The Final Shot

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Eu queria, de verdade, preparar vocês para esse capítulo, mas não tem como... só, vamos...

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POV Dinah.

— Que horas você acha que é? — Ally perguntou.

— Tempo de n-noite. — Normani respondeu de onde ela estava, que era sentada no meu colo, tentando abrir uma garrafinha de água.

Tomei, com cuidado, a garrafa de suas mãos e a abri, antes de entregá-la novamente para a pequena.

— Estamos presas aqui por tanto tempo...

— Eu quero o meu celular! — Ally bufou, cruzando os braços e deixando que suas costas se chocassem brutalmente contra o encosto do sofá. — Troy provavelmente deve estar pensando que eu não quero mais falar com ele!

— Troy?! — arqueei minhas sobrancelhas em surpresa. — Troy, o meu gerente do banco?

— Sim. — Ally disse, como se fosse óbvio, e esticou as pernas. — Agora, se você não se importa, eu vou mijar.

Eu poderia matar Ally por aquele linguajar na frente da minha gatinha, ela sabia que eu não gostava e que Normani não precisava aprender aquelas palavras feias. Eu teria matado ela se Normani não estivesse no meu colo.

Fiz isso nos meus pensamentos mais violentos.

Anotação mental: matar Ally em algum momento futuro.

Normani sorriu maliciosamente quando Ally entrou no banheiro e fechou a porta. Ela me devolveu a garrafinha de água e imediatamente saiu do meu colo, esticando o corpo completamente no sofá, tomando o lugar de Ally e ficando com a cabeça no meu colo.

— O que você está fazendo, gatinha boba? — perguntei em meio ao riso, inclinando-me para lhe beijar a testa.

— Este é o lugar de Normani agora! — ela anunciou.

Acredito que Ally deve ter ouvido, porque em menos de cinco segundos depois ela saiu do banheiro murmurando algo, com as mãos atrás do corpo e um sorriso no rosto. Normani acenou descaradamente para ela, piscando e com um sorriso de covinhas que derreteu o meu coração.

— Olá, Normani... — Ally voltou a se pronunciar, com um tom de voz extremamente calmo. — Quer ver o que eu tenho pra você?

— O q-que é? — Normani franziu o cenho e se sentou corretamente sobre o sofá, desajeitadamente por causa de seu cotovelo machucado.

Ally se aproximou e, quando estava a uma curta distância de minha gatinha, ela estendeu as mãos em concha, revelando o grilo de mais cedo. Normani soltou um grito assustado, afastou-se e escondeu o rosto em meu peito.

— Ally! Vá já colocar essa coisa de volta no banheiro!

— Você não quer segurá-lo, Normani? — Ally me ignorou e continuou rindo de toda a cena.

— N-não... — Normani lamentou, quase chorosa. — Normani tem n-nojo...

— Ally! — eu envolvi meus braços ao redor dos braços de minha gatinha, protetora, e chutei as coxas de Ally para que se afastasse. — Ally, eu juro por Deus... Não seja uma idiota!

— Desculpe, desculpe! — Ally recuou, mas ainda estava a ponto de urinar nas calças de tanto que ria. Voltou ao banheiro e se livrou do maldito grilo.

Somente quando ela voltou que Normani ergueu a cabeça para olhá-la. Ela deu um sorriso de desculpas para a menina de orelhas de gatinho e Normani literalmente assobiou de alívio. Arqueei minhas sobrancelhas, surpresa novamente, e ri.

uniquely perfect. || adaptação norminahOnde histórias criam vida. Descubra agora