cap •8°

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Já estava amanhecendo quando o doutor vem até a galera que estavam esperando notícia de Clara
-como ela esta doutor? -levantei-me preocupada
Doutor -você é oque dela?
-amiga!
Doutor -só falarei se algum familiar da paciente Gleice estiver por qui. -disse arrogante
Diego -eu estou aqui. -apareceu do meu lado
Doutor -o senhor é oque da paciente Gleice?
Diego -irmão! -exclamou irritado
Doutor -há sim!
Diego -então como esta minha irmã?
Doutor -nada muito grave, apenas uma gravidez. -eu fiquei pálida, como assim? Como que a Clara esta gravida? Eu sei muito bem como, mais eu muito mal sábia que ela tinha tirado a virgindade com o Lorenzo a algum tempo a trás.
Sim pessoal não julgue minha amiga Clara por ter tirado sua virgindade aos 27 anos, eu seria virgem se não fosse por...
-podemos ve-la
Doutor -só quando ela acorda -disse e saiu...

(Clara Narrando)

Acordei em um quarto branco com o meu corpo todo dolorido, as poucos vou me lembrando vagamente oque me trouxe nesse quarto branco, eu havia caido da escada assim que tive uma forte tontura.
A porta se abre e de lá entra um homem alto, serio, pele morena,olhos acinzentado, lábios carnudos, cabelo preto escuro e corpo esportivo
Doutor -como a senhorita esta se sentindo?
-com dor no corpo.
Doutor -é normal, pois a senhorita caiu do topo da escada, mais isso tem um motivo.
-qual motivo? -pergunto receosa
Doutor -grávida.
-como assim?
Doutor -eu achou que a senhorita não vai querer que eu explique -saiu da sala
-por que tudo acontece só com migo? -falo comigo mesmo...
Já estava em casa e no meu quarto com a Débora, havia tomado uma decisão.
-amiga me leva na casa do Lorenzo?
Débora -você tem certeza?
-sim amiga! Mais cedo ou mais tarde vou ter que ir fala com ele.
Débora -então vamos! -falou se levantado e me ajudando e descemos e entramos dentro do carro e ela deu a partida...
Débora acabou de para na frente da casa do Lorenzo
-amiga eu preferia que você ficasse aqui em quanto eu vou lá falar com ele.
Débora - você tem certeza?
-sim amiga! Eu não fiz o filho sozinha? -ela concorda com uma careta -então eu tenho que falar com ele sozinha.
Débora -qualquer coisa estarei aqui te esperando.
-obrigada amiga! -falei lhe abraçando e saindo do carro
Eu não posso esta demostrando que estou nervosa mais o meu coração esta quase saindo pela boca, qual será a reação dele?
Será que ele vai assumir seu filho?
Será que ele esta com alguém ai dentro?
Será que ele vai ficar bravo?
São tantos será que quando eu fui vê já tinha tocado a campainha e escutei uma voz feminina fala espere um pouco será que ele...? Não! Não pode ser, deve ser a Gabrielle, ela é irmã dele mais se fosse a Gabrielle eu teria reconhecido a voz dela.
Aporta finalmente se abre e de lá vem uma mulher alta, magra, com o cabelo totalmente bagunçado, com o rosto corado pós sexo e com a blusa do Lorenzo.
Engolir em seco
-Lorenzo esta ai?
XXX -ele esta um pouco ocupado -faz cara de nojo
-falar pra ele que é uma coisa importante.
XXX -Não sei se ele vai querer te atender.
-fala pra ele que sou uma amiga.
XXX -Só um minuto. -sai fechando a porta e depois de uns 5 minuto a porta se abre e de lá aparece Lorenzo de cueca
Lorenzo -oi Clara! Oque veio fazer aqui? -pergunta surpreso por me vê aqui
-vim lhe falar uma coisa muito importante.
Lorenzo -então fala -um nó se forma em minha garganta e um louca vontade de chora se forma em meus olhos -fala logo Clara você esta me fazendo ficar preocupado
-e-eu estou gra-grávida -ele deu uma gargalhada alta e me olhou.
Lorenzo -parabéns . achei que era alguma coisa mais séria.
-e isso não é?
Lorenzo -quem tem que me dizer isso é você e o pai da criança.
-você é o pai da criança -falo e o seu sorriso mucha
Lorenzo -não fala uma brincadeira dessa Clara.
Clara -quem disse que estou brincando?
Lorenzo -você vai tirar esse filho
Clara -não! Não vou não! Você esta louco?
Lorenzo -eu quero um teste de DNA.
Clara -você não quer acreditar né?
Lorenzo -eu lá vou saber quem é o pai?
Clara -eu não sou essas putas que você acostuma a pegar ta. Quer saber você nunca mais vai me vê e nem o meu filho -sai andando e corri para um ponto de táxi e entrei em um e pedi pra me levar para o aeroporto. Não quero me despedir de ninguém. Não quero chorar por ninguém. Não quero que fiquem com pena de mim. Não quero ninguém falando no meu ouvido que tudo vai ficar bem.
Vou criar do meu filho ou filha sozinha.
Vou para São Paulo e não vou falar pra ninguém.

Débora Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora