Uma jovem e empregada doméstica se envolve com um médico cardioligista, depois que passa o período de empolgação a jovem é traída e humilhada. Depois que completa sua faculdade ela vai morar no exterior e volta ao Brasil o médico ainda tem as mesmas...
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Nunca pensei que me casaria em minha vida me sentia inferior por ser pobre, nordestina, doméstica e sem faculdade. Hoje eu sou formada e pós-graduada no exterior, tenho minha independência financeira, fiz muitos anos de terapia para viver melhor e aprender com os erros do passado e não repetir no futuro. Tenho medo que os ciúmes virem um monstro para me devorar depois e foco na minha liberdade e na do Rodrigo, ele está insistindo em casar, também descobri que queria muito com ele, só estava em negação por medo de me tornar aquela pessoa doente que aceitava ser traída e que mendigava atenção.
Ele me contou que também foi procurar ajuda e que tinha compulsão por sexo, naquela época em que eu vivia mandando fotos minhas nua para ele e fazendo sexo por telefone ou virtual com ele para suprir a minha carência e insegurança ele estava satisfazendo os desejos dele também, esses vícios nos destruíram, eu era muito inocente e não entendia porque a namorada dele aceitou e perdoou tão rápido a traição, na verdade o problema é que se não fosse eu seria qualquer outra mulher. Então eu era a empregadinha gostosa que ele comeu, a sociedade machista aceitou facilmente que uma mulher nova e cheia de curvas colocaria um médico a perder, me sentia muito vulgar, mas Rodrigo me esclareceu que comigo juntou a compulsão sexual com uma necessidade desconhecida de me proteger.
Na época que morei no Rio de Janeiro eu vi o Rodrigo em várias baladas, também via em congressos de saúde, ele largou tudo para trabalhar com um amigo, na verdade ele foi meu passado sempre presente como afirmada Dominic.
A cada evento com amigos em comum ele arrumava um pretexto para se aproximar me elogiar, dizer que eu estava bonita me perguntava sobre a minha vida profissional mas nunca perguntou nada da minha vida sentimental, só uma vez perguntou se eu ia casar ou já era casada quando eu afirmei que não ele sorriu e afirmou que eu iria me casar somente com ele.
Falta uma semana para o casamento, nossos amigos resolveram marcar uma balada na boate " Minha história" , a noite vai se chamar " nossa história" a área vip somente para nossos amigos e conhecidos, virão amigas minhas da França e da Alemanha, minhas amigas da terapia do grupo de apoio que participo, eu deixo meu depoimento de sofrimento e obsessão por amor sempre que solicitada, mas prefiro ouvir, porque na verdade o nome dos personagens mudam e a realidade sempre a mesma, uma relação doente onde uma pessoa ama e sufoca a outra com ciúmes, insegurança e falta de auto-estima e outra pessoa sufocada que não aguenta mais se relacionar com alguém doente.
A noite foi bem agradável até que minha futura sogra aprontou
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