Emma

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Acordo com um prato diferente, com certeza dá culinária mexicana, havia também algumas garrafas de água e tortillas, eu não sou muito fã de comida mexicana, tanto que já viajei para vários lugares e nunca tive vontade alguma de conhecer o México.
Após me alimentar tomei muita água por causa das comidas apimentadas, então me deitei e comecei a olhar em volta, pelos cantos da falsa parede havia um luz na abertura, esperarei prestarei bem atenção pode haver câmeras ou alguém me vigiando.
Então me deito me encolhendo, aquela comida mexicana me fez um mal danado, me levanto e corro batendo na porta desesperadamente, meu estômago dói, uma dor inexplicável, ouço por traz de mim quando um homem me segura por traz apertando o meu estômago e me fazendo soltar tudo aquilo que comi.
Aquela sensação foi horrível, mas não estou com aquela porcaria de comida no meu estômago, a dor foi amenizada mas ainda sinto, o homem é o mesmo que tentou outras coisas comigo mais cedo, e dessa vez não foi diferente, ele continuou atrás de mim só que dessa vez ele rasgou toda a minha regata, suas mãos nojentas passeiam pelo meu corpo, esse cretino abusa de mim sem pudor, luto contra ele, mas de nada adianta, ele grande e segura os meus braços com uma só mão, então grito por socorro,
Ele apenas ri sarcástico, então ouço quando alguém entra e o pede para me largar.

_ Largue-a

Assim ele faz..

_ Procure um restaurante que sirva a tradicional comida americana, e a sirva.
AGOOOORA seu imprestável..

O homem apenas obedece,e se retira.

_ O que houve? Porque vomitou a comida que lhe demos? Hammm? Não está bom para você princesinha?
Saiba que se não comer morrerá lentamente de fome, eu pretendo te manter viva, mas passando fome não dá, meus clientes não gostam de escravas magras...

Ele se retira e no meio do caminho para, me olha e me acerta um tapa.
Caída no chão ele joga um laço borboleta em mim, é semelhante aos que Lorenzo usava.
Então pego o laço e fecho em minha mão, o homem que está me torturando sabia que eu estava com Lorenzo e com certeza sabe que foi eu que o matei...
Me levanto e me deito no pedaço de papelão que tenho como cama, começo a lembrar das vezes que Morgam e eu brincávamos na pista de mini card em casa, das tardes frias de frente a lareira e a falta de amor de meu pai.
Eu era inocente, inocente para saber que nós éramos felizes com o dinheiro do crime, e olha agora, aonde a vida de criminosa me levou.
Estou machucada, com fome, sem poder pedir ajuda, Morgam deve estar achando que ainda estou em montebelluna, e se eu demorar muito é bem provável que ele vá atrás de mim na Itália.

_ Aqui está princesa, sua comida americana, coma tudo, seus futuros donos querem uma escrava forte, não somos fábricas de Barbie!

_ Não sou americana, e não tenho ninguém, jamais vou ser de alguém...

_ haha, bela piada piranha, agora COOOOMA, levarei você com as outras.

Então recuso, e ele praticamente me obriga a comer, ele segura em meus cabelos e enfia a comida em minha boca usando as próprias mãos.
Como em meio a ânsia de vomito,
Esses filhos da mãe irão pagar.
Após comer fui arrastada pelos cabelos até outro cativeiro, neles haviam outras meninas da minha idade, todas se encolhiam quando ele entrava, ao entrar ele me joga entre as outras e as outras me abraçam como forma de apoio!!
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Os dias aqui estão cada vez mais difíceis, haviam 15 meninas e agora restam apenas 6 delas, claro contando comigo, Skyler, Bené, Cecília, e as irmãs Michelle e Millana.
Skyler me disse que as mulheres eram levadas aos poucos para as Arábias e que lá eram escravas dos homens mais poderosos de lá.
Hoje já faz quase dois meses que somos tratadas como lixo, e sendo usadas por aquele imbecil, bom pelo menos comigo ele nunca conseguiu, nem comigo e nem com Michelle e Millana, as duas lutam muito bem, não faço ideia de como conseguiram traze las para cá.
Michelle e eu já vem um tempo planejando de sair daqui, hoje iremos executar esse plano, Michelle e sua irmã são filhas de grandes criminosos mexicanos, ela disse que depois de fugir ela irá destruir estes homens e este lugar todo, libertar as meninas e mandar cada um para a casa delas, Skyler é russa também, então prometi que quando sairmos irei ajudar a voltar para casa.
Antes de executarmos o plano iremos nos alimentar, o deserto em que estamos é gigantesco, precisaremos de força e de muita água
Após almoçar eu corri em direção ao banheiro passados quase dois meses eu ainda odeio comidas mexicanas, mas está melhorando com o tempo.

A filha da mafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora