Amor assassino

Capítulo 1

Eu realmente odeio essa escola, todo mundo é estranho e te julga facilmente, fazem coisas estranhas além de ter essa mania de cometer suicídio: QUAL O PROBLEMA DESSA GENTE?! Depois dizem que EU sou a estranha, mas com certeza, não tenho a grande mania de querer me jogar de um prédio ou algo do gênero.

Sou a S/N, vim do Brasil e praticamente fui FORÇADA a vim para a Coréia, porque meus pais, A-MA-VAM kpop e acabaram se conhecendo por causa dele, fofo, sim, mas acho que eles levaram o desejo de se mudar pra cá MUITO A SÉRIO.

Infelizmente, não tenho como se chamam de "amigos". Tenho aqueles que chamam de "conhecidos" onde só comentou qualquer assunto sem ser pessoal, mas só se me chamam, geralmente estou no banheiro ou em algum lugar sem olhares maldosos, porque sei que ninguém gosta de mim, não que eu saiba o porquê, nunca perguntei e nunca perguntarei, não quero me magoar.

Estava no intervalo, umas meninas que mais ou menos se comunicam comigo, me chamaram para conversar.

- Ei, garotas, vocês não ouviram falar dos rumores? - Uma das garotas comentou.

- Que rumores? - Outra perguntou.

A menina olha para os lados e cochicha: - Os rumores que há um assassino na escola!

Todas se chocam e eu também, mas não me surpreendi tanto quanto elas, já fazem coisas bem ruins aqui, o que é um assassino aqui nesse lugar? Isso mesmo, quase nada.

- E quem vocês acham que poderiam ser? - Eu perguntei.

- Acho que é aquele garoto do 2° ano, ele é bem misterioso, anda com ninguém e vive vagando por ai sem rumo, provavelmente deve ser... - Uma comenta.

Estranhei um pouco, porque está eram as coisas que EU geralmente faço e até agora não achei ninguém parecido comigo nessa escola.

De repente me toquei que estavam falando DE MIM quando todas concordaram e ficaram se olhando estranho, mal pude acreditar! Essa gente me faz de isolada, depois ficam ME chamando de algo que não sou!! Era só o que me faltava, ainda bem que havia já dado o sinal, o que significava que acabou o intervalo, porque se não eu daria uns tapas naquelas idiotas.

Aula de química, chata, quase querendo desejar que o mundo te engula, decidi ir ao banheiro, mas não um banheiro qualquer: um banheiro BEM LONGE apenas pra fugir um pouco daquele pesadelo explosivo.

Estava lá, eu indo para o banheiro mais distante das minha sala, subi as escadas do outro prédio e cheguei lá, fiz o que qualquer ser faria em um vaso sanitário e saí... Mas fui levemente surpreendida.. quando vi, havia um cadáver e um garoto mais velho segurando uma faca.

Por um tempo, fiquei em silêncio, achando que se eu não fizesse barulho, o assassino não me veria, mas há um detalhe: eu NÃO era invisível. Logo ele me avistou.

"Pronto, é o meu fim, pelo menos não terei que aturar mais aulas de química" - Já pensava, mas de repente, me veio uma pequena maluca ideia: agir naturalmente. Claro, que se eu fizer uma besteria tchau, tchau vida miserável.

O rapaz ficou me olhando e de repente se levantou e com uma cara nem um pouco simpática por sinal, ERA HORA, então simplesmente olhei pra cara de louco dele, dei os ombros, bem fria e bem na base do dane-se e fui descendo as escadas.

Pelo que eu sei, o cara deve ter ficado bem "What the Hell" e me agarrou pelo braço "Gzuis, misericórdia, tô morta!!" - Meu cérebro pensava.

- Ei, ei ei... - O maníaco falou - Aonde você pensa que vai..?

- Pro inferno que eu chamo de aula de química. - Falei isso, bem cara de pau.