~Julho de 2009
Havia se passado quarto mês após o acontecido.
Descobri que Gaby estava na cidade para visita a sua tia. E a cada dois fins de semanas ela vinha visitá-la e aproveitava para me visitar.
Durante esse tempo todo, nos aproximamos bastante. Todos os dias eram milhares de mensagens e ligações. Eu virei viciado nessa menina.
E aqui estou eu, mais uma vez na rodoviária, esperando ela descer do ônibus.
E não demorar muito para que ela desça, mostrando o seu melhor sorriso.
- Namorado - ela grita e todos olham.
- Namorada - falo e abro os braços para recebê-la.
- que saudades - ela falar ao me abraça.
Depois de mais abraços, ela resolve pegar a sua bagagem, e por incrível que pareça ela irá ficar na minha casa esse final de semana. Pois sua tia está fora da cidade.
Depois de fazermos o percurso até minha casa, e dela se instalar completamente. À chamo para fazer algo para comer.
- eu cozinho dessa vez? - ela falar.
Gaby se sentir em casa, na minha pequena cozinha. E eu que achei que ela era mimada e jamais voltaria nesse buraco. Mais ela me enganou totalmente.
Gaby tem apenas vinte e um anos, mais é uma mulher e tanto. Ela ainda morar com os pais. E teve uma vida bem complicada, no quesito relacionamento. Ela mim falou que quando tinha quinze anos, teve o seu primeiro amor, e esse era totalmente impossível, pois era um professor de matemática, ela falou que até trocou de colégio para esquecê- lo. E o último que foi o pior; pois passou quase dois anos, e então descobriu que ele era casado e mentia para se aproveitar dela. Gaby mim falou que sempre gostou de homens mais velho, então logo direi o meu da reta.
Que louca de vinte e um anos, se apaixonaria por um moleque de dezoito? Ainda mais a Gaby.
Resposta: nunca né.
Mais como a minha rezadeira dizia "Nunca é uma palavra pesada. Pois a vida é uma constante mudança."
Quem saber ela não esteja certa. Mas não quero misturar as coisas e perder a amizade dela. Apenas vou aproveitar.
- O que você está pensando em namorado?
A voz dela me fez sair dos meus devaneios.
- Algo louco - falei. - vou no comércio do seu Joaquim, vai querer algo?
Na verdade, só queria esquecer um pouco as sensações que ela me causa.
***
Depois do jantar, tentamos assistir a um filme. Mas a Gaby não parar de falar em um tal de Rafael.
Segundo ela, Rafael era amigo de seu pai. O homem tinha quase trinta e estava se insinuando para ela.
- Ai Chico o Rafael me convidou pra jantar... - ela continuou contando e eu me fiz de surdo. Era só o que me faltava, ficar dando opinião sobre o que ela deveria fazer.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Estou Contigo - [CONCLUÍDA]
Short StoryEle se chamar Felipe, mas todos insistem em chama-lo de Chico. Felipe tem apenas dezoito anos e já apreendeu muito sobre a vida, teve que superar muitas coisas, inclusive a morte da mãe. Mas apesar de tudo sempre foi um bom rapaz e foi esse seu lado...