Vida P.2

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Sobre teu casulo vazio jogarão flores,
Flores que você sequer tenha tido o prazer de ter conhecido,
Algo meio sem sentido,
Comum
Banal.

Jogam flores aos mortos,
E ao vento jogam o velho tic-tac perdido
Um gozo abstrato,
resultado de uma vida patética.

O pânico te atiça,
Te corrói.
Mas sorria !
O céu ainda continua azul.

O espírito do amor te chama,
Mas corra,
Se não ele se transformará em um vulcão em fúria.
E acredite, você não ira querer estar presente quando ele
acordar.

O medo é a chama da vida,
é o faísca que te faz viver
É o desespero que bate, que te
lava os olhos.

É o nó que se desfaz.
É as cinzas que farão você ver
Que ou é agora
nesse instante de segundo, para se declarar a vida
ou a agonizante morte,
banhada de arrependimento por não ter à amado.

Paradoxo Poético (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora