talvez. Ele disse... Ele disse que ia pegar a minha gatinha.

– Mas Normani... Mas eu estou aqui! Ele n-não p-pode p-pegar Normani... Me... Se Normani está aqui! – Normani argumentou, esfregando a bochecha contra o meu peito.

– Seria: "se eu estou aqui"... – Lauren sussurrou, olhando para mim como se eu não tivesse escutado.

– Lauren! – eu berrei com ela.