Inevitável - ''O que fazer quando o veneno pode ser a cura para sua maior dor?''

Revelações

 Olá amadas e amados! Primeiramente perdão pela demora em postar os capítulos, estava terminando de revisar o livro. Mas agora nós continuaremos e cuidado a qualquer momento pode ter um novo capítulo por aí...E o livro já está a venda no site amazon para quem deseja adquirir! Então votem ,comentem e torçam pois Eliza vai precisar de toda sua torcida... Vamos lá? Boa leitura!

Capítulo 3

Revelações

Eliza

''E nessa loucura de dizer que não te quero
Vou negando as aparências, disfarçando as evidências
Mas para que viver fingindo
Se eu não posso enganar meu coração
Eu sei que te amo

Chega de mentiras, de negar o meu desejo
Eu te quero mais do que tudo,
Eu preciso do teu beijo
Eu entrego a minha vida
Pra você fazer o que quiser de mim
Só quero ouvir você dizer que sim.''

(Chitãozinho e Xororó – Evidências)

Ao entrar em meu quarto, fiquei refletindo sobre a conversa que acabara de ter com meu pai, sabia que era uma oportunidade única, porém ainda não estava pronta para deixar tudo para trás, mesmo sendo por algum tempo, além também daquela promessa que fiz a ele ainda estar me entristecendo, não quero pensar no dia que não o terei ao meu lado. Meu pai sempre foi meu porto seguro, meu melhor companheiro e amigo.

Carol entrou animada em meu quarto e quando me viu deitada em minha cama sentou-se ao meu lado.

— O que foi? Parece distante.

Suspirei olhando para o teto.

— Só pensativa, andei conversando com o pai e isso mexeu um pouco comigo.

— Sempre foi muito apegada a ele, né? Não sei como sua mãe não sente ciúmes.

Sorri com o comentário.

— Acredite, ela sente sim, só evita demonstrar, não é que ame menos minha mãe, claro que não é isso, porém minha afinidade com meu pai sempre foi maior, eu respiro e ele sabe como me sinto e o que eu preciso.

Carol se deitou ao meu lado e olhou para o teto também.

— Será que posso saber o que conversaram para mexer tanto com você?

— Ele me fez prometer algo.

Ela me encarou curiosa.

— Prometer o quê?

— Que algum dia, quando ele já não estiver mais entre nós, que eu assumiria seu lugar e cuidaria de seus animais.

— Agora entendo porque esta conversa mexeu com você, mas não pense nisso agora, o velho é forte vai viver muito ainda.

— Sei disso, ele é novo ainda, falei isso para ele, mas, ele me pediu algo também, ou melhor me ofereceu algo.

— Que seria.....

— Dois anos viajando pelo mundo com um professor renomado que é seu amigo e me especializando em veterinária.

Carol levantou olhando-me espantada como se tivesse nascido uma cabeça a mais em mim.

— Você não está pensando em aceitar, está?

— Claro que não, apesar de nunca saber dizer não para ele você sabe que não consigo ficar todo este tempo longe de vocês....

— Sei, de nós....ou de um certo, Liam?

Eu não queria admitir para mim mesma que esse era o real motivo de não querer me afastar.