~É um pequeno livro~
Ana Estrela conta a história do caminho para o amadurecimento de uma adolescente.
Uma garota normal, como nós, ou até você que está lendo. Não espere encontrar aqui um romance clichê de uma menina apaixonada. "Mas uma histór...
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Na segunda quando Ana foi para o colégio se sentiu mais leve do que nunca, até não brigou com Léo no carro! Passou o dia todo tranquila e, surpresa, quando viu Thiago foi totalmente insignificante.
Foi quando estava no carro novamente, voltando para casa, que ela parou para refletir. Por qual motivo ela tanto reclamou da sua vida? Tinha inveja de Vanessa por achar que ela era tudo que ela sempre quis ser, e no final Vanessa era quem tinha a vida infeliz. Do que adiantava todo o dinheiro se não tinha um pai para apoia-la e busca-la nas festas como o pai de Ana fazia? E Priscila também, que Ana desejava o cabelo, o corpo e o namorado, não estava contente e se odiava por tudo o que Ana queria.
Entretanto assim é a vida, um ciclo vicioso de pessoas querendo ser outras pessoas, com Ana Estrela não era diferente.
E claro, tinha Thiago, o príncipe encantado dela na verdade se revelou como um sapo. Bonito? Ele era, mas e o caráter? Foi vendo todos os últimos acontecimentos que ela percebeu que perdeu meses preciosos desejando um menino que nem beijava tão bem.
Ela estava decididíssima! De agora em diante seria independente! E a partir de todos esses pensamentos Ana conseguiu estabilizar seus dramas e até que enfim seus sentimentos.
Ela passou a valorizar o que tinha, tanto materialmente quanto imaterialmente, mas continuou sendo dramática, sentimental e bondosa.
Há quem diga que essa nova visão de mundo deixou-a um pouco egocêntrica, não era isso, as pessoas que constroem uma sociedade que se põem para baixo e Ana não seria mais como a sociedade queria!
Agora o lema dela era uma metamorfose, sempre melhorando. Ela era adaptável a mudanças, não desmanchava com qualquer coisa que saísse do lugar, pois sempre tem um jeito de consertar e esse era seu diferencial. Com certeza, Ana Estrela era diferente! Afinal, para que ser igual se todos temos a chance de sermos estrelas, não é, Ana?
