Capítulo 3

37 4 4
                                    

Violet encarava o lindo homem à sua frente enquanto vários pensamentos maliciosos percorriam sua mente. Oh, como queria ser penetrada por ele.

— Sona pode me dar licença? – pediu Violet ficando a sós com o rapaz.

— Me solte!! Sua louca!! – olhando-o atentamente Violet o ignorou.

— Qual o seu nome?

— Vadia!! – disse cuspindo na cara dela.

Os olhos de Violet ficaram vermelhos e o medo tomou conta do homem. Sem dizer uma palavra ela puxou-o para perto e o mordeu sugando um pouco do seu sangue.

— Agora seja um bom cãozinho e me diga seu nome.

Ele agora estava sobre o poder da vampira, os vampiros tinham essa habilidade, quando mordiam alguém a pessoa ficava totalmente submissa a ela, como se a amasse, ou como se ela fosse o seu mundo. Claro isso funcionava apenas com humanos de mente fraca.

— Luca.

— Luca, você é lindo, sabia? – falou descendo as mãos pelo tórax dele. — E quero que me foda todinha – disse passando a mão por cima de seu membro.

Luca a olhou cheio de desejo.

Ela o soltou de suas algemas. Nem precisou pedir e o homem já estava beijando-a. O desejo carnal que ele sentia por ela era inexplicável, era como se estivesse anos sem fazer sexo e ela estivesse ali nua pedindo para fodê-la; bom, pelo menos parte disso era verdade.

Ele logo se livrou do vestido dela, jogou-a no sofá e foi tirando suas botas. Retirou suas meias quase as rasgando, mas ela o deteve dando-lhe um tapa na cara. Sim, ela era meio sadomasoquista.

— Com cuidado, não quero que rasgue minhas roupas – disse acariciando o rosto vermelho dele.

Luca não pareceu se importar, aquele tapa havia o excitado mais ainda, mas para não contrariar sua mestra retirou as meias calmamente com os dentes, fazendo aquilo tudo parecer mais sexy do que já estava.

— Bom cãozinho – falou puxando-o pelos cabelos.

Ele estava sedento, precisava estar dentro dela.

Logo a lingerie dela estava no chão junto com qualquer peça de roupa que ainda sobrara em seu corpo. Os olhos de Luca ficavam cada vez mais vermelhos perante o seu desejo. Oh, como a queria!

Ele já estava se encaminhando para a entrada dela e já quase entrando, pretendendo chegar ao mais fundo possível, quando ela o empurrou fazendo-o cair no chão.

— Ainda não, my dog!

Violet subiu em Luca e ficou a esfregar sua intimidade em seu membro. Ele sentia como se fosse chegar ao orgasmo ali mesmo.

— Você quer isso? – perguntou colocando a cabecinha de seu membro na entrada dela.

Ele ergueu os quadris para entrar fundo nela, porém a mesma se levantou não permitindo, com as mãos em seu peito ela o forçou a se deitar novamente. Violet colocava o membro de Luca em sua entrada e não o permitindo entrar, quase fazendo-o perder a sanidade. Repetia esse ato vendo a loucura subir em seus olhos ou ela já estaria perdida há tempos?...

— Peça! – ordenou se esfregando nele. — Peça! Diga o que quer!

— Eu quero te foder! Estar dentro de você! – ele tentava fazê-la deitar, mas obviamente, ela era mais forte.

Luca era apenas um humano sob seu controle.

Violet uma vampira extremamente forte e sedutora.

— Por favor! Deixe-me te foder todinha!! – pediu ele suplicando.

Ela gargalhou. Adorava isso. Amava quando suplicavam para tê-la, aquilo aumentava mais ainda sua excitação. Gostava de levá-los a loucura, perdendo toda a sua dignidade ao implorar por ela.

— Agora sim! – disse descendo devagarzinho sobre o seu membro, o fazendo sentir um tremendo tesão. Violet sorriu ao ver sua cara de prazer.

Começou a cavalgar por cima dele. Luca segurava fortemente em sua cintura a fazendo ir mais rápido.

A morena rebolava e pulava em cima de seu membro, ela gemia, mas não alto como as vadias dos bordéis, mas como uma mulher séria e sexy que era. Cavalgando fortemente ela ia levando-o ao clímax enquanto tentava chegar ao seu prazer máximo. O ritmo foi ficando mais forte, até que ela os levou ao orgasmo. Mas ela queria mais! Aquilo não era o suficiente para satisfazê-la.

Violet se levantou e se pôs de quatro. Luca nem esperou ela falar nada e já foi enfiando seu membro em sua entrada toda ensopada.

— Gostosa! – disse dando um tapa em sua bunda que ficara vermelha.

Ela não reclamara, gostava de tapas, mas apenas nestes momentos, porque se fosse em qualquer outro ela já o teria matado.

Adorava aquela posição, era quando sentia o máximo de prazer possível.

Viciada, isso era o que ela era. Uma viciada em sexo, que adorava fazer em todas as posições e vezes possíveis, e com quem escolhesse.

— Mais forte! – ordenou ao rapaz que ia cada vez mais fundo e forte dentro dela.

Após um tempo fodendo-a rapidamente, Luca alcança seu estimado orgasmo.

Ele cai ao lado dela, completamente cansado, mas ela ainda precisava de algo para conseguir seu precioso gozo: sangue! Violet puxa o rapaz rapidamente mordendo o seu pescoço e sugando seu sangue, sua essência, sua vida.

Aos poucos a pele de Luca vai ficando pálida e dura, sua boca vai sumindo dando lugar aos riscos vermelhos, depois seu olho direito, e por fim, o esquerdo.

Violet o largou e ali estava mais um boneco de porcelana.

— Sona! – chamou sua serva. A mesma veio lhe trazendo um roupão preto e entregando à sua mestra que logo o vestiu. — Já sabe o que fazer.

A morena se encaminhou para o banheiro onde tomou um refrescante banho na água quente.

Talvez este banho fosse melhor se tivesse alguém comigo.... Pensou ela maliciosamente.

Rubrum Luna... – disse ela, pronunciando e dando um sorrisinho de canto. — Mal posso esperar.

***

Faltava uma semana para o festival, mas Centralia já estava sendo enfeitada. A cidade já possuía como características marcantes suas casas sombrias feitas de madeira, estátuas de gárgulas por todos os lados e uma velha igreja construída no centro da cidade; com o festival ocorrendo em volta dela e com as várias casas ganhando abóboras, fantasmas e até mesmo Dráculas, essa característica só se tornava ainda mais evidente.

Já era noite e as várias pessoas ainda enfeitavam suas casas, tudo tinha que estar perfeito para o grande festival. No meio daquelas ruas escuras estava um homem de cabelos negros envolto em uma capa.

Um sorriso de canto se formou em seu rosto.

— Está chegando... – ele se vira fazendo sua capa girar. — Tenho de informar ao mestre.


Porcelana - Rubrum LunaOnde histórias criam vida. Descubra agora