O coração de Imogen, apertada e intensa, dá uma freiada subit. Um quieto vento passa pelo galpão assoprando pedaços de ferrugem e atinge a pele de Imogen lhe-dando um arrepio aguda. Imogen olhou para trás, mantendo um olho na menina, e viu que Axel não estava do seu lado.
'Covard-' O pensamento foi interrompido por um brusco toque no ombro. Um arrepio relâmpago desce nas suas costas na mesma hora que ela instintivamente contorce o quadril em direção ao toque. O coração de Imogen aquietou quando percebeu que era Axel.
Batendo o sue calcanhar repetidamente no contra o chão de pura ansiedade, Axel abraçou Imogen. - Lá... Lá está o nosso combustível...
Imogen abria as boca, mas apenas choros saíam.
O vento passando por entre o galpão rodava a menina empendurada pelo tornozelos. Nas suas costas haviam manchas de sangue e atrás, na sua nuca, marcas de costura grotescas e desfiando. Algumas gotas desviaram do galão e cairam no chão ao redor do galão.
As costuras na nuca da menina pocaram e sua cabeça caiu em dentro do galão espalhando a gasolina por todo lado. Axel abraçou Imogen um pouco mais forte enquanto ela olhava para a cabeça da garota rolando na gasolina. Imogen encravou os seus dedos nas costas de Axel com os olhos fixados nos minimos detalhes da cabeça, estremecendo cada vez que a cabeça chegava um pouquinho mais perto deles.
Imogen soltou um choro apavorada batendo os pés contra o chão. - Axel... Me leve para casa agora! Agora agora agora!
Axel estava pronto, mais do que nunca, abandonar a expedição e ir embora. Mas algo ainda interessava a curiosidade infantil dele.
- Imogen... Ainda... Ainda tá dando para ouivr os choros...
Imogen parou os seus choros e percebeu que os choros realmente não pararam. O sangue da garota ainda aparentavam à estar gotejando do alto, mesmo com a cabeça dela no chão. A curiosidade mórbida de Imogen lhe-deu esforço para olhar para a cabeça um pouquinho mais.
Observando mais atentamente os choros, Imogen percebeu que não estavam vindos nem por um segundo da menina. Eles se repetiam, na mesma velocidade, no mesmo tom, mesma frequência. Com um subito coragem, Imogen consegue largar os braços de Axel, e aproximar da cabeça. Sentindo uma pressão imensa sobre o peito, como se algo terrível ia acontecer, Imogen cutucou a cabeça da menina. A cabeça era muito mais leve do que ela imaginava. Rodando para cima, ela viu uma etiqueta de 'Made in china' e apertou o punho dela. Com um pontapé a cabeça voou longe e Imogen soltou um grunhido.
Com olhos largos e duas mãos sobre a cabeça, Axel congelou e gritou Imogen.
Imogen resmungou e marchou até o corpo da menina. - O que? É uma boneca! - Disse Imogen arrancando a menina das correntes pelo tornozelo sem o menor esforço. - Algum psicopata pensou que seria uma brincadeirinha legal...
Confuso e aliviado, Axel, antes de mais nada, contou até dez de olhos fechados para ver se estava sonhando ou não. Axel andou até Imogen e agachou ao poço de gasolina. - Imogen...
- O que é? Seu medroso. - Respondeu Imogen num tom sarcástica.
- O sangue. É de verdade.
- T-talvez... É de algum animal... Têm muitas fazendas e roças por aqui... Alguem deve ter pegado de um boi ou de um porco ou de um galo... Impossível ser de gente...
Axel se manteve quieto e levantou procurando de onde vinha o som dos choros.
Enquanto Imogen cutucava o corpo da boneca Axel seguiu o som dos choros. Imogen cansou de ficar pertubando a boneca e logo saiu atrás de Axel.
Os passos de Axel pararam repentinamente. Imogen seguiu atrás e também parou, repentinamente. Apenas o som dos choros restava. Não havia mais correntes batendo. Não havia mais respirações pesados. Não havia mais assovios entediadas. Apenas o choro. O choro robôtico, e repetido, vindo do Boom-box. Imogen foi a primeira dos dois à aproximar do Boom-box. Com cada passo os seus pés ficavam mais pesados, mais resistentes ao aproximar, com mais vontade de virar para o outro lado e fugir. Mas Imogen persistiu. Os choros penetravam o seu ouvido até ela clicar no botão 'Ejeitar' do Boom-box. O Boom-box soltou um chiado e depois cuspiu um CD.
- Me... Me diz que isso é normal Imogen... Me diz agora... Isso não é norm-
- Cala boca Axel! Eu tou lendo o que têm no CD seu medroso! - Retaliou Imogen, fervendo de angústia e raiva.
Um lado do CD era preto, com uma fita adesiva branca por cima com 'Distração #2' escrito nele.
Imogen colocou o CD entre o dedos e a palma da mão e quebrou-a de raiva. Dando um longo suspiro Imogen olhou para trás. O seu coração parou novamente.
- Axel? Axeeeeel!? Cadê você s-seu medroso...?
O silêncio berrava. Um grito maníaco tombou Imogen até os seus pés. Um hálito macabro intupiu as suas cavidades nasais e provocou lágrimas. Mal conseguindo manter os olhos abertos, Imogen sentiu saliva no seu rosto no mesmo lado do ouvido que ficou quase surdo. Imogen se apoiou com uma mão e olhou para cima. Um pó cinza e branca entra nos olhos e nariz dela após escutar um assopro apressado. Imogen vomita ao sentir algo molhado tocar nos seus lábios. Uma pancada densa no seu quadril tomba ela até o chão novamente. Entre os gemidos inexpremíveis de dor, Imogen rola de costas e tenta abrir os olhos o máximo possível. Esperneando e chorando, Imogen vê o seus arredores apenas em verdes, azuis, vermelhos, e amarelos vibrantes. Imogen recebe mais um pancada na cintura, e depois outra na cabeça. Entre um gemido e outro, ela foi silenciada pelo eco da pancada na cabeça dela.
Um pedaço de ferro cai contra o chão, e o som da sua jaqueta contra o chão do galpão cobre o barulho de fôlegos pesados e uma risada sinistro.
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Saell Vertu :3
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Psico Sensível
Misteri / ThrillerPara uma garota imprudente e inconsequente e um garoto atrevido e audácioso, um simples rolê pelo shopping ou passeada pela parque de Houston Texas não é o suficiente para saciar a sede de aventura deles. Com correntes na cintura e um boom-box const...