Inesperado Amor

Conhecendo os sogros

Depois do incidente ocorrido com Enzo, Saya decidiu aceitar seu pedido, mais antes teria de convencer seus pais que iria ficar noiva, pois eles nunca tinham visto ela com nenhum namorado, após tomar a decisão, Enzo e Saya combinaram uma forma de como fazer para falar com pais dela.

Enzo achou melhor esperar até se recuperar dos ferimentos sofrido durante a confusão que tinha se metido, por enquanto Saya tentaria preparar o terreno até chegar o dia de apresentar-lo.

Os dias que Enzo precisou para se recuperar, finalmente havia passado, então ele combinou de encontrar Saya para irem falar com os pais, passou em seu escritório e seguiram rumo a sua casa, era uma tarde de sábado, chegando lá, foram recebidos por Elena, seu pai Sérgio se encontrava no trabalho, apesar de ser um sábado ele estava trabalhando. Eles adentraram dentro de casa, logo, Elena se apresentou e começou a fazer perguntas.

- Olá. Falou. Você deve ser o namorado que minha filha nunca mencionou.
Enzo sentiu-se envergonhado, respirou um pouco e respondeu.
- Sim, Senhora. Falou. - Eu me chamo Enzo! Disse ele.
Elena ficou pensativa, buscando na memória de onde tinha ouvido esse nome, foi quando lembrou do amigo que Saya teve anos atrás.
  — Engraçado, falou ela.  —  Saya teve um amigo com esse nome anos atrás. Falou encarando os dois.
Enzo e Saya olharam um pouco, não conseguiam esconder a vontade que estavam de rir, mais quando viram o olhar de Elena, começaram a falar.
  — Sou eu mesmo dona Elena. — já faz muito tempo é bom poder rever-lá. Falou.
Elena ficou preocupada, mais ao mesmo tempo aliviada em saber quem ele era, por que assim podia ficar tranquila em relação ao problema de Saya, pois Enzo saberia como cuidar dela, mais não podia esquecer que anos atrás os pais dele não queria que fossem amigos.

  —Então. Continuou Elena. Seus pais concordaram com a relação de vocês? Perguntou.
Por um breve momento, eles ficaram em silêncio, tinham esquecido esse detalhe, Enzo havia ficado sem palavras, não sabia o que falar, mas Saya cuidou de ajeitar as coisas.

  —Não precisa ficar preocupada mãe. Disse ela. Já não somos mais crianças, meus sogros respeitam a decisão que tomamos.
Falando dessa maneira, Saya se sentia mau por estar mentindo para sua mãe, nunca tinha mentido antes para ela. Mais sabia que seria dessa forma, a partir do momento que resolveu ajudar Enzo. Ela se sentia em dívida com ele, por ele a ter ajudado quando eram crianças, e essa era uma oportunidade de retribuir o que ele tinha feito.
Quando Saya disse aquilo, Elena se tranquilizou um pouco mais. Mais tarde chegou Sérgio, pai de Saya. Ele estava chegando do trabalho, ele cumprimentou a todos e pediu licença para poder tomar banho, antes de sentar e conversar com eles, Elena o acompanhou até o quarto para ajudar, preparou sua roupa, e ajudando a abotoar a camisa começou a falar sobre o noivo de Saya, contando para seu esposo de quem se tratava, Sérgio ficou tão surpreso quanto ela tinha ficado, pensando como era possível que depois de todos esses anos eles voltaram a se encontrar. Apesar do que aconteceu antes ele gostava muito de Enzo, principalmente porque ele não teve culpa do que seus pais fizeram, sempre o considerou um bom menino.

Sérgio era do tipo de pessoa que acreditava que tudo que acontecia era por um propósito, que tudo que as pessoas passavam era o destino, encarregando de botar as coisas no lugar, ele terminou o banho e caminhou de volta a sala, sentou e começou a falar com os dois.

  —Vou começar com a pergunta mais fácil. Disse ele. Então quer dizer que querem casar?
Enzo não conseguia encara-lo, estava muito nervoso e sem graça por estar inventando essa mentira, pois os pais de Saya sempre o considerou como um filho, mesmo depois de seus pais não querer que Saya fosse sua amiga, e ficou impactado com sua pergunta, Saya percebendo sua reação segurou sua mão, olhando sério para que ele respondesse. Enzo tomou coragem e falou;

— Sim, seu Sérgio a gente vai casar, — por isso vim aqui para pedir sua permissão.

Sérgio o encarou por segundo, e continuou a falar.  — Quer dizer que seus pais também já concordaram com esse casamento? Perguntou.