Metamorfose

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Arranco a Rosa
E espeto meu dedo
Pequenas gotas de sangue se formam
E se espalham pelo meu corpo

Tudo se transforma
Em Um manto vermelho
E eu acabo me afogando
Em meu próprio Sangue

Meu corpo Transborda
Eu permaneço imóvel
Gritar Parecia Inútil
Lutar contra mim era em vão

Estou manchado
O sangue fervilha cada vez mais
Sinto o gosto da morte

Meu sangue era meu demônio
Que me dominava com Bravura
Ja não era mais eu
Ja não poderia ser considerado alguém.

Meu amor pela rosa
foi fatal
me transformei no meu próprio perigo
Afinal, Quem sou eu mesmo ?

Paradoxo Poético (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora