A Crente e o Ateu

Meu irmão já não é o mesmo

Vinicius

Eu não sei o que fazer. Apenas fico pensando em como vou sair daqui. Aonde estou. Quem poderá me ajudar agora.
Peço à Deus para que me dê forças e me levanto do chão. Logo mais a frente, vejo uma lanchonete. Olho para os lados, e estou em uma estrada. A única saída que vejo, é pedir ajuda nessa lanchonete.
Enquanto caminhava para chegar até lá, se eu podia chamar aquilo de caminhada porque estava mancando mto, já vou pensando em onde ele poderia ter me deixado. Devia ter um propósito com isso, ou não.
Entro na lanchonete, olho para todos os lados a procura de alguém para me atender, mas só vejo algumas coisas para comprar.
Com essa situação, decido gritar por alguém, só tenho essa opção.
-OLÁ!? TEM ALGUÉM AÍ!? PRECISO DE AJUDA!!
Continuo gritando, até uma moça sair de dentro de uma porta, que me parecia ser a porta da cozinha.
-Olá -Diz ela com cara de "estava muito bem sem nenhuma pessoa aqui".
-Oi, eu preciso de informações. -Ela respira fundo- Qual o nome desse lugar? Onde estamos?
-Não sei te dizer -Diz ela saindo de perto.
-Não! Por favor! Tenha boa vontade!
Ela olha para trás, bufa, e pega um mapa para mim em uma de suas prateleiras.
-Olha só, neste ponto vermelho -no centro do mapa- é onde nós estamos. Se chama Vila Branca. Neste ponto azul -do outro lado da folha- é da onde você veio. -Ela termina de falar e vai saindo novamente.
-Espera, como você sabe que eu sou da cidade? -Digo, franzindo a testa.
-Apenas palpite. -Ela olha mais uma vez para mim e vai embora.
Daqui em diante, é por minha conta.

Saio da lanchonete e procuro algo ou alguém a me ajudar a me levar pra casa. Apenas o que encontro, por incrível que pareça, é um orelhão.
Vejo no meu bolso se tenho algum dinheiro, mas só encontro papéis de bala. O jeito é ir andando mesmo.
Decido olhar mais uma vez o mapa que aquela moça esquisita me deu.
Tento encontrar onde está dizendo quantos km são daqui até em casa.
Olho por todos os lados do mapa, e em uma legenda escondida, está escrito que são 30 km. Jurava que era mais, mas sendo essa distância, fica melhor para eu ir andando.

Já estou na metade do caminho. Não consigo me localizar em lugar algum. Por mais que eu já tenha tido alguma experiência parecida antes, de estar perdido, não me lembro como se faz mais.
Vou andando e procurando alguma placa de rua ou algo assim.

Depois de mais ou menos, pelos meus cálculos mal feitos, 3 horas, encontro uma placa dizendo : "Bem - vindo à Londres! Esperamos que se divirta!"
Graças a Deus! Finalmente! Achei que nunca mais chegaria em casa!
Vou andando pelas ruas em busca da minha casa. Ando, ando e ando mais um pouco e nada.
Pronto, estou perdido em minha própria cidade. Procuro nome de ruas, lugares que me lembro e...pá! Minha casa. Ando até a porta e toco a campainha. Ouço choros e gritos de dentro de casa, mas acho que não é minha culpa, né?
-FILHO!!! ONDE VOCÊ ESTAVA?! -Diz minha mãe adotiva, depois de abrir a porta e me dado um abraço que achei que ia morrer sufocado.
-Oi mãe, agora eu estou morrendo sufocado. -Digo, tentando tirar ela do abraço.
-Me desculpa, mas estava muito preocupada! O que aconteceu?
-Mãe, agora estou muito cansado e nervoso, posso descansar um pouco e depois te falo tudo? -Digo um pouco exaltado.
-Tá tá -Diz ela entrando brava.
Tenho apenas uma coisa a tirar disso tudo: Meu irmão já não é o mesmo.

Oi genteee!!! Voltei depois de muito tempo! Hahaha. Agora, espero continuar e terminar o livro. Agradeço muito o apoio de todos ao livro e por não terem desistido! Não sei quando sai o próximo capítulo, mas irá sair em breve! Um beijo a todos vocês! ❤
Obs: quem tiver dicas para me dar em relação ao livro ou perceber que alguma informação está errada, me mande uma msg,viu? Só lembrando que os nomes dos lugares são totalmente fictícios, ok? Nem sei se existe "Vila Branca" hahahah.