Após sair do confessionário sigo o padre até a catedral, pedi que me arrumasse algumas roupas, e que em troca eu daria o vestido e o salto para um leilão beneficente que ele fazia em comemoração a são Vincente pallotti.
Ainda temo em andar pelas ruas dá Itália, não estou sendo procurada pela lei, mas sim por algo pior que isso..
Matar um mafioso tem lá suas vantagens, mas também não há paz.
Do mesmo jeito que vinguei a morte de meu pai, a família Valentini também vingará a morte de Lorenzo, ao sair dá catedral caminho pelas áreas de plantio afastadas dá cidade.
Preciso de um lugar para ficar, está um tempo nublado e frio não irá demorar para começar a chover...Ando por algumas horas até chegar em umas casinhas próximos a plantações de uva, está começando uma tempestade, corro em meio as poças de lama, paro no meio do caminho cansada de correr da tempestade, imagino por um segundo ' E se eu ainda estivesse lá.
Ainda sinto que falta algo, não é pelo fato de eu estar no meio do nada em um país que não conheço e ainda sozinha, mas eu não sentia isso em Nova York estou na mesma situação mas agora sinto um pedaço faltando.
E que pedaço é esse?
Estou esgotada me escondo em um pequeno ponto na beira de estrada de terra, ouço o som das gotas dá chuva se debatendo nas folhas de amoras.
Passam alguns carro se quer param, ainda me jogam lama.
Me encolho na tentativa de amenizar o frio, minha roupa está encharcada, minhas mãos chega a estar toda enrugada e branca por causa da temperatura do meu corpo e umido por causa da água da chuva.
Sinto minha barriga apertar por causa da fome, mais um motivo para poder me abrigar.
Após a tempestade passar entro em um pequeno plantio de uvas colho alguns cachos e ao atravessar a rua um carro acaba me derrubando.
Acordo em um pequeno quartinho cercado de quadros de família e muitas bonecas, há uma senhora sentada a beira da cama mornando uma toalha e colocando em minha testa._ Onde estou? Quem é a senhora?
_ Calma não se preucupe, você está com fome? Ou é uma ladra de uvas sem vergonha?
_ Não, eu não quis, eu me perdi estava com muita fome então.
Alguém me atropelou_ Tudo bem eu entendi, agora descanse, se não fosse esse moço que te atropelou te pegasse você morreria de hipotermia.
_ Ah obrigado, por me ajudar!
_ Tem alguém que eu deva informar?
_ Se tiver um telefone ou um celular, eu posso ligar para meus pais.
_ Aqui não pega sinal,
E ainda não tenho telefone, posso fazer algo mais?_ Ah não obrigado não quero te dar trabalho.
_ O trabalho já me deu querida, agora fique aqui trarei uma sopa para você.
A senhora se retira me deixando sozinha.
Então ao me levantar para tentar ir para outro lugar vejo que estou sem minhas roupas, completamente sem roupas.
Então volto para cama esperando que a senhora volte, não demora muito e ela aparece com uma bandeja com café um prato de sopa e algumas torradas, ao terminar me aqueço debaixo do cobertor a acabo dormindo..
Ao me levantar pela manhã pego minhas roupas e saiu para fora dá casa, a senhora está no gramado pendurando roupas e sacos de estopa, ao me aproximar ela pergunta meu nome, penso duas vezes antes de dar meu verdadeiro nome._ Eu me chamo Isabella
_ Isabella mas que nome lindo.
Eu me chamo Eleonora Berrini somos da família Berrini conhece?_ Não senhora.
_ Somos umas das maiores produtoras de vinho aqui dá Itália, temos restaurantes adegas em outros países.
_ Ual, mas nem parece por que a senhora é tão simples, e tem esses negócios todos..
_ E você uma moça tão bonita saudável que até parece uma modelo andar jogada porai.
_ A senhora venceu.
_ Que bom que venci, porque sabe que eu quero saber de você até os últimos detalhes, não te deixarei ficar não posso.
_ Bom então sou Isabella, e tenho 23 anos sou americana, vim aqui para Itália pra ser...
_ Para ser? Que isso engasgou menina vamos gospe essas palavras.
_ Vim para estudar...
Então engasgo mais uma vez e dona Leonora me encara com um olhar duvidoso.
_ Vim fazer estudo bíblico, irei ser coroinha na catedral.
_ Coroinha? Você não quis dizer acólitos?
_ É quis dizer isso..
Aliás o dia de são Vicente pallotti está aí né..Digo já meio tensa com o olhar intimidador de dona Eleonora, então ao terminar de estender as roupas ela estica as mãos entregando a mim uma cesta vazia...
_ Já fiz muito por você, sou idosa e não tenho obrigação de ficar paparicando desconhecido, agora vá lá no parreiral e colha pelo menos uns 20 kls de uvas para mim, e vá logo, o caminhão já está vindo buscar o suco.
Dou de costas se retirando indo em direção ao plantio de uvas ou ao ''Parreiral' como ela disse.
Ao chegar vejo vários camponeses, também colhendo uvas.
Então começo a colher algumas uvas, até uma senhora chegar e educadamente me comprimenta._ Minha queria se está colhendo uvas para Eleonora está colhendo errado, não sãos as uvas verdes, são as mais roxinhas, fazemos apenas o tradicional vinho tinto.
_ Ah obrigado, mas eu nem sei qual uva pegar, ela me deu uma cesta e me fez vir aqui colher.
Docemente a senhora ri
_ Não a culpe, Eleonora é assim mesmo, ela vive sozinha aqui assim como eu temos uma família bem complicada.
_ Entendo essa parte de família complicada..
_ Os filhos de Eleonora são grandes fabricantes de armas e então ela tem que viver isolada longe dos negócios, eles não fazem por mal, estão apenas preservando sua família mantendo Eleonora longe de tudo isso.
_ Ual, parece mesmo ser complicado..
_ E você de onde é?
Nuca te vi por aqui._ Sou americana, me chamo Isabella.
_ Ah muito bem, você é linda Isabella, eu sou Gertrudes vizinha de Eleonora a ajudo aqui no perreiral, somos uma vizinhança bem calma e muito amigável.
_ É eu gostei, mas terei logo de ir embora, estou ocupando o quarto de alguma parente dá Eleonora e ela me causa arrepios.
Risos
_ Mas se quiser eu posso te oferecer um quarto por um tempo, eu sou dona da melhor pensão de montebelluna.
_ É sério? Eu não quero encomodar ninguém, e aliás eu não não tenho dinheiro
_ Não irá, e enquanto a isso não se preucupe, meu neto me ajuda com as despesas.
_ Seu neto? Ele mora com a senhora?
_ Não, ele mora longe daqui, vem.as vezes me visitar mas nada que se preucupe..
_ Tudo bem eu aceito.
_ Agora deixe eu te ajudar com esta cesta aí então iremos para minha casa, prepararei um almoço pra gente...
VOCÊ ESTÁ LENDO
A filha da mafia
FantasyEmma Blanche, 18 anos irmã mais velha de três irmãos. A primeira a recusar o negócio da família e a primeira a ser conscedida a chefe da máfia russa.