More Than Anything

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POV Dinah.

— Você está sentada n-no p-pé de Normani...

Eu estava meio adormecida, mas me obriguei a acordar e ver quem estava sentada sentada no pé dela.

— Eu? — murmurei grogue, levantando a cabeça do encosto do sofá para olhar ao redor, sonolenta e confusa.

— N-não, era Ally... — um corpo quente se aconchegou a mim.

— Saia do pé da minha gatinha! — semicerrei meus olhos para a mulher que lotava a boca com biscoitos.

Ally murmurou algo, mas eu não consegui entender absolutamente nada, só vi os farelinhos de biscoito saindo de sua boca. Franzi o cenho.

— Ally estava sim! — Normani disse com os olhos arregalados e boquiaberta. Allyson provavelmente negou o que a menina gatinho me contou e Normani detestava mentiras.

Sorri para a menina mais nova, inclinando-me em sua direção e a beijando rapidamente.

— Você tirou um bom cochilo, gatinha?

— Sim! — ela exclamou, toda animada, parecia sequer notar o lugar caótico que estávamos. — E Dinah?

— Ah, não foi ruim. — dei de ombros, rindo fraco e tirando Normani de cima de mim. — Eu preciso usar o banheiro.

— O grilo! — Normani pontuou, com os olhos novamente arregalados.

— Ele deve estar bem e eu também ficarei. — assegurei a mais nova. — O grilo não vai fazer nada.

— Beijo? — Normani esticou os braços para mim quando eu comecei a andar até o banheiro.

— Você é boba... — revirei os olhos, mas óbvio que voltei para beijar a minha gatinha. — Já volto.

Corri e fui fazer meu xixi, usei um pouco do Germ-X, rindo ao lembrar de Normani. Logo estava voltando para ela. Ally tinha aberto uma garrafa de água e tinha lhe entregado alguns biscoitos pois a pequena mastigava alegremente.

Ela sorriu largamente para mim quando me aproximei do sofá e me sentei ao seu lado de novo. Mais uma vez ela veio pro meu colo e me ofereceu um biscoito, que eu tratei de morder e tirar um pedaço ainda na sua mão. Beijei sua bochecha, sujando-a com farelos de biscoito, de propósito.

— Eca!

— Você está com nojo de mim? — engoli em seco, fingindo estar brava.

— Normani n-não q-quis dizer isso... — ela insistiu, com um biquinho, colocando a mão no meu peito. Em seguida, franziu o cenho e apontou para a própria garganta. — Q-quando Normani vai voltar a falar n-normal?

— Eu não sei, gatinha... — suspirei tristemente, roçando suavemente as almofadas dos dedos pela garganta machucada, cheia de hematomas. — Tadinha...

— Talvez o cara volte e você possa se vingar. — Ally sugeriu, dando de ombros.

— N-não! — Normani guinchou de imediato, alto, fez beicinho e suas orelhas peludas se contorceram de irritação. — Dinah de Normani já tem um machucado n-na mão!

— Dinah e eu damos conta do grandalhão, relaxe, Normani.

Normani até tentou argumentar, mas foi interrompida por um barulho que vinha da porta, podíamos ouvir o barulho das chaves, o que fez que Normani se agarrasse a mim e enterrasse o rosto no meu pescoço.

Francamente, eu queria matar qualquer pessoa que fizesse aquilo com ela, a assustar a ponto de temer o barulho das chaves naquela porta. Mas, eu não estava muito diferente.

uniquely perfect. || adaptação norminahOnde histórias criam vida. Descubra agora